247 - Um navio petroleiro bateu em um píer (estrutura que avança no mar e é usada para atracar) durante uma manobra no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Três embarcações sofreram danos. O navio Olavo Bilac foi construído para transporte de petróleo, possui capacidade de 114 mil toneladas de porte bruto (TPB). Tem 249 metros de comprimento e 43 de boca (largura), sendo o terceiro da série de cinco aframax encomendados pela companhia ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS). A informação foi publicada no <a href="https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/porto-mar/noticia/2025/03/13/navio-petroleiro-bate-no-porto-de-santos-fere-oficial-da-marinha-e-danifica-tres-embarcacoes.ghtml">Portal G1</a>.&nbsp;
De acordo com a Autoridade Portuária de Santos (APS), a embarcação Olavo Bilac havia operado no cais da Alemoa 1 na quarta-feira (12) e, por volta de 23h20, estava a caminho do cais de Outeirinhos 1. Mas apresentou um problema no leme (instrumento usado para direcionar o navio) e colidiu com o píer da Marinha brasileira.
O navio carregado com 50 mil toneladas de óleo combustível foi conduzido até o cais da Alemoa 1, onde aguarda perícia da Capitania dos Portos de São Paulo. A APS informou que, além do píer, três embarcações da Marinha que estavam atracadas no local sofreram danos: navios Guajará, Guaporé e Maracanã.
Em nota, a Transpetro informou que o acidente foi consequência de um travamento no leme do navio Olavo Bilac. A companhia informou que não houve vazamento de carga, a pessoa ferida sofreu escoriações leves e já foi liberada.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Acidente no Porto de Santos. Navio colide com cais e navios da Marinha. Acidente ocorreu após um problema no leme do navio petroleiro Olavo Bilac, que transportava 50 mil toneladas de óleo combustível. <a href="https://t.co/GJksPvUtSr">pic.twitter.com/GJksPvUtSr</a>&mdash; Amazoni@zul🇧🇷 (@AmazoniaAzulBR) <a href="https://twitter.com/AmazoniaAzulBR/status/1900243206631023017?ref_src=twsrc%5Etfw">March 13, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

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Sudeste

Navio petroleiro bate no Porto de Santos, fere oficial da Marinha e danifica três embarcações (vídeo)

247 - A movimentação de contêineres no Porto de Santos teve um aumento expressivo em janeiro deste ano. Ao todo, foram 460,8 mil TEU (Unidade Equivalente a 20 pés), um crescimento de 12,1% em relação a janeiro de 2024. Esse é o maior valor registrado para o período desde o início da série histórica. As informações são da Autoridade Portuária de Santos, responsável pela gestão do complexo.&nbsp;
No período, os principais produtos embarcados foram: milho, com 1,378 milhão de toneladas (aumento de 31,6%), celulose, com 670.731 toneladas (+23,2%), carnes, com 184.681 toneladas (+21,9%) e café, com 234.978 toneladas (+5,2%).&nbsp;
Entre os produtos desembarcados, os destaques são: GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), com 78.454 toneladas (+106,1%), sal, com 92.174 toneladas (+186,4%) e sulfato dissódico, com 75.152 toneladas (+198,4%).

Redação Brasil 247

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Economia

Movimentação no Porto de Santos bate recorde para janeiro

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (27), que impediu a privatização do Porto de Santos para garantir que o Estado, em parceria com a iniciativa privada, possa expandir a estrutura portuária no local.
“A primeira coisa que fizemos no Porto de Santos foi não deixar privatizar. Foi fazer voltar a pertencer ao Estado brasileiro, para que a gente possa, junto com a iniciativa privada, construir quantos terminais forem necessários”, disse, em entrevista à TV Record.
Além da questão portuária, Lula também comentou sobre obras em estradas. De acordo com o chefe do Executivo, enquanto a gestão de Jair Bolsonaro (PL) realizou apenas seis licitações para novas estradas, a administração petista já prevê 41 novas licitações até o fim do mandato.

Bianca Penteado

Lula - Estaleiro Ecovix, Rio Grande (RS) - 24.02.2025

Lula: Porto de Santos é do Estado brasileiro, mas iniciativa privada é bem-vinda

247 – O presidente Lula (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciam nesta quinta-feira (27) o lançamento do edital que definirá a empresa responsável pela construção e operação do túnel Santos-Guarujá, a primeira travessia submersa da América Latina. Com custo estimado em quase R$ 6 bilhões, a obra será viabilizada por meio de uma parceria entre os governos federal e estadual, que dividirão os investimentos. O leilão está agendado para 1º de agosto, e a concessão terá duração de 30 anos. A informação foi publicada originalmente pelo g1.
A expectativa é que o túnel se torne uma alternativa definitiva às balsas que operam na região e que há décadas são alvo de reclamações devido às longas filas e ao tempo de espera. O projeto integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é considerado uma das maiores obras de infraestrutura em andamento no Brasil. Após anos de negociações entre Lula e Tarcísio, ficou definido que a modelagem do edital e a execução do projeto ficariam sob responsabilidade do governo paulista.
<h2>Como será a obra?</h2>
A travessia terá 1,5 km de extensão, ligando o bairro Macuco, em Santos, à região de Vicente de Carvalho, no Guarujá. Desses, 870 metros serão submersos, garantindo a passagem de veículos leves, caminhões, motos, pedestres e ciclistas. O túnel contará com três faixas de rolamento por sentido, sendo que uma delas poderá ser adaptada para receber um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Para evitar interferências no fluxo de embarcações que circulam pelo Porto de Santos, o túnel será construído com seis módulos de concreto armado, que serão fabricados em uma doca seca, transportados por flutuação até o local e, posteriormente, submersos e encaixados no leito do canal. A profundidade mínima da estrutura será de 21 metros.
O objetivo é desafogar a Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055) e aumentar a eficiência logística do Porto de Santos, que enfrenta congestionamentos frequentes devido ao intenso tráfego de caminhões.
<h2>Pedágio e isenção para pedestres e ciclistas</h2>
Após a conclusão da obra, a concessionária vencedora do leilão poderá cobrar pedágio dos veículos, mas ciclistas e pedestres terão isenção. O governo paulista estima que, em valores de 2024, o custo da tarifa para carros será de R$ 6,15 por travessia, com preços maiores para veículos pesados. No entanto, o valor poderá sofrer reajustes ao longo do tempo com base na inflação.
O poder público também permitirá que a concessionária explore receitas acessórias, como publicidade e serviços associados ao túnel.
<h2>Investimentos e prazos</h2>
O custo total da obra é estimado em R$ 5,96 bilhões, sendo que União e Estado de São Paulo arcarão com R$ 5,13 bilhões (50% cada), enquanto a concessionária deverá investir o restante. Além desse montante, o governo pagará à operadora uma contraprestação anual de cerca de R$ 270 milhões após a conclusão do projeto.
A assinatura do contrato com a empresa vencedora deve ocorrer até o fim de 2025, com previsão de início das obras em 2026 e entrega para 2029.
<h2>Critérios do leilão</h2>
A concessão do túnel Santos-Guarujá será decidida por meio de leilão na Bolsa de Valores. A empresa ou consórcio vencedor será aquele que oferecer o maior desconto sobre a contraprestação pública máxima. Caso haja uma oferta de 100% de desconto, a empresa poderá ainda disputar um abatimento no aporte inicial que o poder público fará para a obra.
<h2>Impacto social e desapropriações</h2>
A construção do túnel exigirá a desapropriação de 776 famílias, além da remoção de 645 habitações irregulares na região de Vicente de Carvalho, no Guarujá. O governo estadual e a prefeitura prometem medidas de reurbanização e reassentamento para minimizar os impactos sociais da obra.
A promessa do túnel é reduzir drasticamente o tempo de travessia entre Santos e Guarujá, que hoje depende das balsas e pode levar horas em horários de pico, para cerca de dois minutos. A expectativa é de que a nova estrutura impulsione o desenvolvimento econômico da Baixada Santista e fortaleça a logística portuária do Brasil.

Lula e Tarcísio lançam o edital de uma das maiores obras do Brasil: o túnel submerso Santos-Guarujá

Por Elaine Patrícia Cruz, da Agência Brasil – Mais de uma tonelada de cocaína foi apreendida nesta segunda-feira (21) no Porto de Santos, no litoral paulista. A apreensão foi a maior de 2024, informaram conjuntamente a Receita Federal e a Polícia Federal, órgãos responsáveis pela operação.
A operação apreendeu 1.201kg de cocaína, encontrada durante inspeção da Receita Federal em carga de sucata que teria como destino a Espanha.
A droga, informou a Receita, foi encontrada em caixas metálicas em meio a um carregamento de 24 toneladas de sucata, de forma a dificultar a inspeção.
Durante a fiscalização, a Receita contou com o apoio de dois cães farejadores. Também foram analisadas imagens de escâneres dos cinco contêineres, que tinham como destino o Porto de Málaga, na Europa.
A Delegacia da Polícia Federal em Santos instaurou inquérito policial para investigar a materialidade e a autoria do crime de tráfico internacional de drogas.

Apreensão de cocaína no Porto de Santos

Brasil

Porto de Santos: Receita e PF fazem maior apreensão de cocaína do ano

247 – O grupo Opportunity anunciou a venda de sua participação de 48% na Santos Brasil, operadora do maior terminal de contêineres do país, para a gigante francesa de navegação CMA CGM. A transação, que movimentou R$ 6,33 bilhões, foi inicialmente <a href="https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/09/22/opportunity-vende-fatia-na-santos-brasil-para-cma-cgm.ghtml">revelada pelo Valor Pro</a>, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico.
A Santos Brasil, responsável pela gestão do Tecon Santos, um dos principais terminais de contêineres do Porto de Santos, teve suas ações negociadas na sexta-feira (20) a R$ 12,71. Contudo, o acordo com a CMA CGM incluiu um prêmio significativo, com os papéis negociados a R$ 15,30, segundo comunicado oficial divulgado no domingo (22). O mercado já aguardava ansiosamente por esta operação, que fortalece a presença global do terminal, agora vinculado a um dos maiores grupos de navegação do mundo.
“A entrada da CMA CGM representa uma transformação estratégica para a Santos Brasil, alinhando o terminal às principais tendências do setor”, comentou um analista do mercado. Com a aquisição, a CMA CGM, que opera em mais de 420 portos e possui uma frota de 620 navios, reforça seu papel de liderança no comércio marítimo global.
Além do negócio de contêineres, a Santos Brasil tem expandido suas operações no segmento de granéis líquidos, com terminais em Itaqui (MA), mostrando a diversificação de sua atuação no mercado portuário brasileiro.

Empresa global de navegação compra maior terminal de contêineres do Brasil

Por Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil - São Paulo Um inquérito do Ministério Público Federal (MPF) demonstrou que, durante todo o período da ditadura militar (1964 a 1985), a então administração portuária de Santos manteve vínculo estreito com os órgãos do regime, coordenando a perseguição a trabalhadores e coibindo atividades sindicais. Segundo o MPF, houve intensa colaboração do comando do terminal com a repressão da ditadura. O MPF quer que a Autoridade Portuária de Santos, antiga Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), assuma o compromisso de reparar os prejuízos ocasionados tanto às vítimas dessas perseguições quanto à sociedade. O inquérito é um dos procedimentos que o MPF conduz sobre a associação de empresas ao regime militar para a perseguição política de trabalhadores. As apurações foram realizadas em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Embora a atual gestão do porto não tenha sido responsável pelos atos do passado, a estatal que controla o terminal é a mesma que o administra desde 1980. Ou seja, ao menos nos cinco últimos anos da ditadura, ela teve atuação direta na repressão aos trabalhadores e, portanto, deve indenizar ou compensar esse passivo histórico”, apontou o procurador da República Ronaldo Ruffo Bartolomazi, titular do inquérito, conforme nota divulgada pelo MPF. Segundo o Ministério Público Federal, a Companhia Docas de Santos (CDS) – antecessora da Codesp –, junto a seu proprietário, Cândido Guinle de Paula Machado, e executivos, foi uma das fundadoras e financiadoras do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes), entidade que atuou no planejamento do golpe de 1964. “Ao longo dos governos militares, vários nomes de relevo do regime ditatorial figuraram na composição da diretoria e do conselho consultivo da CDS”, apontou o MPF. As investigações revelaram que a CDS tinha uma estrutura de policiamento no Porto de Santos para monitorar todas as movimentações de seus empregados. “As ações, inicialmente preventivas, ganharam contornos de repressão principalmente a partir de 1966, quando foi criado o Departamento de Vigilância Interna (DVI)”, diz o órgão. Segundo o MPF, o DVI atuava em conluio com o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) de Santos e delegacias de polícia da cidade.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023080108084_0c39048311d16a03620234190934e749c4bd53b72a81880a1bafcfea54b5f9fe.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2023080108084_0c39048311d16a03620234190934e749c4bd53b72a81880a1bafcfea54b5f9fe" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="porto-de-santos"><figcaption>Porto de Santos. Foto: Divulgação</figcaption></figure>  “Com dados fornecidos pela divisão de vigilância da CDS, os órgãos de repressão tinham condições de agir com ainda mais força contra quaisquer movimentações dos trabalhadores que pudessem contrariar a ordem ditatorial. Ao mesmo tempo, o enquadramento de empregados nos crimes previstos na Lei de Segurança Nacional permitia à empresa dispensá-los por justa causa e eximir-se de pagar os direitos trabalhistas devidos”, apontou o MPF. Além disso, a promotoria ressalta que a tortura era prática comum nas dependências do DVI e que os trabalhadores levados para lá permaneciam incomunicáveis por horas ou dias enquanto eram submetidos a agressões físicas e psicológicas. <h2>Sindicatos</h2> As investigações apontam que o ataque aos sindicatos de trabalhadores do terminal começou logo depois do golpe de 1964, quando as entidades passaram por intervenções e tiveram suas diretorias afastadas. No primeiro ano da ditadura, representantes dos trabalhadores foram enviados ao navio-prisão Raul Soares, ancorado em Santos, para manter militantes políticos sob tortura em ambientes insalubres. O MPF acrescenta que a perseguição a sindicalistas no porto se estendeu por todo o período da ditadura, inclusive após a transição da CDS para a Codesp, em 1980. O contexto no porto era de baixa remuneração somada à ampliação de jornadas, à supressão de folgas semanais e à falta de condições de segurança. A promotoria enfatiza que, ao assumir o comando do porto, a Codesp “herdou e deu prosseguimento a um sistema repressivo interno criado por sua antecessora”. Além das torturas e prisões, os trabalhadores sofriam com demissões e enfrentavam processos por subversão ou atentado à segurança nacional, que depois de muito tempo de tramitação resultariam em absolvições por falta de provas ou inexistência de crimes. “Ainda assim, os registros em órgãos de repressão e os constrangimentos pelas acusações tornavam inviável a recolocação no mercado de trabalho. Marcados pela humilhação, muitos amargaram longos períodos de desemprego nos anos seguintes”, aponta relato do MPF. A Agência Brasil solicitou posicionamento à Autoridade Portuária do Porto de Santos, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

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