<p><b>247 -</b> O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou oficialmente nesta segunda-feira (6) sobre o sequestro de cidadãos brasileiros que integravam a missão humanitária Flotilha Global Sumud, interceptada ilegalmente por forças de Israel em águas internacionais. Em pronunciamento publicado em suas redes sociais, Lula afirmou que o Estado de Israel “violou as leis internacionais” e determinou que o Itamaraty use “todas as ferramentas diplomáticas e legais” para garantir a libertação e o retorno em segurança dos brasileiros detidos.</p>
<blockquote> “O Estado de Israel violou as leis Internacionais ao interceptar os integrantes da ‘Flotilha Global Sumud’, entre eles cidadãos brasileiros, fora de seu mar territorial. E segue cometendo violações ao mantê-los detidos em seu país”, afirmou o presidente.</blockquote>
<p>“Desde a primeira hora, dei o comando ao nosso Ministério das Relações Exteriores para que preste todo o auxílio para garantir a integridade dos nossos compatriotas e use todas as ferramentas diplomáticas e legais, junto ao Estado de Israel, para que essa situação absurda se encerre o quanto antes e possibilite aos integrantes brasileiros da flotilha regressarem a nosso país em plena segurança.”</p>
<p>A declaração ocorre cinco dias após a interceptação das embarcações civis da flotilha, composta por ativistas e parlamentares de mais de 40 países, que tentavam romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza e entregar alimentos, água e medicamentos à população palestina.</p>
<h2>Primeiro brasileiro deportado relata violência</h2>
<p>Segundo informações da <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-10/primeiro-integrante-solto-da-flotilha-global-sumud-denuncia-violencia">Agência Brasil</a>, o educador popular Nicolas Calabrese, um dos 15 brasileiros que compunham a delegação, foi o primeiro integrante a ser deportado. Ele relatou ter sofrido violência física e humilhações durante a captura por militares israelenses.</p>
<blockquote> “Fomos humilhados, sofremos golpes e violência física, principalmente a companheira Greta [Thunberg]”, relatou Nicolas, que foi deportado para a Turquia no dia 4 e deve desembarcar no Brasil ainda nesta segunda-feira.</blockquote>
<p>De cidadania argentina e italiana, Calabrese vive há mais de dez anos no Rio de Janeiro, onde coordena a Rede Emancipa de educação popular.</p>
<p>De acordo com o governo israelense, outros 171 integrantes da missão, entre eles a ativista Greta Thunberg, foram deportados neste domingo (5) para a Grécia e a Eslováquia. O comunicado israelense, no entanto, não menciona nenhum cidadão brasileiro entre os deportados.</p>
<h2>Brasileiros seguem detidos e em greve de fome</h2>
<p>Pelo menos 13 brasileiros permanecem sob custódia israelense, entre eles a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a vereadora Mariana Conti (PSOL-Campinas), e o ativista Thiago Ávila, liderança da <i>Global Sumud Flotilla</i>.</p>
<p>Além deles, seguem detidos Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti, Mohamad El Kadri, Lucas Gusmão, João Aguiar e Miguel Castro.</p>
<p>O movimento internacional informou que Thiago Ávila, João Aguiar, Bruno Gilga e Ariadne Telles estão em greve de fome em protesto contra a fome imposta à população de Gaza. No domingo (5), Ávila também iniciou uma greve de sede, denunciando a negação de medicamentos essenciais a ativistas detidos, incluindo pessoas com hipertensão e doenças cardíacas.</p>

Guilherme Paladino

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Brasil

Flotilha: Lula condena Israel por detenção de brasileiros e cobra libertação imediata

<p><b>247 -</b> Após se tornar símbolo da coragem da Flotilha Global Sumud<i> </i>ao conseguir penetrar as águas palestinas de Gaza, o navio Mikeno, que carregava oito pessoas, foi dado como interceptado pelas Forças Navais de Israel nesta quinta-feira (2), segundo confirmou a coordenação internacional da flotilha.</p>
<p>Mensagens enviadas pela organização informaram que militares israelenses abordaram o barco em águas internacionais, junto com outras embarcações civis que integravam a missão humanitária. As transmissões ao vivo foram interrompidas e o contato com tripulantes e ativistas a bordo está suspenso.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">NEW | Footage shows Israeli occupation forces intercepting Mikeno, the vessel that reached Palestinian territorial waters.<br/><br/>Carrying eight activists on board, the occupation forces detained them all and obstructed their humanitarian mission. <a href="https://t.co/lCCERZNd8u">pic.twitter.com/lCCERZNd8u</a></p>&mdash; Quds News Network (@QudsNen) <a href="https://twitter.com/QudsNen/status/1973861411085562190?ref_src=twsrc%5Etfw">October 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<h2>Histórico</h2>
<p>O Mikeno havia entrado para a história da iniciativa ao romper o cerco naval e alcançar águas palestinas — feito inédito desde 2008. O barco transportava alimentos, medicamentos e suprimentos básicos, parte dos carregamentos reunidos por ativistas de mais de 40 países para denunciar o cerco e levar ajuda humanitária à população palestina, que enfrenta fome e destruição.</p>
<p>A interceptação ocorre depois de quase todos os navios da flotilha terem sido capturados por Israel ao longo da semana, com dezenas de ativistas e parlamentares de diversos países já detidos, incluindo 13 brasileiros. Ao todo, a delegação brasileira na Flotilha contava com 15 pessoas, sendo que um deles, <b>João Aguiar, estava justamente a bordo do Mikeno. </b>Ainda não há informação sobre seu paradeiro e o de Miguel Viveiros de Castro, que estava a bordo do Catalina.</p>

O barco Mikeno é o que mais se aproximou de Gaza, chegando a romper o bloqueio israelense das águas palestinas

Mundo

Mikeno, barco que rompeu bloqueio de Gaza, é dado como interceptado

<p><b>247 -</b> O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), enviou nesta quarta-feira (1) ofícios ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e ao assessor especial da Presidência, Celso Amorim, pedindo providências imediatas para garantir a segurança da <a href="https://www.brasil247.com/brasil/deputada-luizianne-lins-e-capturada-e-presa-por-israel-em-barco-da-flotilha-global-sumud">deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e de outros brasileiros sequestrados por Israel </a>durante a interceptação da Global Sumud Flotilla em águas internacionais.</p>
<p>Nos documentos, Lindbergh informa oficialmente que Luizianne está sob poder das Forças Armadas israelenses desde a abordagem contra a missão humanitária internacional, que levava alimentos, medicamentos e suprimentos básicos à Faixa de Gaza.</p>
<p>“Solicitamos a imediata atuação do Ministério das Relações Exteriores, por intermédio da rede consular brasileira na região, bem como o acionamento da Organização das Nações Unidas e de organismos internacionais de proteção dos direitos humanos”, escreveu o parlamentar.</p>
<p>O deputado enfatiza que é imprescindível a adoção de todas as medidas cabíveis para assegurar a integridade física, a proteção jurídica e a libertação dos integrantes da delegação brasileira. Além de Luizianne, pelo menos outros 14 cidadãos do país participavam da flotilha, entre eles representantes de partidos políticos, movimentos sociais e organizações humanitárias.</p>
<p>A interceptação dos barcos ocorre em meio à forte repercussão internacional sobre a missão, que reúne cerca de 500 ativistas de mais de 40 países com o objetivo de romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza há mais de 17 anos.</p>
<h2>Bancada emite nota de solidariedade</h2>
<p>A Bancada do PT na Câmara divulgou nota de solidariedade à deputada Luizianne Lins e aos demais integrantes da Flotilha Global Sumud.</p>
<p>No documento, os parlamentares expressam “veemente repúdio ao Estado de Israel” e prestam “incondicional solidariedade à deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e aos demais integrantes brasileiros e estrangeiros” da missão, violentamente interceptada em águas internacionais.</p>
<blockquote>"Nesta quarta-feira, de forma ilegal, autoritária e em mais uma grave violação do direito internacional, Israel promoveu o sequestro da deputada Luizianne Lins e de dezenas de ativistas humanitários de mais de 40 países. Eles integravam a missão Global Sumud, que tem o nobre objetivo de levar alimentos, água e medicamentos ao povo de Gaza, que sofre sob um genocídio organizado pelo governo de extrema-direita de Benjamin Netanyahu", diz trecho da nota.</blockquote>
<p>“A deputada Luizianne Lins, que cumpria um papel humanitário de extrema urgência no barco Grande Blu, teve sua missão, junto com os demais voluntários, violentamente interrompida”, acrescenta o texto.</p>
<p>A nota acusa Israel de cometer um “ato criminoso” e de demonstrar “desprezo total ao Direito Internacional e à vida dos defensores dos direitos humanos”. O documento também reforça o apoio a missões humanitárias que busquem aliviar o sofrimento da população de Gaza e cobra do governo brasileiro medidas firmes para garantir a libertação dos detidos.</p>
<p>Assinada por Lindbergh, a nota ainda reitera apoio à resolução de Unidade pela Paz na Assembleia Geral da ONU e reafirma solidariedade à luta do povo palestino diante do que descreve como genocídio em curso.</p>

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PT protesta contra sequestro de integrantes da Flotilha em novo crime de Israel contra a Humanidade

<p><b>247 -</b> Durante a sessão que antecedeu a votação da reforma do Imposto de Renda nesta quarta-feira (1), o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) fez um discurso duro no plenário da Câmara dos Deputados, exigindo posicionamento imediato das autoridades brasileiras diante da interceptação da Flotilha Global Sumud por Israel.</p>
<p>O parlamentar destacou que, entre os ativistas detidos em águas internacionais, estão diversos brasileiros, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), integrante da missão humanitária que levava alimentos e medicamentos à Faixa de Gaza.</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“Neste momento, tem várias pessoas sequestradas pelo estado genocida de Israel, entre elas brasileiros e brasileiras, e uma deputada federal, Luizianne Lins. É fundamental que todas as autoridades da República se manifestem exigindo a libertação imediata dos brasileiros e de todos aqueles que estão na Flotilha”</i>, afirmou.</blockquote>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="pt" dir="ltr">Há vários brasileiros da Flotilha sequestrados pelo Estado de Israel, incluindo a deputada federal <a href="https://twitter.com/LuizianneLinsPT?ref_src=twsrc%5Etfw">@LuizianneLinsPT</a>, o camarada <a href="https://twitter.com/thiagoavilabr?ref_src=twsrc%5Etfw">@thiagoavilabr</a>, a vereadora Mariana Conti e vários outros militantes. É Urgente a ação de todas as autoridades do nosso país pra garantir a segurança de… <a href="https://t.co/VJdUT2yfru">pic.twitter.com/VJdUT2yfru</a></p>&mdash; Glauber Braga (@Glauber_Braga) <a href="https://twitter.com/Glauber_Braga/status/1973522046354071807?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Glauber lembrou que a interceptação ocorreu fora da jurisdição israelense e classificou a operação como ilegal e arbitrária:</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“Não existia poder de Israel para este sequestro. É fundamental que a Câmara se manifeste, inclusive, em relação à nossa parlamentar, a deputada, para que neste momento ela esteja em segurança”</i>.</blockquote>
<p>O deputado pediu uma manifestação formal da Câmara e do governo federal em defesa da libertação dos brasileiros, ressaltando a gravidade da situação e a necessidade de garantir proteção consular imediata.</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“Viva a luta do povo palestino, não ao genocídio que tem sido promovido por Israel. Toda solidariedade àqueles e àquelas que, nessa ação humanitária, estão denunciando ao mundo o genocídio de Israel”</i>, concluiu.</blockquote>
<p>A delegação brasileira da flotilha conta com 15 participantes, incluindo parlamentares e ativistas sociais. Os brasileiros nos barcos até agora interceptados são:</p>
<ul>
  <li><b>Barco Grande Blu</b> - Luizianne Lins, deputada federal pelo PT</li>
  <li><b>Barco Alma</b> - Thiago Ávila (membro do Comitê Diretor da Global Sumud Flotilla)</li>
  <li><b>Barco Sirius</b> - Mariana Conti, vereadora de Campinas pelo PSOL; Nicolas Calabrese, professor e coordenador da Rede Emancipa no Rio de Janeiro; Bruno Gilga, trabalhador da USP e ativista da CSP-Conlutas; Lisiane Proença, comunicadora popular; Magno Costa, diretor do SINTUSP</li>
  <li><b>Barco Adara</b> - Ariadne Telles, advogada popular e militante da luta pela terra na Amazônia; e Mansur Peixoto, criador do projeto História Islâmica</li>
  <li><b>Barco Spectre</b> - Gabi Tolotti, presidente do PSOL-RS e Mohamad El Kadri, presidente do Fórum Latino Palestino e coordenador da Frente Palestina de São Paulo</li>
  <li><b>Barco Yulara</b> - Lucas Gusmão, ativista internacionalista</li>
</ul>

Glauber cobra ação do governo e da Câmara após sequestro de brasileiros por Israel

<p><b>247 - </b>As Forças Armadas de Israel interceptaram nesta quarta-feira (1º) o barco Grande Blu, que transportava a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e outros nove integrantes da Global Sumud Flotilla, missão internacional que levava água, alimentos e medicamentos à Faixa de Gaza.</p>
<p>A ação ocorreu quando a embarcação já se aproximava do território palestino, em meio à &nbsp;expectativa de que, pela pressão internacional e o apoio público de diversos países, os barcos conseguissem chegar à população faminta. No entanto, segundo relatos, a operação militar caminha para o rapto, prisão e posterior deportação dos tripulantes — prática já registrada em junho, quando o barco Madleen, da Flotilha da Liberdade, foi capturado em circunstâncias semelhantes.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">🚨URGENTE: Israel acaba de prender a deputada <a href="https://twitter.com/LuizianneLinsPT?ref_src=twsrc%5Etfw">@LuizianneLinsPT</a> e demais ativistas que seguiam rumo a Gaza pra levar ajuda humanitária. Autoridades nacionais e internacionais estão agindo para que sejam soltos o mais rápido possível e em segurança! Estamos com vocês, companheiros!</p>&mdash; Natália Bonavides (@natbonavides) <a href="https://twitter.com/natbonavides/status/1973521428193615942?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A parlamentar cearense havia solicitado apoio diplomático antes da viagem. Em 17 de setembro, enviou ofício ao Ministério das Relações Exteriores pedindo medidas de proteção para a delegação brasileira, composta por 15 pessoas. O próprio Itamaraty, em resposta datada de 11 de setembro, reconheceu estar atento e preparado para prestar assistência consular caso cidadãos brasileiros fossem detidos. No último dia 26, um grupo de 37 deputados federais também havia formalizado pedido ao governo para reforçar a proteção dos tripulantes.</p>
<p>Até o momento, ao menos 11 brasileiros já foram interceptados em diferentes embarcações da flotilha. Entre eles, além de Luizianne, estão a vereadora de Campinas Mariana Conti (PSOL-SP), a presidente do PSOL gaúcho Gabi Tolotti, o ativista Thiago Ávila e lideranças de movimentos sociais e culturais.</p>
<p>A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) usou as redes sociais para denunciar a prisão da colega. “URGENTE: Israel acaba de prender a deputada Luizianne Lins e demais ativistas que seguiam rumo a Gaza pra levar ajuda humanitária. Autoridades nacionais e internacionais estão agindo para que sejam soltos o mais rápido possível e em segurança! Estamos com vocês, companheiros!”, escreveu.</p>
<p>A Global Sumud Flotilla é formada por mais de 40 embarcações civis e cerca de 500 participantes de 46 países, entre parlamentares, juristas e ativistas. O objetivo é romper o bloqueio de Gaza, vigente há mais de 17 anos, levando suprimentos básicos a uma população submetida à fome e à devastação por ataques israelenses.</p>
<h2>Os brasileiros nos barcos até agora interceptados são:</h2>
<ul>
  <li><b>Barco Grande Blu</b> - Luizianne Lins, deputada federal pelo PT</li>
  <li><b>Barco Alma</b> - Thiago Ávila (membro do Comitê Diretor da Global Sumud Flotilla)</li>
  <li><b>Barco Sirius</b> - Mariana Conti, vereadora de Campinas pelo PSOL; Nicolas Calabrese, professor e coordenador da Rede Emancipa no Rio de Janeiro; Bruno Gilga, trabalhador da USP e ativista da CSP-Conlutas; Lisiane Proença, comunicadora popular; Magno Costa, diretor do SINTUSP</li>
  <li><b>Barco Adara</b> - Ariadne Telles, advogada popular e militante da luta pela terra na Amazônia; e Mansur Peixoto, criador do projeto História Islâmica</li>
  <li><b>Barco Spectre</b> - Gabi Tolotti, presidente do PSOL-RS e Mohamad El Kadri, presidente do Fórum Latino Palestino e coordenador da Frente Palestina de São Paulo</li>
  <li><b>Barco Yulara</b> - Lucas Gusmão, ativista internacionalista</li>
</ul>

Deputada Luizianne Lins é capturada e presa por Israel em barco da Flotilha Global Sumud

<p><b>247 - </b>Cidades em diferentes partes do mundo registraram protestos nesta quarta-feira (1) contra o sequestro da Flotilha Global Sumud, que navegava rumo à Faixa de Gaza para levar alimentos e remédios. A ação da Marinha de Israel em águas internacionais, que resultou na detenção de ativistas de quase 50 países, gerou forte reação popular e política.</p>
<p>Na Grécia, manifestantes pró-Palestina tomaram as ruas de Atenas, em frente à embaixada de Israel, denunciando a “pirataria” contra os barcos civis. Relatos da rede Al Jazeera indicam que a Marinha israelense chegou a usar jatos de água contra embarcações da flotilha pouco antes da operação.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">Protest outside the Foreign Ministry in Athens, Greece, as Israel intercepts humanitarian flotilla headed to <a href="https://twitter.com/hashtag/Gaza?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Gaza</a> <a href="https://t.co/dFd5xZ3Jvb">pic.twitter.com/dFd5xZ3Jvb</a></p>&mdash; Savvas Karmaniolas (@savvaskarma) <a href="https://twitter.com/savvaskarma/status/1973484226260713963?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">Solidarity is surging as people globally rally in support of the Global Sumud Flotilla following the illegal Israeli interception. <a href="https://t.co/UQOh2RGx6k">pic.twitter.com/UQOh2RGx6k</a></p>&mdash; Global Sumud Flotilla Commentary (@GlobalSumudF) <a href="https://twitter.com/GlobalSumudF/status/1973490175574679620?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Na Itália, onde havia um dos maiores contingentes de ativistas, a resposta foi imediata. Em Nápoles, manifestantes ocuparam a estação ferroviária central, paralisando o tráfego de trens. Já em Roma, a polícia cercou a estação Termini após grupos tentarem bloquear acessos. Diante da escalada de mobilizações, a maior central sindical italiana anunciou uma greve geral para sexta-feira (3) em solidariedade à flotilha e ao povo palestino.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">Protests erupt in Naples, Italy after the Global Sumud Flotilla&#39;s interception.<br/>Keeping their promise to act if crew were harmed, Italian Unions and protesters block the Naples train station <a href="https://t.co/6h8YsPtWp3">pic.twitter.com/6h8YsPtWp3</a></p>&mdash; Global Sumud Flotilla Commentary (@GlobalSumudF) <a href="https://twitter.com/GlobalSumudF/status/1973493430451097807?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>De acordo com os organizadores, a Global Sumud Flotilla é a maior já organizada, reunindo quase 500 pessoas em mais de 40 embarcações — entre elas parlamentares, jornalistas, juristas e ativistas de diferentes continentes. O objetivo era romper o bloqueio israelense a Gaza, classificado como ilegal pela Corte Internacional de Justiça, e entregar suprimentos básicos em um território onde a fome atinge níveis catastróficos após dois anos de bombardeios.</p>
<p>O brasileiro Thiago Ávila, integrante da embarcação <i>Alma</i>, está entre os ativistas interceptados. Antes do corte das comunicações, o perfil oficial do ativista no Instagram alertou para o risco e pediu mobilização internacional. Outro grupo de brasileiros também foi retido, incluindo militantes do PSOL.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">In support of the global sumud flotilla activist in Berlin gather in the central station to protest . <a href="https://t.co/GZE9KSZ0xj">pic.twitter.com/GZE9KSZ0xj</a></p>&mdash; Global Sumud Flotilla Commentary (@GlobalSumudF) <a href="https://twitter.com/GlobalSumudF/status/1973491655153164293?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Israel divulgou vídeos em que oficiais ordenam que os barcos mudem a rota para o porto de Ashdod, alegando questões de segurança. Em resposta, a flotilha transmitiu mensagem de Ávila: “Vocês dizem que entramos em zona de guerra. Mas é aqui que Israel comete crimes de guerra. A Corte Internacional já decidiu que impedir uma missão humanitária é ilegal. Não reconhecemos sua legitimidade para controlar a ajuda ao povo palestino”.</p>
<p>O grupo palestino Hamas classificou a operação como “ato de terrorismo e pirataria”, pedindo reação da comunidade internacional. “Essa agressão apenas aumenta a revolta dos povos contra a ocupação”, afirmou em nota.</p>
<p><i><b>Com informações da AlJazeera.</b></i></p>

Ativistas pró-palestinos seguram uma faixa e uma bandeira palestina enquanto protestam para condenar a interceptação dos navios da Flotilha Global Sumud

Protestos irrompem no mundo contra o novo crime de Israel contra a Humanidade

<p><b>247 - </b>Três militantes do PSOL foram sequestrados pelas forças militares de Israel nesta quarta-feira (1), durante a <a href="https://www.brasil247.com/mundo/israel-intercepta-embarcacoes-de-flotilha-e-impede-missao-humanitaria-para-gaza">interceptação da Flotilha Global Sumud, que se dirigia à Faixa de Gaza em missão humanitária</a>. A vereadora de Campinas Mariana Conti, a presidente do PSOL no Rio Grande do Sul Gabi Tolotti e o educador popular da Rede Emancipa Nicolas Calabrese estavam entre os cerca de 500 participantes de 46 países que tentavam levar alimentos, medicamentos e próteses à população palestina.</p>
<p>A abordagem ocorreu em águas internacionais. O grupo navegava em dois dos 44 barcos que compõem o esforço internacional. De acordo com comunicado do partido, os três brasileiros encontram-se incomunicáveis após a detenção.</p>
<p>Antes da interceptação, os militantes denunciaram a ilegalidade da ação israelense. “É uma ação violenta e ilegal de Israel contra ativistas de quase 50 países que estão tentando levar alimentos, medicamentos e próteses a um povo sob genocídio. O governo brasileiro precisa exigir a libertação imediata de todos os seus cidadãos detidos”, declarou Mariana Conti, que estava a bordo do barco <i>Sirius-Haifa</i>.</p>
<p>Gabi Tolotti, no barco <i>Spectre</i>, destacou o caráter pacífico da missão: “Somos uma missão humanitária não violenta, carregando mantimentos básicos para a sobrevivência do povo palestino e protegidos por todas as leis do direito internacional. A agressão de Israel é mais uma expressão da política genocida de manter Gaza sob bloqueio total e utilizar a fome como arma de guerra.”</p>
<p>Já Nicolas Calabrese lembrou que a ação faz parte de uma luta histórica para romper o bloqueio a Gaza: “Somos parte de um movimento que começou há quase 20 anos, desde que a Faixa de Gaza foi colocada sob bloqueio por Israel. A Global Sumud Flotilla é a maior da história, e sua captura ilegal não impedirá que outras sigam o nosso caminho.”</p>
<p>A delegação brasileira na flotilha reúne 15 pessoas, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e o ativista Thiago Ávila, liderança internacional do movimento.</p>
<p>Mais cedo, as Forças Armadas de Israel divulgaram imagens em que alertavam as embarcações da flotilha sobre a aproximação de uma “zona bloqueada”. Relatos de jornalistas e ativistas também apontaram a presença de drones israelenses sobre os barcos civis. Organizações internacionais de direitos humanos e parlamentares de diferentes países acusam Israel de violar o direito internacional ao interceptar embarcações humanitárias em águas internacionais.</p>

Gabi Tolotti, Mariana Conti e Nicolas Calabrese foram sequestrados durante ataque de Israel contra a Flotilha nesta quarta-feira

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