247 - O braço armado do Hamas afirmou neste domingo (28) ter perdido contato com dois reféns israelenses mantidos em Gaza e pediu que Israel retire tropas e suspenda os ataques aéreos por 24 horas para tentar resgatá-los, segundo <a href="https://www.reuters.com/world/middle-east/tanks-thrust-deeper-into-gaza-medics-say-many-injured-trapped-2025-09-28">informou</a> a agência Reuters. A solicitação foi feita para as áreas de Sabra e Tel Al-Hawa, no entorno da cidade de Gaza, onde os reféns estariam presos.
A liderança do Hamas exigiu a interrupção imediata dos bombardeios e o recuo das forças israelenses para que brigadistas possam localizar os cativos. Segundo o grupo, sem uma pausa não é possível chegar ao local. O exército israelense, no entanto, ignorou o pedido e emitiu novas ordens de evacuação para bairros inteiros, anunciando novos ataques e a destruição de prédios residenciais.
Moradores relataram que tanques avançaram mais profundamente por Sabra, Tel Al-Hawa e também pelos distritos vizinhos de Sheikh Radwan e Al-Naser, onde centenas de milhares de palestinos tentam se abrigar em condições precárias. Equipes de resgate afirmam que não conseguem acessar diversas áreas devido aos bombardeios contínuos.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que ao menos 77 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas pela ofensiva israelense. Desde o início da escalada, bairros inteiros da cidade foram arrasados, e famílias inteiras permanecem soterradas sob os escombros.
<h2>Reunião Trump-Netanyahu</h2>
A situação ocorre às vésperas de uma reunião entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prevista para esta segunda-feira.
Trump afirmou na sexta-feira (26) acreditar que um acordo diplomático para encerrar a ofensiva é possível, mas o Hamas declarou não ter recebido nenhuma nova proposta. Netanyahu, por sua vez, insiste que o grupo deve se desarmar, enquanto Israel mantém ativo o genocídio que já deixou mais de 65 mil palestinos mortos e um rastro de destruição em Gaza.

Guilherme Paladino

Genocídio promovido por Israel destruiu a cidade de Gaza

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Mundo

Hamas diz ter perdido contato com reféns e pede pausa em Gaza

247 - Milhares de israelenses cruzaram os braços neste domingo (17) em uma greve nacional convocada pelas famílias dos reféns mantidos na Faixa de Gaza, em protesto contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, informou a agência Reuters. 
Munidos de fotos dos reféns e bandeiras israelenses, os manifestantes se espalharam por praças, ruas e rodovias em várias cidades, incluindo a via que liga Jerusalém a Tel Aviv. Em meio a buzinas e tambores, o grito central foi por um acordo imediato com o Hamas, capaz de pôr fim ao genocídio em curso e devolver os sequestrados vivos às suas famílias.
“Hoje tudo é para lembrar o valor mais alto: a santidade da vida”, afirmou Anat Angrest, mãe do refém Matan Angrest, em ato em Tel Aviv. 
Mesmo diante da pressão crescente, Netanyahu manteve o tom belicista. Em reunião com seu gabinete, disse que encerrar a guerra antes de “derrotar o Hamas” apenas “endureceria a posição” do grupo palestino. Sua coalizão prepara a tomada da Cidade de Gaza, uma das últimas áreas do enclave ainda fora de controle militar israelense.
A decisão é impopular dentro do próprio país, especialmente entre os parentes dos reféns, que temem que a escalada militar coloque em risco direto a vida de seus familiares. Atualmente, 50 reféns permanecem em Gaza, e o governo israelense acredita que apenas 20 estejam vivos.

Israelenses realizam manifestação em estrada próxima de Latrun, em Israel

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Israelenses tomam ruas em greve por reféns e pedem acordo imediato com Hamas

247 - Uma delegação do Hamas, liderada pelo alto dirigente Khalil al-Hayya, concordou neste sábado (26) no Egito em libertar todos os reféns israelenses em troca de uma trégua de cinco anos, de acordo com uma fonte de segurança egípcia. A informação foi publicada pela agência Xinhua. 
O governo de Israel não respondeu formalmente a nenhuma das propostas, mas autorizou a continuação das negociações sobre a libertação dos reféns, acrescentou a fonte, que descreveu as negociações como "muito importantes" para avançar os esforços de encerrar a guerra na Faixa de Gaza, destacando que a delegação do Hamas aceitou a proposta de trégua de cinco anos após analisar várias ofertas.
O canal egípcio Al-Qahera News informou que a delegação do Hamas também discutiria um acordo abrangente que garanta:
<ol><li>A retirada total das forças israelenses de Gaza</li><li>A garantia de entrega de ajuda humanitária ao território</li><li>A formação de um comitê para administrar Gaza</li></ol>
Israel suspendeu a entrada de suprimentos humanitários em Gaza em 2 de março, após o término da primeira fase de seis semanas do acordo de cessar-fogo com o Hamas, que começara em 19 de janeiro. 
O governo israelense justificou a medida alegando a rejeição do Hamas em prorrogar a primeira fase. As forças israelenses retomaram os ataques em Gaza em 18 de março, encerrando definitivamente a trégua por etapas.
Negociações indiretas entre Hamas e Israel, mediadas por Catar, Egito e Estados Unidos, continuam há semanas com o objetivo de pôr fim ao prolongado conflito em Gaza, que eclodiu em outubro de 2023.

Leonardo Lucena

Hamas se declara aberto a libertar todos os reféns em troca de trégua de 5 anos

247 - O movimento de libertação da Palestina Hamas indicou estar disposto a libertar um número maior de prisioneiros israelenses como parte de um possível novo acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. A informação foi divulgada neste domingo (13) pelo canal saudita Al-Arabiya, com base em fontes ligadas às negociações.
Segundo a reportagem, os Estados Unidos teriam sinalizado ao Hamas que pressionarão Israel a participar de negociações para o fim da guerra, caso o movimento avance com a proposta. A movimentação ocorre no momento em que o Egito apresenta um plano que inclui a supervisão do Cairo na eventual desmilitarização do Hamas — proposta ainda não confirmada oficialmente pelas partes envolvidas.
As tratativas enfrentam um impasse desde que Israel condicionou o prolongamento de um cessar-fogo à libertação de 11 reféns. O Hamas, por sua vez, ofereceu inicialmente a liberação de cinco. De acordo com fontes da Al-Arabiya, a nova proposta apresentada por Israel no fim de semana demonstraria flexibilidade, com a possibilidade de aceitar um número menor de libertações em troca da trégua.
Ainda segundo o canal saudita, o Hamas teria dado um “acordo inicial” para elevar o número de reféns libertados, embora não tenha sido especificada a nova quantidade proposta. O acordo, segundo a emissora, estaria em fase final de elaboração, o que pode indicar um avanço significativo nas negociações mediadas por Egito, Catar e Estados Unidos.
Enquanto isso, em Israel, a pressão sobre o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aumenta. Famílias de israelenses mantidos em Gaza realizaram no domingo (13) um protesto em frente à residência do Ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, em Jerusalém. O ato exigia mais empenho do governo nas negociações por um cessar-fogo e pelo retorno dos sequestrados.
Até o momento, o governo de Israel não se manifestou oficialmente sobre a proposta divulgada pela Al-Arabiya. Também não houve comentários públicos por parte do Hamas ou das autoridades egípcias. O Departamento de Estado dos EUA, embora envolvido nas negociações, tem adotado cautela ao falar publicamente sobre os termos em discussão.
O presidente dos EUA, Donald Trump, não se pronunciou diretamente sobre o novo plano, mas autoridades americanas reiteram, em discursos recentes, a importância de garantir a libertação dos reféns e a desescalada do conflito. A posição dos EUA é vista como determinante para pressionar as partes a chegarem a um entendimento.
A comunidade internacional continua monitorando com atenção os desdobramentos. Diplomatas europeus e representantes das Nações Unidas já manifestaram apoio a um cessar-fogo humanitário duradouro que permita tanto a saída de civis de áreas de combate quanto a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Apesar dos avanços pontuais nas negociações, o cenário segue incerto. A desconfiança mútua entre as partes e os objetivos divergentes dificultam uma solução imediata. No entanto, o gesto do Hamas de admitir a possibilidade de ampliar a libertação de reféns pode representar uma brecha para avanços diplomáticos mais consistentes nos próximos dias.

José Reinaldo

Hamas aposta em novo acordo de cessar-fogo e admite possibilidade de libertar mais prisioneiros israelenses

247 - O enviado dos EUA, Adam Boehler, afirmou que suas conversas diretas com o Hamas são "muito úteis" e expressou confiança em garantir um acordo para a libertação dos prisioneiros israelenses dentro de algumas semanas.
Um líder da resistência palestina revelou ao site Al Mayadeen que os Estados Unidos estão "interessados ​​em comunicação direta com o Hamas, mas dentro de expectativas específicas", já que os americanos não querem permitir que a resistência palestina se beneficie dessa comunicação direta com o atual governo.
O líder palestino destacou que os enviados americanos confirmaram a capacidade do presidente dos EUA, Donald Trump, de "forçar Israel a parar a guerra e chegar a um acordo com o Hamas". A libertação de um prisioneiro israelense-americano pelo Hamas pode mudar as convicções de Trump.
O Hamas havia anunciado anteriormente seu total comprometimento com o acordo de cessar-fogo, implementando o que foi acordado, e sua prontidão para iniciar imediatamente as negociações para a segunda fase.
"Chantagem e ameaças de guerra não servirão de nada, e não há outro caminho senão negociações e comprometimento com o acordo", disse o líder ao Al Mayadeen, enfatizando que qualquer outra opção seria interferir no destino dos prisioneiros restantes.
Adam Boehler, o enviado dos EUA que se envolveu em negociações diretas com o Hamas , descreveu a reunião como "muito útil" e expressou confiança de que um acordo para libertar os prisioneiros israelenses mantidos em Gaza poderia ser alcançado "dentro de semanas". 
Em entrevista à CNN , Boehler reconheceu a natureza incomum das negociações, considerando que o Hamas foi designado uma organização "terrorista" pelos EUA desde 1997. No entanto, ele não descartou futuras reuniões com o grupo palestino. 
Boehler reconheceu as preocupações de Israel sobre o encontro dos EUA com o Hamas, mas enfatizou sua intenção de reavivar negociações "frágeis". 
"No final, acho que foi uma reunião muito útil", disse ele, acrescentando: "Acho que algo pode acontecer em algumas semanas... Acho que há um acordo pelo qual eles podem tirar todos os prisioneiros, não apenas os americanos."
A primeira fase do cessar-fogo referente à libertação de alguns prisioneiros israelenses terminou no início deste mês, mas a Resistência Palestina e "Israel" agora estão em desacordo sobre quando fazer a transição para a segunda fase, que visa o fim completo da guerra na Faixa de Gaza.
Enquanto Israel quer estender a primeira fase até meados de abril, o Hamas insiste em passar para a segunda fase, que visa alcançar o fim permanente da guerra. 
Durante esta fase, a Resistência libertou 25 prisioneiros vivos e os corpos de outros oito em troca de aproximadamente 1.800 detidos e prisioneiros palestinos mantidos em prisões de ocupação israelense. 
Dos 251 indivíduos capturados em 7 de outubro de 2023, 58 permanecem em Gaza, incluindo 34 que o exército israelense confirmou como mortos.
Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu um "último aviso" ao Hamas , ameaçando destruição adicional em Gaza se todos os prisioneiros restantes não fossem libertados. 
Boehler reconheceu a "consternação" que Israel sentiu sobre o envolvimento dos EUA com o Hamas, dizendo: "Nós somos os Estados Unidos. Não somos um agente de Israel.

Hamas exibe reféns israelenses libertados, em Deir Al-Balah, na Faixa de Gaza - 08/02/2025

EUA estão interessados ​​em negociações diretas com o Hamas para libertar prisioneiros, afirma enviado especial de Trump

247 - O grupo Hamas anunciou que devolverá nesta quarta-feira (26) os corpos de quatro reféns israelenses como parte da trégua em vigor na Faixa de Gaza. Em troca, Israel libertará mais de 600 prisioneiros palestinos, concluindo a fase atual do acordo de cessar-fogo, que termina no sábado, <a href="https://www.bbc.com/news/live/cm2n973y2ext">informa</a> a BBC.
Os quatro reféns não foram oficialmente identificados, mas são apontados como Shlomo Mansour, 86, Ohad Yahalomi, 50, Tsachi Idan, 50, e Itzik Elgarat, 69. Segundo fontes israelenses, as famílias dos reféns já foram notificadas.
O anúncio ocorre após dias de impasse entre Israel e Hamas. No último fim de semana, Israel adiou a libertação dos prisioneiros palestinos em protesto contra o que descreveu como tratamento cruel dos reféns por parte do Hamas. A suspensão levou um alto funcionário do Hamas a alertar que o cessar-fogo estava em "grave perigo".
O impasse foi resolvido na terça-feira por meio da mediação de Egito, Catar e Estados Unidos. Diferente de trocas anteriores, o Hamas aceitou devolver os corpos sem cerimônias públicas.
Identidade dos reféns - O refém mais velho, Shlomo Mansour, de 86 anos, nasceu no Iraque e foi morto pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, segundo informações do exército israelense. Sua esposa, Mazal, conseguiu escapar do ataque.
Ohad Yahalomi, 50, foi sequestrado em Nir Oz junto com seu filho de 12 anos, Eitan, que foi libertado em novembro.
Tsachi Idan, 50, foi levado de sua casa em Nahal Oz. Seu filho mais velho, Maayan, de 18 anos, foi morto no ataque. Sua esposa, Gali, relatou que assistiu ao momento em que seu marido foi levado pelos militantes.
Itzik Elgarat, 69, foi sequestrado em Nir Oz e baleado na mão antes de ser levado para Gaza. Seu telefone foi rastreado na região após o sequestro.
Futuro da trégua - O acordo atual de cessar-fogo termina no sábado, e ainda não há confirmação sobre sua prorrogação ou a passagem para uma segunda fase, que incluiria a libertação de todos os reféns vivos em Gaza em troca de mais prisioneiros palestinos.
Negociações para essa nova etapa estavam previstas para ocorrer durante a fase atual, mas ainda não começaram.

Hamas devolverá corpos de quatro reféns israelenses em novo acordo de troca; Israel retornará mais de 600 palestinos

247 - O grupo armado Hamas divulgou, nesta sexta-feira (21), os nomes dos seis reféns israelenses que serão libertados neste sábado (22). Segundo a organização, entre os libertados estão Hisham Al-Sayed e Avera Mengisto, que estão detidos há mais de uma década. Os outros quatro reféns — Eliya Cohen, Omer Shem Tov, Tal Shoham e Omer Wenkert — foram sequestrados durante os ataques de 7 de outubro de 2023. A informação foi confirmada pelo próprio Hamas, que também afirmou que Israel deve libertar 602 prisioneiros palestinos como parte do acordo, como diz reportagem da <a href="https://cultura.uol.com.br/noticias/70621_hamas-divulga-nomes-dos-seis-refens-que-serao-libertados-neste-sabado-22.html">TV Cultura</a>.
Desde o início do cessar-fogo, 23 dos 33 reféns israelenses já foram entregues, sendo que 19 foram libertados vivos e quatro foram devolvidos mortos. Na quinta-feira (20), as Forças de Defesa de Israel (IDF) receberam os corpos de quatro reféns em caixões, mas acusaram o Hamas de descumprir os termos do acordo. Em comunicado, as IDF afirmaram: “Durante o processo de identificação, foi constatado que o corpo adicional recebido não pertence a Shiri Bibas e não corresponde a nenhum outro sequestrado”.
Os corpos dos filhos de Shiri, Ariel e Kfir, foram identificados, assim como o de Oded Lifschitz, um idoso de 83 anos. Diante do ocorrido, as IDF exigiram a devolução do corpo de Shiri Bibas e a libertação de todos os reféns restantes, sem especificar um prazo. O Hamas admitiu, nesta sexta-feira (21), a possibilidade de um erro na entrega dos corpos.
A situação permanece tensa entre as partes, com Israel pressionando pela libertação completa de todos os reféns e o Hamas buscando garantir a libertação de prisioneiros palestinos. O acordo de cessar-fogo, mediado por entidades internacionais, segue em vigor, mas os desentendimentos recentes colocam em risco a continuidade das negociações.

Camila França

O Hamas entrega à Cruz Vermelha corpos de prisioneiros israelenses mortos em Gaza

Hamas anuncia libertação de seis reféns, incluindo dois detidos há mais de 10 anos

247 - O movimento palestino Hamas acusou, nesta quinta-feira (20), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de impedir o início das negociações sobre a segunda fase do acordo de trégua na Faixa de Gaza, informa a agência russa Sputnik. Segundo o porta-voz do Hamas, Abdel Latif al-Qanua, o líder israelense está "protelando" o avanço das discussões, apesar dos esforços dos mediadores internacionais.
"As conversas sobre a segunda fase ainda não começaram de fato. Estamos prontos para participar das negociações de acordo com o acordo. Netanyahu está atrasando a segunda fase do acordo de trégua", afirmou al-Qanua, em declaração divulgada pelo movimento.
A acusação ocorre após o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al-Ansari, afirmar na terça-feira que a segunda fase das negociações para implementar o acordo de trégua ainda não havia começado oficialmente, apesar dos esforços de mediação.
Acordo - Israel e Hamas, com a mediação do Catar, Egito e Estados Unidos, chegaram a um acordo de trégua de 42 dias em 15 de janeiro. A primeira fase do acordo previa a libertação de 33 reféns israelenses em troca da soltura de cerca de 1.500 prisioneiros palestinos.

Hamas acusa Netanyahu de atrasar segunda fase de negociações sobre trégua em Gaza

247 - Membros do Hamas libertaram mais três reféns israelenses, marcando mais uma troca dentro da primeira etapa do acordo de cessar-fogo em Gaza. Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/hamas-liberta-tres-refens-israelenses-em-sexta-troca-desde-o-cessar-fogo/">CNN</a>, os reféns Dekel-Chen, de nacionalidade americano-israelense, Alexandre Troufanov, russo-israelense, e Iair Horn, argentino-israelense, foram soltos na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, por volta das cinco da manhã (horário de Brasília).
Os reféns fizeram um breve discurso em um palco montado para o evento e, em seguida, foram acompanhados até os veículos da Cruz Vermelha, entidade responsável pelo transporte até os locais de acolhimento. Lá, passaram por exames médicos antes de serem reunidos com seus familiares.
A libertação marca a sexta troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos desde o início do cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor no dia 19 de janeiro. Em contrapartida, Israel deve libertar 369 prisioneiros palestinos, segundo o Gabinete de Mídia de Prisioneiros do Hamas. Esse será o maior número de prisioneiros palestinos soltos em uma única troca até agora.
A troca deste sábado reafirma uma leve redução das tensões entre as partes, após uma semana marcada por acusações e ameaças. O Hamas chegou a declarar que não libertaria mais reféns, acusando Israel de violar os termos do cessar-fogo ao bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Em resposta, Israel colocou suas forças em alerta máximo e, com o apoio dos Estados Unidos, ameaçou encerrar o acordo caso os reféns não fossem entregues até o meio-dia de sábado.
Diante da pressão, o Hamas aceitou os termos e confirmou a libertação dos reféns, amenizando temporariamente a crise.
No mês passado, o Hamas concordou em entregar 33 reféns israelenses, incluindo mulheres, crianças e idosos, em troca da soltura de centenas de prisioneiros palestinos. O acordo prevê uma trégua de seis semanas, durante a qual as forças israelenses se retirariam de algumas posições em Gaza.
Até o momento, 16 dos 33 reféns israelenses já foram libertados, além de cinco cidadãos tailandeses, entregues em uma liberação não programada. Permanecem em cativeiro 76 reféns, dos quais apenas cerca de metade ainda está viva.
A primeira fase do acordo se estende até o dia 1º de março. Tanto o Hamas quanto Israel afirmam estar preparados para iniciar negociações sobre a segunda fase do pacto.

Paulo Emilio

Hamas libera mais três reféns israelenses em nova troca dentro do acordo de cessar-fogo

247 – O Hamas reagiu à recente ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que a linguagem agressiva do republicano dificulta ainda mais a já frágil trégua em Gaza.
"O discurso de ameaças não tem valor algum e complica ainda mais as coisas", disse nesta terça-feira (11) Sami Abu Zuhri, alto dirigente do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas), à AFP.
Zuhri também lembrou que o acordo de cessar-fogo deve ser respeitado por ambas as partes. “Esta é a única maneira de devolver os prisioneiros”, enfatizou.
A declaração do movimento palestino ocorre após Trump ameaçar "abrir as portas do inferno" e cancelar a trégua caso o Hamas não liberte todos os israelenses presos na Faixa de Gaza até sábado. O grupo havia adiado indefinidamente a liberação de mais reféns devido às violações do cessar-fogo por parte de Israel.

Redação Brasil 247

Ameaças complicam trégua em Gaza, diz Hamas a Trump

247 - Israel violou os termos do cessar-fogo na Faixa de Gaza e matou ao menos 92 palestinos desde 19 de janeiro, segundo noticiou a agência Sputnik nesta terça-feira (11), com base em informe do Ministério da Saúde do enclave. Além das mortes, outras 822 pessoas ficaram feridas em decorrência dos ataques israelenses durante o período de trégua.
O Hamas reafirmou, também nesta terça, seu compromisso com o acordo de cessar-fogo, mas anunciou que a libertação de reféns israelenses, que estava programada para o próximo sábado (15), será adiada devido às violações cometidas por Israel.
Em um comunicado, o grupo acusou as forças israelenses de atacarem civis em Gaza durante a trégua e de descumprirem obrigações do acordo. Eles afirmam que Israel vem adiando o retorno de pessoas deslocadas ao norte do enclave e impedindo a entrada de suprimentos básicos, incluindo combustível e medicamentos.
Na segunda-feira (10), Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Qassam, afirmou em publicação no X que "a libertação dos prisioneiros será adiada até novo aviso, e até que a ocupação se comprometa e compense os direitos das últimas semanas retroativamente".
Trocas de prisioneiros - A trégua na Faixa de Gaza foi estabelecida em 19 de janeiro para viabilizar a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos. No último sábado (8), o Hamas libertou três reféns, em uma das quatro trocas realizadas até agora. O grupo ainda mantém sob custódia 79 pessoas sequestradas durante os ataques de 7 de outubro de 2023, sendo que 20 estavam previstas para serem libertadas nesta fase do acordo. No entanto, oito desses reféns já são dados como mortos.
Em contrapartida, Israel libertou 183 prisioneiros palestinos, dos quais 18 cumpriam penas perpétuas. Muitos dos detidos não tinham acusações públicas contra si e foram presos após os ataques de outubro.

Benjamin Netanyahu e Faixa de Gaza após ataque de Israel

Israel violou cessar-fogo e assassinou mais de 90 palestinos desde 19 de janeiro

Reuters - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira que o cessar-fogo em Gaza terminará se o Hamas não devolver os reféns mantidos no enclave até o meio-dia de sábado.
"Os militares voltarão a lutar intensamente até que o Hamas seja finalmente derrotado", disse ele em uma declaração em vídeo.

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