247 - O governo brasileiro segue em tratativas com a Casa Branca para viabilizar um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As conversas, iniciadas desde a Assembleia Geral da ONU, buscam superar divergências de agenda e de formato para que a reunião aconteça ainda em outubro.
Segundo informações da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/clarissa-oliveira/politica/lula-faz-questao-que-encontro-com-trump-seja-na-casa-branca-dizem-fontes/">CNN Brasil</a>, Lula teria exigido que o encontro ocorra na Casa Branca. O presidente brasileiro avalia que a reunião precisa ter caráter institucional e refletir a importância da retomada do diálogo entre os dois países.
Pessoas próximas relataram que Lula rejeitou a possibilidade de se encontrar com Trump em locais alternativos, como em Mar-a-Lago, resort do americano na Flórida. Por outro lado, o governo americano rejeitou uma reunião por telefone.
Interlocutores de Lula afirmaram que o presidente não aceita dar ao encontro um tom de reunião particular. Não se trata de uma conversa de amigos para “um ir na casa do outro”, teria afirmado Lula, segundo relato de um aliado. A ironia em relação à ideia de um encontro em Mar-a-Lago reforçou a mensagem de que a reunião precisa seguir o protocolo diplomático adequado a chefes de Estado.
Além de um possível encontro na Casa Branca, o Itamaraty também avalia encontros na Malásia ou na Itália, países que constam na agenda de viagens de ambos os líderes.
<h2>Itamaraty em ação</h2>
Enquanto a definição não avança, diplomatas do Itamaraty e a assessoria de assuntos internacionais da Presidência seguem em contato com representantes do governo americano. Apesar da ansiedade que a demora causa entre integrantes da equipe brasileira, aliados de Lula afirmam que a orientação do presidente é não ter pressa. A prioridade, ressaltam, é garantir que a conversa ocorra em um ambiente oficial, capaz de simbolizar a relevância da relação bilateral.
<h2>Expectativas para a agenda</h2>
O encontro, caso seja confirmado, deve abrir um novo canal de diálogo entre Brasil e Estados Unidos, interrompido desde a posse de Trump. A expectativa é que questões econômicas estejam no centro da pauta, incluindo a negociação de exceções ao tarifaço imposto por Washington contra produtos brasileiros.

Otávio Rosso

Lula e Donald Trump - 23 de setembro de 2025

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Mundo

Brasil e EUA negociam encontro Lula-Trump em outubro

MOSCOU/PARIS (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, teve um telefonema "substancial" com o presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o conflito Irã-Israel e a Ucrânia, disse o Kremlin nesta terça-feira, a primeira conversa desse tipo entre os dois líderes desde setembro de 2022.
Em Paris, o gabinete de Macron disse que a ligação durou duas horas e que o líder francês pediu um cessar-fogo na Ucrânia e o início de negociações para encerrar o conflito.
De acordo com o serviço de imprensa do Kremlin, <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Putin+">Putin </a>disse que era necessário respeitar o direito do Irã ao desenvolvimento pacífico da energia nuclear, bem como o cumprimento contínuo de suas obrigações nos termos do tratado de não proliferação nuclear.
O gabinete do presidente francês disse que Macron também enfatizou a necessidade de o Irã cooperar totalmente com a Agência Internacional de Energia Atômica.
O Parlamento do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Ir%C3%A3+">Irã </a>aprovou um projeto de lei no mês passado para suspender a cooperação com a AIEA, o órgão de vigilância nuclear da ONU, depois que Israel e os Estados Unidos bombardearam as instalações nucleares do Irã, com o objetivo de impedir que Teerã conseguisse uma arma nuclear. O Irã negou que esteja buscando uma arma nuclear.
<a href="https://www.brasil247.com/search?term=Macron">Macron </a>"expressou sua determinação em buscar uma solução diplomática que levaria a uma resolução duradoura e rigorosa da questão nuclear, a questão dos mísseis do Irã e seu papel na região", disse seu gabinete, acrescentando que os dois líderes decidiram coordenar seus esforços.
França e Rússia são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
<h3>"NOVAS REALIDADES TERRITORIAIS"</h3>
Sobre a Ucrânia, Putin reiterou sua posição a Macron de que a guerra era "uma consequência direta da política do Ocidente", que, segundo ele, havia "ignorado os interesses de segurança da Rússia" nos últimos anos.
Qualquer possível acordo de paz entre a Rússia e a <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Ucr%C3%A2nia">Ucrânia </a>deve ter um "caráter abrangente e de longo prazo" e ser baseado em "novas realidades territoriais", disse Putin, segundo o Kremlin.
Putin disse anteriormente que a Ucrânia deve aceitar a anexação russa de partes de seu território como parte de qualquer acordo de paz.
Macron tem afirmado que a Ucrânia deve decidir sozinha se aceita ou não as concessões territoriais.
Durante a ligação de terça-feira, o gabinete de Macron disse que "o presidente enfatizou o apoio inabalável da França à soberania e à integridade territorial da Ucrânia".
Macron e Putin pretendem continuar suas discussões sobre a Ucrânia e o Irã, disse o gabinete do presidente francês.
Macron e Putin tiveram discussões regulares por volta do início da invasão da Ucrânia pela Rússia, com Macron visitando Putin na Rússia em fevereiro de 2022, mas o diálogo acabou estagnando.
(Reportagem da Reuters em Moscou e de Michel Rose, Benoit Van Overstraten e Dominique Vidalon em Paris)

Luis Mauro Filho

Macron e Putin têm teleconferência em 2020
26/06/2020
Michel Euler/Pool via REUTERS

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Putin e Macron discutem Irã e Ucrânia na primeira ligação telefônica em quase três anos

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não deve realizar uma reunião bilateral com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a cúpula do G7, marcada para a próxima semana no Canadá. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/gustavo-uribe/politica/para-brasil-reuniao-bilateral-entre-trump-e-lula-no-g7-e-improvavel/">CNN Brasil</a>.
Tanto Trump quanto Lula participarão das reuniões gerais do encontro, que reúne as principais economias do mundo. No entanto, segundo assessores brasileiros, a possibilidade de uma conversa reservada entre os dois presidentes é considerada remota. Isso porque o G7 costuma ser um evento de curta duração, e Trump já teria compromissos bilaterais previstos com líderes que integram permanentemente o grupo.
O Brasil participará da cúpula como país convidado. Até o momento, Lula tem apenas uma reunião bilateral agendada, com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney.
Outro pedido de encontro partiu do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que solicitou uma reunião privada com Lula. A solicitação ainda não foi respondida pelo governo brasileiro.
O G7 é formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. Entre os temas centrais do encontro deste ano está a guerra entre Rússia e Ucrânia, além de questões ligadas à política tarifária.

Reunião entre Lula e Trump no G7 é improvável, dizem assessores brasileiros

247 - Em discurso transmitido por videoconferência nesta quarta-feira (23), durante a Reunião de Líderes sobre Clima e Transição Justa, o presidente da China, Xi Jinping, assegurou que o país manterá seu ritmo nas ações contra as mudanças climáticas, independentemente das transformações políticas globais. A informação foi divulgada pela agência estatal Xinhua.​
“Seja qual for a mudança no mundo, a China não desacelerará suas ações climáticas, não reduzirá seu apoio à cooperação internacional e não cessará seus esforços para construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, afirmou Xi.​
O líder chinês também anunciou que a China apresentará suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para 2035 antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em novembro, em Belém, no Brasil.​
Xi destacou que o país construiu “o maior e mais rápido sistema de energia renovável do mundo”, além de possuir “a maior e mais completa cadeia industrial de novas energias”. Ele ressaltou ainda que a China lidera globalmente em velocidade e escala de reflorestamento, contribuindo com um quarto da área de reflorestamento adicionada no mundo.​
A ausência dos Estados Unidos no evento foi notável, com o país optando por enviar um representante de nível inferior a uma reunião separada sobre energia em Londres. Enquanto isso, líderes presentes na cúpula concordaram em apresentar seus planos nacionais de redução de emissões de gases de efeito estufa até setembro, antes da COP30, e se comprometeram a desenvolver um roteiro para fornecer US$ 1,3 trilhão anualmente em financiamento climático para nações em desenvolvimento até 2035.​
O Brasil, anfitrião da COP30, tem intensificado esforços diplomáticos para persuadir grandes economias, incluindo a China, a fortalecerem seus compromissos e alinharem-se ao objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a bem abaixo de 2°C. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja reuniões com Xi Jinping por meio de fóruns dos BRICS antes do prazo final para a apresentação das NDCs.​

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cúpula Virtual sobre Ambição Climática - 23/04/2025

Sul Global

Em conferência ambiental promovida por Lula, Xi reitera compromissos ambientais da China

247 - O presidente Lula (PT) recebe nesta quinta-feira (29) integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Palácio do Planalto. O encontro ocorre poucos dias após o grupo divulgar uma carta em que pressiona o governo a cumprir o compromisso de assentar 100 mil famílias acampadas no país, relata o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/01/30/lula-recebe-integrantes-do-mst-no-palacio-do-planalto.ghtml">O Globo</a>.&nbsp;
No documento, assinado pela coordenação nacional do MST, o movimento cobra maior empenho do governo petista na reforma agrária, alegando uma “paralisação” no programa de assentamentos. O grupo também questiona os números apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e critica duramente o Congresso Nacional, classificando sua atuação como "perversa" em defesa do agronegócio.
A carta foi divulgada após quatro dias de reunião da cúpula do MST, realizada em Belém (PA). O movimento sustenta que as ações do governo estão aquém do prometido e que o ritmo de assentamentos é insuficiente para atender à demanda histórica por terras no país. Em dezembro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, comandado por Paulo Teixeira (PT), afirmou que o governo Lula assentou 71,4 mil famílias ao longo de 2024. O dado, no entanto, é contestado pelo MST, que defende uma revisão nos critérios adotados pela pasta.
Além da cobrança por reforma agrária, o MST também reforçou seu apoio a pautas relacionadas à demarcação de territórios indígenas e ao reconhecimento de quilombos. No documento, o movimento se coloca ao lado de países como Cuba, Palestina e Venezuela. A proximidade com o governo de Nicolás Maduro foi demonstrada neste mês, quando uma comitiva do MST esteve presente na cerimônia de posse do mandatário venezuelano.
Outro ponto destacado pelo MST é a preocupação com a violência no campo. O grupo exige “justiça” para os militantes Valdir do Nascimento e Gleison Carvalho, assassinados em janeiro deste ano em um ataque a tiros no interior de São Paulo. O episódio evidenciou a escalada dos conflitos agrários no Brasil, que vêm aumentando desde 2021.
O encontro entre Lula e o MST ocorre em um momento delicado, no qual o governo tenta equilibrar suas promessas de campanha com a necessidade de negociar com o Congresso, onde o agronegócio possui forte influência. O desfecho da reunião pode indicar os próximos passos da política agrária do governo petista e a disposição do Planalto em atender às demandas do movimento.

Guilherme Levorato

Brasília

Lula recebe direção do MST no Palácio do Planalto nesta quinta-feira

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou oficialmente suas atividades de 2025 nesta segunda-feira (20), com a primeira reunião do ano com os ministros do governo. O encontro, realizado na Granja do Torto, casa de campo oficial da Presidência, teve como objetivo traçar as diretrizes para o ano que se inicia, com foco na execução das promessas feitas ao povo brasileiro.
Lula destacou que 2025 será um ano crucial para o governo e para o Brasil. "Vamos definir o que vamos realizar até o final do mandato, nos passamos dois anos arrumando a casa, trabalhando a terra, agora já sabemos o que plantamos e temos que ter certeza que vamos colher tudo", afirmou o presidente. Ele ressaltou a importância de garantir que as promessas feitas ao povo sejam cumpridas e que, apesar das dificuldades, o trabalho está bem encaminhado. "A entrega que fizemos não é a entrega total, este ano será um ano de definição e estamos claros disso. Daqui para frente teremos certeza de que todos os anúncios irão se concretizar", completou.
<h4>"2025 será o ano da grande colheita"</h4>
Lula afirmou com convicção que 2025 será o ano de concretização das promessas feitas. "2025 será o ano da grande colheita de tudo que prometemos ao povo brasileiro, não podemos e nem devemos errar. Temos que fazer o Brasil seguir crescendo e melhorar a vida do povo em casa, na escola, no trabalho", disse o presidente. Ele enfatizou a necessidade de adaptar as políticas públicas à nova realidade do Brasil, destacando o perfil empreendedor da população. "O povo que estamos trabalhando hoje é empreendedor e nós precisamos aprender a trabalhar com essa nova formação do povo brasileiro", afirmou.
<h4>Recuperação e compromisso com a democracia</h4>
Lula também aproveitou a oportunidade para compartilhar com os ministros que está 100% recuperado da lesão cerebral que sofreu no final de 2024. "Nem estou mais usando chapéu, meu cabelo vai ficar melhor que o do Alckmin", brincou o presidente, demonstrando bom humor e otimismo.
Em relação à situação política do país, o presidente reafirmou seu compromisso com a democracia. "A democracia vai prevalecer neste país, cada vez mais forte. Nosso trabalho é para isso, para dar paz, trabalho e dignidade ao povo brasileiro", concluiu.
O governo de Lula já prepara ações concretas para 2025, com o foco na continuidade das reformas e investimentos que visam a melhoria da qualidade de vida da população, além de fortalecer a economia nacional. O trabalho de sua gestão segue com a promessa de implementar políticas públicas que atendam às necessidades do povo e promovam um Brasil mais justo e próspero.
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Redação Brasil 247

Margareth Menezes, Ricardo Lewandowski,Geraldo Alckmin, Lula, Rui Costa e Fernando Haddad

Brasil

Lula: "2025 será o ano da grande colheita de tudo que prometemos ao povo brasileiro"

247 – Em uma reunião realizada na quarta-feira (16) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, banqueiros elogiaram o encontro do petista com agências de risco, destacando a importância de o governo continuar em busca do grau de investimento para o Brasil.
Segundo o blog de <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2024/10/17/banqueiros-elogiam-reuniao-de-lula-com-agencias-de-risco-em-busca-de-grau-de-investimento.ghtml">Valdo Cruz</a>, no G1, os banqueiros também manifestaram apoio à agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet. Em resposta, Lula reiterou seu apoio a Haddad e reafirmou o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e o desenvolvimento econômico sustentável.
Entre os presentes, estavam os ministros Fernando Haddad e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, e os presidentes dos bancos Itaú, Santander, Bradesco e BTG.
Embora Lula não tenha criticado diretamente a alta dos juros, o tema foi levantado pelos banqueiros. Eles afirmaram esperar uma queda nas taxas de juros o mais rápido possível, já que as taxas elevadas não são do interesse do sistema financeiro.
Os banqueiros ainda disseram a Lula que ele já teve a experiência de ver o país conquistar o reconhecimento de bom pagador pelas agências de risco, o que atraiu mais investimentos para o Brasil. Por isso, ressaltaram que "é válido" perseguir novamente o grau de investimento.

(E-D) Lula, Luiz Carlos Trabucco, Milton Maluhy Filho, Isaac Sidney, André Esteves, Mario Leão, Marcelo Noronha e Alberto Monteiro

Banqueiros elogiam encontro de Lula com agências de risco

247 - O presidente Lula (PT) comanda nesta sexta-feira (20) uma reunião de alto nível no Palácio da Alvorada, em Brasília, para discutir temas estratégicos para o país, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/economia/guia/lula-tem-reuniao-com-dilma-alckmin-rui-costa-e-haddad.ghtml">O Globo</a>. O encontro conta com a participação de figuras centrais do governo, como o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Rui Costa (Casa Civil). 
Além deles, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e o assessor especial Celso Amorim também participam. A ex-presidente Dilma Rousseff, atualmente à frente do Banco dos BRICS, participa da reunião por videoconferência diretamente de Xangai, na China, onde fica a sede da instituição financeira multilateral. 
A reunião no Alvorada ocorre em um momento em que o governo brasileiro busca fortalecer laços com os BRICS e outras economias emergentes, além de repensar estratégias para a industrialização e o desenvolvimento econômico do país. As questões ligadas à moeda internacional e ao impacto do dólar no cenário global são temas caros ao governo, especialmente no contexto das negociações e discussões que ocorreram no âmbito do BRICS e do G20.
A presença de Dilma Rousseff, mesmo que à distância, traz um simbolismo forte para o governo Lula, que busca consolidar uma agenda econômica internacional mais independente, com foco no fortalecimento de alianças estratégicas e alternativas ao sistema financeiro global dominado pelo dólar. A atuação de Dilma à frente do Banco dos BRICS também tem sido vista como um fator importante na tentativa de reequilibrar o jogo econômico mundial em favor das economias emergentes.
O encontro é mais um movimento dentro de uma série de articulações que Lula tem feito desde sua reeleição, buscando equilibrar a política doméstica com uma estratégia internacional que fortaleça o papel do Brasil no cenário global. O envolvimento de Dilma Rousseff na condução de discussões sobre o dólar e o papel dos BRICS na economia mundial sinaliza a disposição do governo em repensar algumas estruturas tradicionais e abrir espaço para novas dinâmicas econômicas.

Lula se reúne com alto escalão do governo no Alvorada

247 - A reunião desta sexta-feira (6) entre o presidente Lula (PT) e Anielle Franco, em que a ministra da Igualdade Racial confirmou ter sofrido assédio sexual por parte do ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, contou com a participação apenas de mulheres, segundo Andréia Sadi, do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/09/07/reuniao-de-lula-com-anielle-teve-so-mulheres-como-participantes-veja-bastidores.ghtml">g1</a>. Além de Anielle, estavam presentes as ministras Esther Dweck (Gestão e Inovação) e Cida Gonçalves (Mulheres) e a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).
Segundo fontes do Palácio do Planalto, Lula deixou claro desde o início que sua decisão de demitir Silvio Almeida não estava limitada ao relato da ministra Anielle Franco, mas sim a todas as denúncias de assédio e importunação que surgiram. A decisão já estava tomada, independente do que Anielle tivesse a dizer. Mesmo assim, a ministra compartilhou sua experiência pessoal. Segundo uma participante da reunião, o "presidente ouviu com escuta, respeito e afeto". O ambiente do encontro foi descrito como carregado de tristeza e empatia. "Foi uma tragédia, um horror", comentou uma fonte que participou da reunião. 
Há ainda o relato de que o presidente afirmou que a demissão de Silvio Almeida não foi motivada apenas pela denúncia de Anielle, mas de todas as mulheres que disseram terem sido assediadas pelo ex-ministro. ''Acho que ele quis deixar isso claro'', segundo uma palaciana.
Com a saída de Silvio Almeida, a ministra Esther Dweck assumirá interinamente a pasta dos Direitos Humanos, enquanto o PT já se movimenta para encontrar substitutos definitivos para o cargo.

Anielle Franco e Luiz Inácio Lula da Silva

Reunião entre Lula e Anielle só teve a presença de mulheres. Demissão de Silvio Almeida já era certa

247 - O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, chegou no começo da noite desta sexta-feira (6) ao Palácio do Planalto, para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
O titular dos Direitos Humanos enfrenta acusações de assédio. Uma das vítimas teria sido a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Ela também teve um encontro com o chefe de Estado, em Brasília (DF). 
A Comissão de Ética da Presidência da República investiga as denúncias feitas contra o ministro.

Silvio Almeida é chamado para uma reunião no Palácio do Planalto

247 - A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) anunciou nesta terça-feira (16), em Brasília (DF), investimentos de R$ 120 bilhões no período de 2023 a 2026 em nível nacional. De acordo com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi o segundo grande anúncio de investimentos realizado por um segmento industrial este ano. Nos últimos meses, o setor automotivo anunciou aportes de cerca de R$ 130 bilhões em suas fábricas do Brasil. De acordo com a Abia, aproximadamente R$ 75 bilhões dos R$ 120 bi serão destinados à ampliação e modernização de plantas, além da construção de novas unidades em todo o Brasil. Os outros R$ 45 bilhões são destinados para pesquisa e desenvolvimento. 
O ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que as indústrias brasileiras de alimentos e bebidas congregam 41 mil empresas que processam 61% de tudo o que é produzido no campo — 273 milhões de toneladas de alimentos por ano — e representam 10,8% do PIB do país. Em 2024, o cenário segue promissor para o setor de alimentos, que, no primeiro semestre, alcançou US$ 32,2 bilhões em exportação de alimentos industrializados, alta de 8,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
O ministro Geraldo Alckmin afirmou que "o Brasil é o maior exportador de alimento industrial de todo o mundo". "Hoje foi anunciado pela ABIA e o setor da indústria de alimentos R$ 120 bilhões de investimentos, até 2026, em novas fábricas, ampliação de fábricas e pesquisa de desenvolvimento e inovação, e vem ao encontro de duas medidas do governo do presidente Lula", continuou. 
"Como é um setor que está crescendo, diminuiu a ociosidade na indústria, vai ter que investir. Então, com a Depreciação Acelerada, você estimula a renovação de máquinas e equipamentos para diminuir Custo Brasil, melhorar a produtividade, competitividade, descarbonização, eficiência energética".
Segundo o presidente executivo da ABIA, João Dornellas, os investimentos anunciados demonstraram a confiança que a indústria brasileira de alimentos tem no país. "Nós continuamos apostando na potencialidade do nosso país e os números estão vindo", garantiu, durante entrevista à imprensa.
“A indústria brasileira de alimentos e bebidas alimenta não só o Brasil, mas exporta para 190 países do planeta. Então, o Brasil se consolidou em 2023 como o maior exportador de alimento industrializado do planeta. Nós já tínhamos um campo forte, o Brasil era considerado o celeiro do mundo, e agora, com muito orgulho, podemos dizer também que nós passamos a ser o supermercado do mundo , posto que somos o maior exportador de alimento industrializado, já pronto para o consumo”, ressaltou.

Lula (ao microfone) com ministros e representantes do setor industrial 

Agro

Indústria de alimentos anuncia R$ 120 bilhões de investimentos até 2026 no Brasil

247 - O deputado estadual no Rio Grande do Sul Leonel Radde (PT) publicou nesta terça-feira (16) uma mensagem de repúdio ao monitoramento ilegal feito pela Agência Brasil de Inteligência quando a Abin era chefiada pelo atual deputado estadual Alexandre Ramagem (PL-RJ), durante o governo Jair Bolsonaro (PL).&nbsp;
"República das milícias. - Os áudios da reunião entre Bolsonaro, Ramagem, Heleno e as advogadas de Flávio são um escândalo. Mais uma prova de que o nosso país foi governado por uma verdadeira máfia que usou as instituições da nação em proveito próprio. Em breve, responderão por todos os seus crimes contra o Brasil", escreveu o parlamentar na rede social X.
De acordo com as apurações da PF, no governo Bolsonaro a Abin espionou ilegalmente políticos dos poderes Legislativo, Executivo, ministros do Supremo Tribunal Federal e jornalistas.&nbsp;
As investigações também apontaram que Ramagem e Bolsonaro tiveram uma reunião com o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, em 2020, para discutir formas de evitar punição ao atual senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no inquérito da rachadinhas (desvios de salários de assessores.&nbsp;
Policiais federais apuram se a Abin ajudava Flávio Bolsonaro fornecendo informações de processos ao parlamentar, para que a defesa dele pudesse elaborar melhor as estratégias, e evitar determinações judiciais possivelmente comprometedoras da carreira política do senador.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">REPÚBLICA DAS MILÍCIAS - Os áudios da reunião entre Bolsonaro, Ramagem, Heleno e as advogadas de Flávio são um escândalo. Mais uma prova de que o nosso país foi governado por uma verdadeira máfia que usou as instituições da nação em proveito próprio. Em breve, responderão por… <a href="https://t.co/6nF1H6cHvZ">pic.twitter.com/6nF1H6cHvZ</a>&mdash; Leonel Radde (@LeonelRadde) <a href="https://twitter.com/LeonelRadde/status/1813190929995432025?ref_src=twsrc%5Etfw">July 16, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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