247 - O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, expressou profundo pesar pela morte do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=papa+Francisco">papa Francisco</a>, ocorrida nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, devido a complicações de uma pneumonia dupla. Em declaração reproduzida pelo The Guardian, Abbas afirmou que o pontífice foi "um amigo leal do povo palestino" e "um defensor global da paz e justiça". 
A relação entre Abbas e o papa Francisco foi marcada por encontros e gestos de solidariedade. Em dezembro de 2024, durante uma audiência no <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Vaticano">Vaticano</a>, Abbas descreveu o encontro como "como encontrar um velho amigo" e agradeceu ao Papa por suas constantes palavras sobre a paz no Oriente Médio e pela solidariedade com os civis palestinos vítimas da guerra em Gaza. Na ocasião, o Papa presenteou Abbas com uma escultura de bronze simbolizando a paz frágil, inscrita com a frase "A paz é uma flor frágil". 
O papa Francisco foi um defensor consistente da causa palestina. Em diversas ocasiões, condenou os ataques a civis em Gaza, descrevendo-os como "terrorismo", e apelou por cessar-fogo imediato na região. Em janeiro de 2025, afirmou que a criação de um Estado palestino era "a única solução" para o conflito. 
Durante a crise humanitária em <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Gaza">Gaza</a>, o papa manteve contato diário com a comunidade cristã local, oferecendo palavras de encorajamento e solidariedade. Essas ações reforçaram sua imagem como um líder comprometido com a paz e a justiça social.​

Luis Mauro Filho

O presidente palestino Mahmoud Abbas encontra o Papa Francisco no Vaticano - 12 de dezembro de 2024

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Mundo

Mahmoud Abbas lamenta morte do Papa Francisco, histórico defensor da causa palestina

247 - O presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, durante uma conversa telefônica na segunda-feira (14), para que desarme e "elimine" o movimento militante Hamas, além de promover uma "reforma" na Autoridade Palestina.
Apesar dos apelos do presidente francês, o Hamas tem ampliado sua força após a retomada dos combates, enquanto Israel sofre diante da escassez de soldados e do aumento da pressão interna pelo fim da guerra. Os ataques de Israel contra Gaza, que já mataram mais de 50 mil pessoas, destruíram apenas um quarto da rede de túneis e das capacidades de defesa do movimento de resistência que governa a Faixa de Gaza.
Macron acredita que essas medidas criariam as condições necessárias para avançar na "resolução política do conflito" com Israel, com base na "solução de dois Estados", antes de uma conferência de paz sobre a Faixa de Gaza, prevista para junho, de acordo com a agência <a href="https://ria.ru/20250414/makron-2011202004.html">RIA Novosti</a>.
Em aliança com Macron, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dobra a aposta na continuação do conflito. No entanto, o Hamas prioriza o caminho da paz e afirma que ainda está analisando a proposta de paz para a guerra de Israel contra a Faixa de Gaza recebida de mediadores. 
O Hamas apresentará sua resposta após concluir as consultas internas e afirmou que rejeita qualquer acordo de cessar-fogo que não leve a uma cessação permanente da guerra genocida de Israel contra Gaza.
Em janeiro, Israel e Hamas chegaram a um acordo de três fases envolvendo cessar-fogo e libertação de reféns. No entanto, as negociações da segunda fase estão estagnadas desde que a primeira, com duração de seis semanas, expirou em 1º de março. Em meio ao impasse, Israel retomou os ataques a Gaza no dia 18 de março. (Com agências).

Redação Brasil 247

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Macron apela por “eliminar” o Hamas diante da resistência do grupo e crise em Israel

247 – Em uma declaração enfática, o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou que os territórios palestinos não estão à venda, reiterando a posição firme de seu governo em defesa da soberania nacional. A declaração foi divulgada pela agência de notícias Xinhua.
Abbas enfatizou que qualquer proposta que comprometa os direitos legítimos do povo palestino será categoricamente rejeitada. Ele destacou a importância de uma solução justa e duradoura para o conflito israelo-palestino, baseada nas resoluções internacionais e no reconhecimento de um Estado palestino independente nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital.
O presidente palestino também alertou contra tentativas de minar a causa palestina por meio de incentivos econômicos ou pressões políticas, afirmando que a dignidade e os direitos de seu povo não são negociáveis. Ele conclamou a comunidade internacional a apoiar os esforços palestinos por autodeterminação e justiça.
A declaração de Abbas ocorre em um momento de intensificação das tensões na região, com diversas iniciativas diplomáticas em andamento visando resolver o impasse histórico entre israelenses e palestinos.

Presidente palestino afirma que territórios não estão à venda

247 - O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, expressou nesta quinta-feira (24) a esperança de que a Palestina seja aceita no Brics em um futuro próximo, informou a agência Sputnik.
"Reafirmamos nosso desejo de que o Estado da Palestina seja aceito na união do Brics em um futuro próximo," disse Abbas na reunião final da cúpula do Brics no formato Brics+ e outreach, em Kazan, na Rússia.
A Palestina deseja fortalecer sua parceria com o Brics, participar dos eventos do grupo e agir no espírito de unificação, acrescentou Abbas.
"Os países do Brics passaram a representar um peso decisivo e influente na definição das normas de paz e segurança internacionais," completou Abbas.
Abbas afirmou posteriormente que a Palestina está pronta para se juntar ao trabalho do Brics em qualquer status, seja como membro, parceiro ou observador.
"Os eventos e atividades da Cúpula do Brics nos impressionaram profundamente. Estaremos prontos para ajudar a cooperar dentro desse quadro no futuro e, se Deus quiser, um dia nos uniremos ao trabalho do Brics de uma forma ou de outra. Membro, parceiro, observador – de qualquer forma estamos prontos para isso," disse Abbas em uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin, à margem da cúpula do Brics, acrescentando que os eventos do Brics presididos pela Rússia foram bem-sucedidos.
A Autoridade Palestina considera as tentativas dos Estados Unidos de sugerir candidatos para cargos ministeriais na Palestina como uma interferência em seus assuntos internos, afirmou Abbas na reunião.&nbsp;
"Os Estados Unidos, assim como alguns países árabes, têm feito alguns apelos pouco claros, com os quais discordamos e que consideramos uma interferência em nossos assuntos internos. Ao dizer isso, quero dizer que eles querem que certas pessoas sejam nomeadas para determinados cargos," disse.

Mahmoud Abbas e Vladimir Putin em Kazan, Rússia

Palestina busca entrada no Brics e fortalecimento da parceria

Reuters - A Rússia convidou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para participar de uma cúpula do Brics em Kazan na próxima semana, disse o presidente Vladimir Putin nesta sexta-feira.
Putin também reafirmou o apoio da Rússia a uma solução de dois Estados no conflito entre Israel e os palestinos e disse que a questão será discutida na cúpula da próxima semana.
O grupo Brics foi ampliado para incluir Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos, além dos membros Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Vladimir Putin em entrevista coletiva anual, dezembro 2023, XINHUA

Líder palestino Abbas está convidado para cúpula do Brics na Rússia, diz Putin

Sputnik - A Palestina está pronta para negociações sobre seu status final com Israel em uma conferência de paz, disse o presidente palestino Mahmoud Abbas em uma entrevista à Sputnik.
"O Estado da Palestina formou uma visão política e preparou um roteiro, que foi endossado por um grupo de seis Estados árabes e submetido à consideração dos EUA, da União Europeia e dos membros do Conselho de Segurança da ONU. Ele se baseia em uma solução política abrangente para acabar com a presença israelense na Faixa de Gaza", disse Abbas.
O presidente enfatizou que a solução apresentada envolve "entrar em negociações sobre o status final com o lado israelense no âmbito de uma conferência internacional de paz, de acordo com um determinado calendário e a elaboração de um mecanismo de segurança regional".
Ele observou que, como parte dessa decisão, a Autoridade Nacional Palestina (ANP) está pronta para cumprir suas funções na Faixa de Gaza e exige o fim de todas as ações hostis unilaterais de Israel na Cisjordânia e em Jerusalém.
Abbas chamou a decisão da Knesset, assembleia legislativa unicameral de Israel, que, em 18 de julho, aprovou uma declaração contra o estabelecimento de um Estado palestino na Cisjordânia, de ser contrário ao direito internacional.
"A votação no Knesset israelense é uma violação flagrante da lei internacional e de todos os acordos assinados anteriormente que formam a base para uma solução política para o conflito no Oriente Médio", disse Abbas.
Ele enfatizou que a votação "contradiz o princípio de dois Estados adotado pela ONU e pelas potências mundiais e o próprio fato de o Estado da Palestina ser um participante pleno em mais de cem organizações e acordos internacionais".
Contudo, o presidente palestino afirmou que seu país vai continuar trabalhando para se tornar membro pleno da ONU.
"Continuaremos nosso trabalho na ONU com o objetivo de obter a adesão plena à organização e o reconhecimento da condição de Estado palestino por novos países, e continuaremos nossos esforços políticos, diplomáticos e legais para acabar com a ocupação dos territórios do Estado da Palestina com Jerusalém Oriental como sua capital", disse Abbas.
A Assembleia Geral da ONU, em 10 de maio, adotou uma resolução que amplia os direitos da Palestina no órgão mundial e recomenda que o Conselho de Segurança reconsidere positivamente a filiação do país à ONU. 143 países votaram a favor da resolução, nove foram contra e 25 se abstiveram.

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Palestina está pronta para conversações com Israel em uma conferência de paz, diz Abbas

Reuters - O assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, teve como objetivo prolongar o conflito em Gaza, disse o presidente palestino, Mahmoud Abbas, à agência de notícias estatal da Rússia, acrescentando que discutirá a crise regional com o presidente Vladimir Putin em Moscou.
A RIA, citando uma fonte diplomática, afirmou que Abbas fará uma visita há muito esperada a Moscou entre 12 e 14 de agosto.
Haniyeh, o líder político do grupo islâmico palestino Hamas, foi assassinado na capital iraniana, Teerã, na semana passada, em um ataque que provocou ameaças de vingança contra Israel e alimentou a preocupação de que o conflito em Gaza esteja se transformando em uma guerra mais ampla no Oriente Médio.
Em uma entrevista publicada pela agência de notícias estatal RIA na terça-feira, Abbas disse que considera o assassinato de Haniyeh "um ato covarde e um desenvolvimento perigoso na política israelense".
"Não há dúvida de que o objetivo do assassinato do sr. Haniyeh é prolongar a guerra e expandir seu escopo", declarou ele. "Isso terá um impacto negativo sobre as negociações em andamento para acabar com a agressão e retirar as tropas israelenses de Gaza."
A entrevista foi publicada em russo.
Haniyeh era o representante da diplomacia internacional do Hamas desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023, e vinha participando de esforços intermediados internacionalmente para chegar a um cessar-fogo em Gaza.
O Irã, que apoia o Hamas em sua guerra contra Israel em Gaza, culpou Israel pelo assassinato e disse que vai "puni-lo". As autoridades israelenses não reivindicaram a responsabilidade.
Abbas também disse à RIA que a Faixa de Gaza deve ser transferida para o controle das autoridades palestinas legítimas.
"Nós nos opomos fortemente aos planos israelenses que preveem algumas soluções temporárias", afirmou ele.

French President Macron meets with the Palestinian President Abbas, in Ramallah

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