247 – A crise na Ucrânia entrou em uma fase considerada “crucial” e exige esforços redobrados para alcançar uma solução política. O alerta foi feito por Geng Shuang, vice-representante permanente da China na Organização das Nações Unidas (ONU), durante reunião do Conselho de Segurança realizada na sexta-feira (1º), segundo informações do <a href="https://www.globaltimes.cn/page/202508/1339920.shtml">Global Times</a>.
O diplomata chinês ressaltou que todas as partes devem agir na mesma direção, reforçar consensos e trabalhar com determinação para pôr fim ao conflito por meio de negociações. “As partes do conflito devem priorizar as necessidades humanitárias e de subsistência da população e não poupar esforços para proteger civis”, afirmou Geng. Ele destacou que o respeito ao direito humanitário internacional é essencial, incluindo a obrigação de evitar ataques contra civis e infraestrutura civil.
Geng pediu que os envolvidos busquem desescalada imediata no campo de batalha, demonstrem vontade política e flexibilidade, e mantenham o impulso para o diálogo. O objetivo, segundo ele, deve ser “alcançar um acordo de paz abrangente, duradouro e vinculante por meio de negociações”.
O embaixador também apelou à comunidade internacional, especialmente aos principais atores globais, para que intensifiquem os esforços em favor de um cessar-fogo. Ele defendeu a promoção de conversas de paz, a criação de um ambiente favorável às negociações e a oferta de assistência necessária para viabilizar uma saída política para a crise.
A reunião desta sexta-feira foi a terceira em sete dias dedicada à guerra na Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU, evidenciando a gravidade do momento. Em encontro anterior, na quinta-feira, Geng rejeitou como “completamente inaceitáveis” as acusações dos Estados Unidos de que a China seria “o principal fornecedor” para os esforços de guerra da Rússia.
Com essa posição, Pequim reforça sua linha diplomática de defesa do diálogo e do cessar-fogo imediato, buscando projetar-se como um ator comprometido com a estabilidade internacional e com a mitigação do sofrimento humano no leste europeu.

Redação Brasil 247

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China pede esforços para solução política da crise na Ucrânia em momento considerado decisivo

CGTN – Em nome do governo chinês, o embaixador Geng Shuang, vice-representante permanente do país na Organização das Nações Unidas (ONU) depositou ontem (2) junto ao secretário-geral adjunto da ONU, Stephen D. Mathias, a Declaração do governo da República Popular da China sobre as linhas de base do mar territorial da ilha de Huangyan e as cartas náuticas relevantes. A Declaração e as cartas náuticas serão publicadas no site das Nações Unidas.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024120309128_18520d359a6964806a0366960efc8f898689e48b4adbb5742cd10b4263fcf4d0.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024120309128_18520d359a6964806a0366960efc8f898689e48b4adbb5742cd10b4263fcf4d0" data-rendition-name="original" width="987" height="501" loading="lazy" alt="China deposita declaração sobre linhas de base do mar territorial da ilha de Huangyan e cartas náuticas à ONU"></figure>  A ilha de Huangyan é um território inerente à China. O governo chinês, de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e outras leis internacionais, bem como a Lei da República Popular da China sobre o Mar Territorial e a Zona Contígua, delineou e anunciou, em 10 de novembro, as linhas de base do mar territorial da ilha de Huangyan, sendo uma medida normal adotada pelo governo do país para fortalecer sua administração marítima em com concordância com a legislação e em conformidade com a lei e a prática internacionais.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024120309128_8e4e1cdc450c89960192f889510d813dc6a417bef2349aed3a0483be68ca728b.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2024120309128_8e4e1cdc450c89960192f889510d813dc6a417bef2349aed3a0483be68ca728b" data-rendition-name="original" width="690" height="760" loading="lazy" alt="China deposita declaração sobre linhas de base do mar territorial da ilha de Huangyan e cartas náuticas à ONU"></figure>  De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os Estados costeiros devem depositar junto ao secretário-geral das Nações Unidas cópias de cartas ou listas de coordenadas geográficas das linhas de base de suas águas territoriais. Esse depósito da China não é apenas uma prática internacional para que o país, como Estado signatário da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, cumpra suas obrigações nos termos da Convenção, mas também uma medida legítima para salvaguardar sua soberania territorial e seus direitos e interesses marítimos. Tradução: Wang Siqi Revisão: Denise Melo

Nicolas Iwashita

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China deposita declaração sobre linhas de base do mar territorial da ilha de Huangyan e cartas náuticas à ONU

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