<p><b>247 - </b>A nova pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, realizada entre os dias 1º e 5 de outubro de 2025, revela que o senador Cleitinho (Republicanos-MG) desponta como favorito na disputa pelo governo de Minas Gerais em 2026. O estudo ouviu 1.505 eleitores em 68 municípios do estado e apresenta margem de erro de 2,6 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.</p>
<p>De acordo com os dados divulgados pelo Paraná Pesquisas, Cleitinho aparece em primeiro lugar no cenário estimulado, alcançando percentual suficiente para vencer no primeiro turno caso as eleições fossem hoje. O levantamento também mediu intenções de voto para o Senado e a avaliação do governo de Romeu Zema (Novo), que encerra seu segundo mandato em 2026.</p>
<h2>Cleitinho lidera com ampla vantagem</h2>
<p>No cenário principal para o Executivo estadual, Cleitinho soma 40,6% das intenções de voto, seguido por Kalil (PSD), com 13,5%; Rodrigo Pacheco (PSD), com 13%; Marília Campos (PT), com 10,6%; e Mateus Simões (Novo), com 5,9%. Indecisos e votos brancos ou nulos somam 16,3%.</p>
<p>A análise segmentada por gênero e faixa etária mostra que o senador obtém desempenho especialmente expressivo entre homens (50,6%) e eleitores de 35 a 59 anos, em que chega a quase 49% das preferências. Entre os que participaram de atividades religiosas nos últimos dez dias, a preferência por Cleitinho também é maior: 44,8% contra 36% entre os que não participaram.</p>
<h2>Outros cenários de disputa</h2>
<p>Em um segundo cenário, sem a presença de Cleitinho, a disputa fica mais fragmentada. Kalil lidera com 19,1%, seguido de Rodrigo Pacheco (17%), Marília Campos (15%) e Mateus Simões (12,2%). Já em um terceiro quadro, quando Aécio Neves (PSDB) aparece entre os nomes testados, ele alcança 21,4%, tecnicamente empatado com Kalil (17,8%) e à frente de Marília Campos (14,7%).</p>
<h2>Avaliação do governo Zema</h2>
<p>A pesquisa também avaliou o governo de Romeu Zema. Segundo o levantamento, 63,6% dos mineiros aprovam sua gestão, enquanto 32,2% desaprovam e 4,3% não opinaram. A taxa de aprovação é ligeiramente inferior à registrada em abril de 2025, quando o índice era de 64,6%.</p>
<h2>Senado</h2>
<p>Além da disputa pelo governo estadual, a pesquisa também avaliou a corrida para o Senado em Minas. No levantamento espontâneo, o senador Cleitinho aparece novamente como o nome mais lembrado, citado por 2,9% dos eleitores, seguido de Nikolas Ferreira (2,6%) e do governador Romeu Zema (2%). A maior parte do eleitorado, no entanto, ainda não definiu seu voto: 81,1% não souberam responder ou não opinaram.</p>
<p>Nos cenários estimulados, a disputa mostra-se fragmentada. Quando os eleitores foram convidados a escolher dois nomes para o Senado, já que em 2026 estarão em jogo duas cadeiras, Aécio Neves lidera com 27,6%, seguido por Carlos Viana (24,9%) e Maurício do Vôlei (16,8%). Outros nomes, como Duda Salabert, Marcelo Aro e Rogério Correia, aparecem tecnicamente empatados em faixas intermediárias de apoio, revelando que a eleição para a Câmara Alta deve ser mais competitiva e pulverizada do que a corrida ao Executivo.</p>

Guilherme Levorato

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Sudeste

Paraná Pesquisas: Cleitinho pode se eleger governador no primeiro turno em Minas

<p><b>247 - </b>A multinacional norte-americana The Mosaic Company anunciou a conclusão da venda de sua mina de fosfato desativada em Patos de Minas (MG) para a Fosfatados Centro SPE Ltda., pelo valor de US$ 111 milhões. A operação representa a retirada da empresa de um ativo considerado não essencial no Brasil e reforça sua estratégia global de concentrar investimentos em áreas de maior rentabilidade.</p>
<p>De <a href="https://brazilstockguide.com/insights/mosaic-sale-brazil-phosphate-mine-fosfatados-centro/">acordo com o </a><i>Brazil Stock Guide</i>, o contrato prevê o pagamento inicial de US$ 51 milhões, seguido por parcelas ao longo de quatro anos. A Mosaic estima registrar um ganho contábil de US$ 80 a US$ 90 milhões no quarto trimestre de 2025. O acordo também transfere à compradora toda a responsabilidade sobre a mina e as barragens de rejeitos associadas ao empreendimento.</p>
<p>A Fosfatados Centro pertence ao grupo do empresário Rodolfo Galvani Júnior, ligado ao setor do agronegócio. Segundo comunicado da empresa, o objetivo é reativar o complexo minerador para atender à crescente demanda por fertilizantes fosfatados no Cerrado brasileiro, especialmente na região conhecida como MATOPIBA — que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Trata-se de uma das áreas de maior expansão agrícola do país.</p>
<p>A iniciativa, de acordo com a companhia, reforça o Plano Nacional de Fertilizantes, que busca reduzir a dependência externa do Brasil e fortalecer a produção doméstica de insumos estratégicos para o agronegócio.</p>
<p>A executiva Karen Swager, vice-presidente de Operações da Mosaic, afirmou que a negociação faz parte de um movimento global da companhia para aumentar eficiência e retorno sobre capital. “Temos satisfação em anunciar a conclusão da venda da mina de Patos de Minas, o que nos permitirá redirecionar recursos para áreas de maior rentabilidade”, disse Swager.</p>

Luis Mauro Filho

Mosaic vende mina de fosfato em Minas Gerais por US$ 111 milhões

Brasil

<p><b>247 - </b>O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI) aprovou, em decisão publicada nesta quarta-feira (1º) no <i>Diário Oficial da União</i>, as condições mínimas para a concessão de importantes rodovias em Minas Gerais. A deliberação envolve trechos das BR-116 e BR-251, que somam 751 quilômetros de extensão.</p>
<p>Segundo informações do jornal <i>Valor Econômico</i>, a licitação será realizada na modalidade de leilão, por concorrência internacional, com critério de julgamento baseado no menor valor de pedágio ofertado. O edital definirá como tarifa-teto o valor necessário para equilibrar o fluxo de caixa do projeto, considerando o custo regulatório de capital.</p>
<h3>Detalhes da concessão</h3>
<p>O prazo inicial do contrato será de 30 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 30 anos. A medida faz parte da estratégia de desestatização de trechos considerados estratégicos para o escoamento de cargas e a integração regional.</p>
<h3>Rodovias incluídas no leilão</h3>
<p>Os trechos contemplados são:</p>
<ul>
  <li>&nbsp;<b>BR-116/MG</b>: da divisa com a Bahia até o entroncamento com a BR-381/451 (Viaduto Contorno de Governador Valadares);</li>
  <li>&nbsp;<b>BR-116/MG</b>: contorno de Teófilo Otoni, entre o km 0,030 e o km 16,870;</li>
  <li>&nbsp;<b>BR-251/MG</b>: do entroncamento com a BR-116 até o entroncamento com a BR-122, na entrada do perímetro urbano de Montes Claros.</li>
</ul>
<p>Com a aprovação do CPPI, o próximo passo será a publicação do edital e a definição da data do leilão, que atrairá empresas interessadas na exploração dos trechos.</p>

Dnit entrega revitalização e implantação de terceira faixa na BR-251

Conselho do PPI aprova concessão de rodovias em Minas Gerais

<p><b>247</b> - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio de R$ 325 milhões para a concessionária Ecovias Minas Goiás investir em melhorias na BR-050 os próximos cinco anos, no trecho da concessão, entre Cristalina (GO) e Delta (MG), que tem extensão total de 436,6 km.&nbsp;</p>
<p>O valor é parte da oferta pública de R$ 550 milhões realizada pela Ecovias para investimentos em sua concessão por meio de uma emissão de debêntures incentivadas. O processo foi coordenado pelo BNDES, tendo os outros R$ 225 milhões sido adquiridos por 446 fundos de investimentos. As debêntures irão suplementar financiamento aprovado há dez anos pelo BNDES, para o lote rodoviário concedido à concessionária em 2013, por 30 anos.&nbsp;</p>
<p>Os recursos permitirão a implantação de vias marginais em zonas urbanas e industriais em Goiás, nas cidades de Cristalina, Campo Alegre de Goiás e Catalão, além de Araguari (MG), com o objetivo de reduzir a interferência do tráfego local sobre o fluxo principal da rodovia. Também prevê a construção de passarelas para pedestres em municípios com alta densidade urbana ou travessias informais, como as cidades mineiras Araguari e Uberaba, e as goianas Ipameri e Cumari. Durante a implantação do projeto devem ser gerados 557 empregos diretos e indiretos.</p>
<p>Serão realizadas ainda obras de melhorias em acessos e interseções rodoviárias para entrada e saída em Catalão e Campo Alegre de Goiás, que passaram por reconfigurações geométricas para aumento da segurança e capacidade, assim como a implantação de retornos em desnível, como alternativa aos antigos retornos em nível, com objetivo de eliminar conflitos entre movimentos opostos de tráfego e reduzir o risco de colisões frontais.</p>
<p>“A BR-050 tem papel logístico relevante na integração dos mercados produtores do Centro-Oeste com os centros consumidores e os portos do Sudeste, sendo um dos principais corredores rodoviários para o escoamento da produção agrícola e industrial entre Goiás, Minas Gerais e São Paulo. O apoio do BNDES é fundamental para melhorar a infraestrutura para veículos de carga vinculados à cadeia do agronegócio, como grãos, fertilizantes e insumos, bem como o transporte industrial e de combustíveis, contribuindo com o crescimento da economia e a geração de empregos”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.</p>
<p>A Ecovias Minas Goiás faz parte do grupo EcoRodovias, maior operador de rodovias do Brasil em extensão. Presente em oito estados da federação, o grupo possui doze concessões rodoviárias (totalizando 4,8 mil km de rodovias) e um ativo portuário.</p>

Redação Brasil 247

Geral

BNDES apoia melhorias na BR-050 em Minas Gerais e Goiás: R$ 325 milhões

<p><b>247</b> - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo para a cidade de Belo Horizonte e outros 430 municípios de Minas Gerais estão sob alerta de perigo potencial para tempestade até as 10h desta quarta-feira (24).</p>
<p>O alerta amarelo é referente à possibilidade de chuva intensas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos entre 40 e 60 km/h, e queda de granizo.</p>
<p>Conforme o órgão, o perigo potencial aponta baixo risco de corte de energia elétrica, queda de árvores, estragos em plantações e alagamentos.</p>
<p>Veja a lista das cidades em alerta publicada no jornal Estado de Minas:</p>
<ul><li>Abadia dos Dourados</li><li>Abaeté</li><li>Abre Campo</li><li>Acaiaca</li><li>Açucena</li><li>Água Boa</li><li>Aimorés</li><li>Alpercata</li><li>Alto Caparaó</li><li>Alto Jequitibá</li><li>Alvarenga</li><li>Alvinópolis</li><li>Alvorada de Minas</li><li>Amparo do Serra</li><li>Angelândia</li><li>Antônio Dias</li><li>Antônio Prado de Minas</li><li>Araçaí</li><li>Araçuaí</li><li>Araponga</li><li>Arapuá</li><li>Aricanduva</li><li>Arinos</li><li>Ataléia</li><li>Augusto de Lima</li><li>Baldim</li><li>Barão de Cocais</li><li>Barão de Monte Alto</li><li>Barra Longa</li><li>Bela Vista de Minas</li><li>Belo Horizonte</li><li>Belo Oriente</li><li>Belo Vale</li><li>Berilo</li><li>Betim</li><li>Biquinhas</li><li>Bocaiúva</li><li>Bom Despacho</li><li>Bom Jesus do Amparo</li><li>Bom Jesus do Galho</li><li>Bonfim</li><li>Bonfinópolis de Minas</li><li>Botumirim</li><li>Brasilândia de Minas</li><li>Brasília de Minas</li><li>Brás Pires</li><li>Braúnas</li><li>Brumadinho</li><li>Buenópolis</li><li>Bugre</li><li>Buritis</li><li>Buritizeiro</li><li>Cabeceira Grande</li><li>Cachoeira da Prata</li><li>Caetanópolis</li><li>Caeté</li><li>Caiana</li><li>Cajuri</li><li>Campanário</li><li>Campo Azul</li><li>Canaã</li><li>Cantagalo</li><li>Caparaó</li><li>Capelinha</li><li>Capim Branco</li><li>Capitão Andrade</li><li>Capitão Enéas</li><li>Caputira</li><li>Caraí</li><li>Carangola</li><li>Caratinga</li><li>Carbonita</li><li>Carlos Chagas</li><li>Carmésia</li><li>Carmo do Paranaíba</li><li>Cataguases</li><li>Catas Altas</li><li>Catas Altas da Noruega</li><li>Catuji</li><li>Cedro do Abaeté</li><li>Central de Minas</li><li>Chalé</li><li>Chapada do Norte</li><li>Chapada Gaúcha</li><li>Cipotânea</li><li>Claro dos Poções</li><li>Coimbra</li><li>Coluna</li><li>Conceição de Ipanema</li><li>Conceição do Mato Dentro</li><li>Conceição do Pará</li><li>Confins</li><li>Congonhas</li><li>Congonhas do Norte</li><li>Conselheiro Lafaiete</li><li>Conselheiro Pena</li><li>Contagem</li><li>Coração de Jesus</li><li>Cordisburgo</li><li>Corinto</li><li>Coroaci</li><li>Coromandel</li><li>Coronel Fabriciano</li><li>Córrego Novo</li><li>Couto de Magalhães de Minas</li><li>Crisólita</li><li>Cristália</li><li>Cuparaque</li><li>Curvelo</li><li>Datas</li><li>Diamantina</li><li>Diogo de Vasconcelos</li><li>Dionísio</li><li>Divinésia</li><li>Divino</li><li>Divino das Laranjeiras</li><li>Divinolândia de Minas</li><li>Dom Bosco</li><li>Dom Cavati</li><li>Dom Joaquim</li><li>Dom Silvério</li><li>Dores de Guanhães</li><li>Dores do Indaiá</li><li>Dores do Turvo</li><li>Durandé</li><li>Engenheiro Caldas</li><li>Engenheiro Navarro</li><li>Entre Folhas</li><li>Ervália</li><li>Esmeraldas</li><li>Espera Feliz</li><li>Eugenópolis</li><li>Faria Lemos</li><li>Felício dos Santos</li><li>Felixlândia</li><li>Fernandes Tourinho</li><li>Ferros</li><li>Fervedouro</li><li>Florestal</li><li>Formoso</li><li>Fortuna de Minas</li><li>Francisco Badaró</li><li>Francisco Dumont</li><li>Franciscópolis</li><li>Francisco Sá</li><li>Frei Gaspar</li><li>Frei Inocêncio</li><li>Frei Lagonegro</li><li>Funilândia</li><li>Galiléia</li><li>Glaucilândia</li><li>Goiabeira</li><li>Gonzaga</li><li>Gouveia</li><li>Governador Valadares</li><li>Grão Mogol</li><li>Guanhães</li><li>Guaraciaba</li><li>Guaraciama</li><li>Guarda-Mor</li><li>Guidoval</li><li>Guiricema</li><li>Iapu</li><li>Ibiaí</li><li>Ibirité</li><li>Icaraí de Minas</li><li>Igarapé</li><li>Igaratinga</li><li>Imbé de Minas</li><li>Inhapim</li><li>Inhaúma</li><li>Inimutaba</li><li>Ipaba</li><li>Ipanema</li><li>Ipatinga</li><li>Itabira</li><li>Itabirinha</li><li>Itabirito</li><li>Itacambira</li><li>Itaipé</li><li>Itamarandiba</li><li>Itambacuri</li><li>Itambé do Mato Dentro</li><li>Itanhomi</li><li>Itatiaiuçu</li><li>Itaúna</li><li>Itaverava</li><li>Itueta</li><li>Jaboticatubas</li><li>Jaguaraçu</li><li>Jampruca</li><li>Januária</li><li>Japonvar</li><li>Jenipapo de Minas</li><li>Jequeri</li><li>Jequitaí</li><li>Jequitibá</li><li>Joanésia</li><li>João Monlevade</li><li>João Pinheiro</li><li>Joaquim Felício</li><li>José Gonçalves de Minas</li><li>José Raydan</li><li>Juatuba</li><li>Juramento</li><li>Ladainha</li><li>Lagamar</li><li>Lagoa dos Patos</li><li>Lagoa Formosa</li><li>Lagoa Grande</li><li>Lagoa Santa</li><li>Lajinha</li><li>Lamim</li><li>Laranjal</li><li>Lassance</li><li>Leandro Ferreira</li><li>Leme do Prado</li><li>Leopoldina</li><li>Luisburgo</li><li>Luislândia</li><li>Malacacheta</li><li>Manhuaçu</li><li>Manhumirim</li><li>Mantena</li><li>Maravilhas</li><li>Mariana</li><li>Marilac</li><li>Mário Campos</li><li>Marliéria</li><li>Martinho Campos</li><li>Martins Soares</li><li>Materlândia</li><li>Mateus Leme</li><li>Mathias Lobato</li><li>Matipó</li><li>Matozinhos</li><li>Matutina</li><li>Mendes Pimentel</li><li>Mesquita</li><li>Minas Novas</li><li>Mirabela</li><li>Miradouro</li><li>Miraí</li><li>Moeda</li><li>Monjolos</li><li>Montes Claros</li><li>Morada Nova de Minas</li><li>Morro da Garça</li><li>Morro do Pilar</li><li>Muriaé</li><li>Mutum</li><li>Nacip Raydan</li><li>Nanuque</li><li>Naque</li><li>Natalândia</li><li>Nova Belém</li><li>Nova Era</li><li>Nova Lima</li><li>Nova Módica</li><li>Nova Serrana</li><li>Nova União</li><li>Novo Cruzeiro</li><li>Novo Oriente de Minas</li><li>Olhos-d'Água</li><li>Onça de Pitangui</li><li>Oratórios</li><li>Orizânia</li><li>Ouro Branco</li><li>Ouro Preto</li><li>Ouro Verde de Minas</li><li>Padre Paraíso</li><li>Paineiras</li><li>Palma</li><li>Papagaios</li><li>Paracatu</li><li>Pará de Minas</li><li>Paraopeba</li><li>Passabém</li><li>Patis</li><li>Patos de Minas</li><li>Patrocínio do Muriaé</li><li>Paula Cândido</li><li>Paulistas</li><li>Pavão</li><li>Peçanha</li><li>Pedra Bonita</li><li>Pedra do Anta</li><li>Pedra Dourada</li><li>Pedras de Maria da Cruz</li><li>Pedro Leopoldo</li><li>Pequi</li><li>Periquito</li><li>Pescador</li><li>Piedade de Caratinga</li><li>Piedade de Ponte Nova</li><li>Pingo d'Água</li><li>Pintópolis</li><li>Piranga</li><li>Pirapora</li><li>Pitangui</li><li>Pocrane</li><li>Pompéu</li><li>Ponte Nova</li><li>Ponto Chique</li><li>Porto Firme</li><li>Poté</li><li>Presidente Bernardes</li><li>Presidente Juscelino</li><li>Presidente Kubitschek</li><li>Presidente Olegário</li><li>Prudente de Morais</li><li>Quartel Geral</li><li>Raposos</li><li>Raul Soares</li><li>Recreio</li><li>Reduto</li><li>Resplendor</li><li>Riachinho</li><li>Ribeirão das Neves</li><li>Rio Acima</li><li>Rio Casca</li><li>Rio Doce</li><li>Rio Manso</li><li>Rio Piracicaba</li><li>Rio Vermelho</li><li>Rodeiro</li><li>Rosário da Limeira</li><li>Sabará</li><li>Sabinópolis</li><li>Santa Bárbara</li><li>Santa Bárbara do Leste</li><li>Santa Cruz do Escalvado</li><li>Santa Efigênia de Minas</li><li>Santa Fé de Minas</li><li>Santa Luzia</li><li>Santa Margarida</li><li>Santa Maria de Itabira</li><li>Santa Maria do Suaçuí</li><li>Santana de Cataguases</li><li>Santana de Pirapama</li><li>Santana do Manhuaçu</li><li>Santana do Paraíso</li><li>Santana do Riacho</li><li>Santa Rita de Minas</li><li>Santa Rita do Itueto</li><li>Santo Antônio do Grama</li><li>Santo Antônio do Itambé</li><li>Santo Antônio do Rio Abaixo</li><li>Santo Hipólito</li><li>São Domingos das Dores</li><li>São Domingos do Prata</li><li>São Félix de Minas</li><li>São Francisco</li><li>São Francisco do Glória</li><li>São Geraldo</li><li>São Geraldo da Piedade</li><li>São Geraldo do Baixio</li><li>São Gonçalo do Abaeté</li><li>São Gonçalo do Pará</li><li>São Gonçalo do Rio Abaixo</li><li>São Gonçalo do Rio Preto</li><li>São Gotardo</li><li>São João da Lagoa</li><li>São João do Manhuaçu</li><li>São João do Manteninha</li><li>São João do Oriente</li><li>São João do Pacuí</li><li>São João Evangelista</li><li>São Joaquim de Bicas</li><li>São José da Lapa</li><li>São José da Safira</li><li>São José da Varginha</li><li>São José do Divino</li><li>São José do Goiabal</li><li>São José do 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Minas</li><li>Várzea da Palma</li><li>Vazante</li><li>Veredinha</li><li>Vermelho Novo</li><li>Vespasiano</li><li>Viçosa</li><li>Vieiras</li><li>Virgem da Lapa</li><li>Virginópolis</li><li>Virgolândia</li><li>Visconde do Rio Branco</li></ul>

Leonardo Lucena

BH e outros 430 municípios estão sob alerta de tempestade em Minas Gerais

<p><b>247 - </b>Em evento promovido pela Rede Itatiaia e CNN Brasil, o ministro de Minas e Energia do governo Lula (PT), Alexandre Silveira (PSD), fez uma cobrança direta ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre a necessidade de uma mineração proba, ética e transparente no estado.</p>
<p>Silveira destacou que a exploração mineral deve respeitar o meio ambiente, as comunidades locais e os princípios de integridade e responsabilidade pública. “A mineração deve gerar desenvolvimento sem comprometer a ética, a transparência e a probidade na gestão pública”, afirmou o ministro.</p>
<p>A cobrança ocorre em meio a críticas à gestão de Zema, especialmente quanto à fiscalização ambiental e à condução ética das atividades mineradoras. Reportagens recentes apontam que algumas decisões do governo estadual podem ter favorecido a exploração mineral irregular, gerando impactos ambientais e sociais.</p>
<p>O ministro ressaltou a importância de que os recursos naturais do estado sejam geridos com rigor, responsabilidade e probidade. Essa postura evidencia a crescente pressão por uma administração estadual mais responsável na mineração em Minas Gerais, uma das atividades mais importantes do estado.</p>

Alexandre Silveira cobra Zema por mineração responsável

<p><b>247</b> - Milhares de pessoas ocuparam neste domingo (21) as ruas de Belo Horizonte em protesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Blindagem e contra o projeto que prevê anistia a condenados pelo ataque golpista de 8 de janeiro de 2023. A informação é do jornal <a href="https://www.otempo.com.br/politica/2025/9/21/ato-contra-pec-da-blindagem-e-anistia-em-bh-tem-tambem-fora-zema-e-criticas-a-trump"><i>O Tempo</i></a>. Segundo os organizadores, o ato reuniu cerca de 50 mil manifestantes, que se concentraram na Praça Raul Soares e seguiram até a Praça da Estação, passando pela Praça Sete, região central da capital mineira.</p>
<p>O movimento foi marcado por discursos, performances artísticas e críticas a figuras políticas. A PEC, aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (17/9), segue agora para análise no Senado. O texto dificulta a abertura de processos criminais e a prisão de parlamentares, enquanto outro projeto em tramitação tenta extinguir as penas de envolvidos nos ataques de 8/1, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos de prisão.</p>
<h2><b>Música e protesto</b></h2>
<p>No início do ato, a cantora Fernanda Takay, vocalista da banda Pato Fu, se apresentou em um dos trios elétricos. Antes de cantar, comentou sobre a atual conjuntura política: <i>“É sempre pior do que a gente possa imaginar”</i>, disse, referindo-se ao cenário no Congresso Nacional.</p>
<p>Um varal com fotos e nomes de deputados mineiros que votaram a favor da PEC chamou a atenção. Os parlamentares foram classificados pelos manifestantes como “traidores”. Entre os citados, estavam Nikolas Ferreira (PL) e Odair Cunha (PT).</p>
<h2><b>Críticas a Zema e Trump</b></h2>
<p>Durante o percurso, gritos de <i>“sem anistia”</i> e <i>“Bolsonaro na prisão”</i> ecoaram entre os participantes. Também houve espaço para ataques ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com o coro de <i>“Fora Zema”</i>. O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também foi alvo de críticas: <i>“ai, ai, ai, se empurrar o Trump cai”</i>, gritavam alguns grupos.</p>
<p>Por conta do protesto, uma das pistas das avenidas Amazonas e dos Andradas foi interditada, afetando o trânsito no centro da cidade.</p>
<h2><b>Vozes do ato</b></h2>
<p>A vereadora de Belo Horizonte Iza Lourença (PSOL) também discursou na Praça Raul Soares. <i>“Tem gente que diz que há muitos bandidos na favela, mas tem bandidos é na Câmara Federal”</i>, afirmou.</p>
<p>Entre os participantes, o fisioterapeuta Lucas Martins, de 29 anos, usava a camisa da seleção brasileira. Ele explicou sua motivação para ir às ruas: <i>“É importante demonstrar nas ruas que não concordamos com o que está acontecendo no Congresso Nacional. E o troco virá nas eleições do ano que vem”</i>.Já o ex-vereador Arnaldo Godoy (PT) destacou que a mobilização popular é fundamental diante do atual cenário. <i>“Diante do que está acontecendo na Câmara dos Deputados, com a aprovação de um projeto que afronta a democracia, afronta a Constituição, o único caminho que a população brasileira tem é ir para as ruas”</i>, declarou.</p>

Otávio Rosso

Ato contra anistia em BH reúne 50 mil pessoas e ecoa críticas a Zema e Trump

<p><b>247 - </b>Milhares de manifestantes ocuparam a Praça Raul Soares, em Belo Horizonte, na manhã deste domingo (21). O ato, que integra mobilização nacional em várias capitais, teve como alvo a chamada PEC da Blindagem e o PL da Anistia. Segundo os organizadores, as duas propostas em tramitação no Congresso Nacional colocam em risco a democracia brasileira ao ampliar a impunidade de políticos e autoridades. As informações são do <a href="https://www.em.com.br/politica/2025/09/7253115-manifestantes-vao-as-ruas-contra-pec-da-blindagem-e-pl-da-anistia.html">Estado de Minas</a>.</p>
<h2>O que está em jogo no Congresso</h2>
<p>A PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara e agora em análise no Senado, altera regras sobre prisão, processos judiciais e foro privilegiado de parlamentares e dirigentes partidários.</p>
<p>Já o PL da Anistia busca beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado por tentativa de golpe de Estado, além de seus apoiadores envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.</p>
<h2>Discursos de repúdio</h2>
<p>O educador e ex-secretário de Educação de Minas Gerais João Batista Mares Guia classificou a proposta como uma ameaça direta à democracia. “É um tapa na cara amoral e imoral contra o povo brasileiro e contra a democracia. Mas não vai prosperar”, disse, confiante na reação do Senado.</p>
<p>O jornalista Mauro Werkema, ex-presidente da Belotur, também foi duro nas críticas: “É um absurdo que precisa ser destruído e parece que vai ser destruído pelos protestos das ruas. O Congresso perdeu o rumo. Querem se colocar acima da lei, acima do direito, acima do processo civilizatório brasileiro”.</p>
<h2>Símbolos e vozes da rua</h2>
<p>Ainda de acordo com a reportagem, grande parte dos manifestantes vestia verde e amarelo e carregava bandeiras do Brasil. A engenheira Leila Gonçalves destacou que o símbolo nacional não pertence a um grupo político específico.“Estamos aqui para protestar contra os bandidos parlamentares e dizer. &nbsp;sem anistia”, ressaltou&nbsp;</p>
<p>Ela também foi categórica ao afirmar que a PEC “é uma vergonha. Querem manter soltos os bandidos que estão no Congresso, mesmo continuando a praticar todos os crimes que vêm cometendo”.</p>
<h2>Pressão popular sobre parlamentares</h2>
<p>Os protestos também exibiram cartazes com nomes e fotos de deputados que votaram a favor da PEC da Blindagem. Para os organizadores, essa foi uma forma de dar visibilidade ao voto de cada parlamentar e intensificar a pressão da sociedade.</p>

Paulo Emilio

Protestos contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia tomam as ruas de Belo Horizonte

<p><b>247 - </b>Um decreto assinado em novembro de 2024 pelo governador Romeu Zema (Novo) é citado em mensagens do grupo investigado pela Polícia Federal como parte de um esquema bilionário de fraudes ambientais em Minas Gerais. O caso veio à tona após a deflagração da Operação Rejeito, na última quarta-feira (17), que prendeu empresários e políticos ligados ao setor de mineração.</p>
<p>De acordo com a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/09/decreto-de-zema-beneficiou-grupo-alvo-de-investigacao-da-pf-em-minas-gerais.shtml">Folha de S. Paulo</a>, o texto flexibilizou regras criadas em 2019 e passou a permitir a concessão de licenças ambientais sem pagamento de multas, desde que o solicitante não fosse responsável direto por infrações anteriores. Para a PF, a mudança atendeu aos interesses do grupo suspeito, que teria lucrado cerca de R$ 1,5 bilhão.</p>
<h2>Alteração em decreto abriu brechas no licenciamento</h2>
<p>O decreto original, publicado em 2019, exigia o pagamento de sanções administrativas antes da liberação de novas licenças. A versão de 2024, no entanto, abriu exceções. Segundo a PF, essa alteração foi usada por empresas para conseguir autorizações fraudulentas.</p>
<p>Um exemplo citado foi o da mineradora Patrimônio, que atua em Ouro Preto, na Serra do Botafogo. A empresa recebeu autorização em fevereiro de 2025, válida até 2035, sem cumprir todas as exigências previstas na lei. A atividade provocou o soterramento de uma caverna e está sob apuração.</p>
<h2>Ex-presidente da Feam e ex-deputado presos</h2>
<p>Ainda conforme a reportagem, entre os nomes investigados estão Rodrigo Franco, ex-presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), e o ex-deputado João Alberto Lages. Ambos foram presos pela PF e são apontados como articuladores do esquema.</p>
<p>Mensagens interceptadas mostram que Franco teria informado a Lages sobre o envio da alteração do decreto à Secretaria de Governo e, em seguida, cobrado valores. Para os investigadores, isso demonstra sua participação direta no esquema de licenciamento fraudulento.</p>
<h2>Governo nega irregularidades e Zema se posiciona</h2>
<p>Em nota, o governo de Minas Gerais declarou que qualquer decisão influenciada por atos ilícitos poderá ser revista. A gestão também afirmou que não compactua com irregularidades e já determinou exonerações e afastamentos de servidores envolvidos.</p>
<p>Na primeira declaração pública sobre o caso, feita em São Paulo na quinta-feira (18), o governador Romeu Zema disse colaborar com a investigação e defendeu punição exemplar. “É um absurdo usar a estrutura do estado em benefício pessoal para poder ter algum tipo de ganho financeiro, algo que eu pessoalmente abomino e combato arduamente”, afirmou o governador.</p>
<p>Até o momento, a defesa de Lages não se manifestou, enquanto a de Franco declarou que só falará nos autos. A mineradora Patrimônio não foi localizada pela reportagem.</p>

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, em entrevista coletiva

Decreto de Zema é citado em mensagens de alvos de operação da PF contra fraude bilionária no setor de mineração

<p><b>247 - </b>O Grupo Alun, controlador de marcas como Alura, PM3 e Fiap, anunciou a compra da StartSe, escola de negócios fundada em 2015 em Minas Gerais. A informação foi divulgada pelo <i>NeoFeed</i>, que apurou que a transação envolve pagamento em dinheiro e troca de ações, resultando na saída do fundo Pátria, investidor que havia aportado R$ 75 milhões na companhia em 2021.</p>
<p>Com a aquisição, o Alun deve antecipar em um ano a meta de atingir receita de R$ 1 bilhão. Antes projetada para 2027, a previsão agora é alcançar o marco em 2026, com expectativa de faturamento de R$ 800 milhões já em 2025. O fundador da StartSe, Junior Borneli, seguirá no comando da escola de negócios, agora como unidade independente dentro do grupo, reportando-se ao CEO do Alun, Juliano Tubino.</p>
<h3>Convergência de negócios e novos produtos</h3>
<p>Segundo Tubino, a fusão traz complementaridade estratégica: <i>“Há uma grande convergência de negócios e de tecnologia. A StartSe abre para a gente a capacidade de entrar em um mercado novo, com outras avenidas de crescimento”</i>, afirmou. Ele destacou ainda que todos os sócios fundadores permanecem na operação, alinhados por um modelo de incentivos.</p>
<p>A primeira iniciativa fruto da integração é o Post-MBA StartSe University, um curso de seis a oito meses que terá início no primeiro trimestre de 2026, com 50 vagas. <i>“Vamos juntar todos os ativos e as experiências que a empresa já oferece e preparar esse curso, em que os executivos terão contato com as últimas tecnologias disponíveis no mercado e com as melhores práticas para preparar suas empresas às novas ondas”</i>, explicou Tubino. O programa incluirá uma imersão de duas semanas na China ou no Vale do Silício.</p>
<h3>Estrutura societária e crescimento</h3>
<p>O Grupo Alun tem como principais investidores a Crescera Capital e o fundo asiático Seek Capital, que detêm mais de dois terços da participação acionária. O restante é dividido entre cofundadores, como Paulo Silveira. Criada em junho de 2025, a holding reúne marcas com diferentes perfis, da Alura (fundada em 2013) à Fiap (criada em 1993), passando pela PM3, especializada em produtos digitais.</p>
<p>Para Tubino, a chegada da StartSe completa o portfólio: <i>“A gente sempre sentiu falta de ter algo para o nível mais executivo, que é onde a StartSe tem sua liderança. Sempre tivemos uma crença muito forte sobre essa convergência entre negócios e tecnologia. Estamos vivendo a maior oportunidade de um skilling que já existiu”</i>.</p>
<h3>Alcance e projeções</h3>
<p>Desde a sua fundação, a StartSe já formou mais de 300 mil executivos, entre eles profissionais de 70% das maiores empresas brasileiras. Agora, integrada ao Grupo Alun, a meta conjunta é impactar 15 milhões de profissionais até 2030 — atualmente, o grupo soma 6 milhões de alunos formados, sem contar a base da StartSe.</p>
<p>O negócio inclui ainda as participações da StartSe em startups como a CapTable (plataforma de investimentos), a Snaq (inteligência de dados), o marketplace Digitaliza.ai, a desenvolvedora de aplicativos Gempe e o portal Startups. A operação está em análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).</p>

Grupo Alun adquire a StartSe e projeta faturar R$ 1 bi

<p><b>247 - </b>O que começou com a liberação incomum de uma licença de mineração em pleno Natal de 2019 evoluiu para uma das maiores investigações de corrupção do setor mineral no país. A Operação Rejeito, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (17), revelou uma rede bilionária formada por empresários, lobistas e servidores que manipulavam licenças, driblavam órgãos de fiscalização e lavavam dinheiro em larga escala. <a href="https://brazilstockguide.com/insights/operacao-rejeito-brazil-anm-illegal-mining-corruption/">As informações são</a> do portal Brazil Stock Guide.</p>
<p>A Polícia Federal deflagrou, em 17 de setembro, a Operação Rejeito, que revelou um esquema de lavagem de dinheiro estimado em R$ 1,5 bilhão, com projetos em andamento avaliados em mais de R$ 18 bilhões. Documentos da Justiça Federal apontam que Guilherme Santana Lopes Gomes, então chefe de divisão da ANM em Minas Gerais, aprovou um pedido da Mineração Gute Sicht ignorando pareceres técnicos e do Ministério Público, abrindo caminho para um ciclo de favorecimentos ilegais.</p>
<h3>Estrutura organizada e divisão de tarefas</h3>
<p>A investigação identificou que o grupo se estruturava de forma empresarial, com núcleos especializados em decisões estratégicas, gestão financeira e articulação política. Alan Cavalcante do Nascimento, Hélder Adriano de Freitas e João Alberto Paixão Lages montaram uma holding criminosa que operava mais de 40 empresas de fachada, entre elas a Fleurs Global Mineração e o Grupo Minerar. Essas companhias movimentaram centenas de milhões de reais e obtiveram licenças inclusive em áreas de preservação.</p>
<p>O esquema alcançava diferentes instâncias do poder público. Ex-secretários municipais e ex-dirigentes de órgãos ambientais e culturais, como o Iphan e o Ibama, foram apontados como beneficiários diretos. Ex-superintendentes, como Débora França, são citados por supostamente lucrar por meio de empresas privadas. O objetivo era sempre o mesmo: manipular pareceres técnicos, liberar concessões em tempo recorde e até cassar licenças de concorrentes.</p>
<h3>Branqueamento de capitais e compra de influência</h3>
<p>As autoridades identificaram que o grupo criou um sofisticado sistema de lavagem de dinheiro. Valores eram movimentados por empresas como ANHD Participações e KIP Participações, chegando aos líderes em forma de transferências diretas ou entregas em espécie. Só Alan Cavalcante teria recebido mais de R$ 230 milhões entre 2020 e 2023. Operadores conhecidos como “laranjas” atuavam na conversão de depósitos em propina.</p>
<p>Além dos ganhos financeiros, o grupo investia em proteção política e institucional. Reuniões internas eram registradas e grupos de WhatsApp, como o “Minerar Aportes”, coordenavam pagamentos e estratégias. Projetos de lei ambientais foram bloqueados no Legislativo mineiro por meio de lobby, evitando a criação de áreas de conservação que inviabilizariam novas frentes de mineração.</p>
<h3>Queda do esquema</h3>
<p>Com a Operação Rejeito, a Justiça Federal determinou 22 prisões, 79 mandados de busca e a indisponibilidade de R$ 1,5 bilhão em ativos. A investigação desmontou um ciclo de captura do Estado que minava a credibilidade regulatória do setor mineral brasileiro. O impacto econômico também é expressivo: além do prejuízo público, empreendimentos ligados à rede somavam mais de R$ 18 bilhões em valor de mercado.</p>

Polícia Federal prende diretor da Agência Nacional de Mineração - 17/09/2025

Por dentro da Operação Rejeito: a captura da ANM pela mineração ilegal

<p><b>247 - </b>Moradores de Belo Horizonte e da região metropolitana relataram tremores de terra na noite de terça-feira (16) e na madrugada desta quarta-feira (17), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/09/moradores-de-belo-horizonte-e-regiao-sentem-tremor-de-terra.shtml">Folha de S.Paulo</a>. Nas redes sociais, diversos internautas descreveram a sensação de abalos que surpreenderam diferentes pontos da capital mineira e de municípios vizinhos.</p>
<p>Segundo a reportagem, além de Belo Horizonte, cidades como Contagem, Betim, Esmeraldas e Ribeirão das Neves também registraram relatos semelhantes. A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou que recebeu notificações, mas destacou que não houve nenhum chamado oficial relacionado a danos ou emergências após os episódios.</p>
<h2>Relatos de moradores</h2>
<p>A população descreveu momentos de apreensão durante os tremores. “Parecia terremoto. Tô assustada”, relatou uma moradora de Ribeirão das Neves. Outra habitante da região disse: “Tremeu as paredes aqui em casa”.</p>
<p>Apesar da intensidade percebida por moradores, até o momento não há confirmação técnica sobre a ocorrência de um evento sísmico na região. Instituições de monitoramento ainda não divulgaram registros que expliquem o fenômeno.</p>
<h2>Situação em acompanhamento</h2>
<p>O órgão de Defesa Civil informou que segue em alerta, mas reforçou que, até a manhã desta quarta-feira, não havia registro de ocorrências ou pedidos de socorro. Especialistas avaliam que pequenos tremores podem ocorrer em áreas urbanas devido a fatores geológicos e, na maioria das vezes, não oferecem riscos significativos.</p>

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