247 - A Estônia proibiu aviões do Brasil e de Cuba de utilizarem seu espaço aéreo em voos de ida ou volta da Rússia, em razão dos eventos que marcam o 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial, informou o Ministério das Relações Exteriores da Estônia nesta quarta-feira (7).&nbsp;
Na terça-feira (6), o assessor do Kremlin Yury Ushakov afirmou que Moscou esperava a presença de 29 líderes estrangeiros, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de representantes da área de defesa de 34 países, durante o Desfile do Dia da Vitória. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, chegou à cidade russa de São Petersburgo no domingo e também deve participar do desfile em Moscou.
“A Estônia já proibiu voos com destino ou origem em Moscou para aeronaves VIP do Brasil e de Cuba, e as autorizações para esses voos relacionados às celebrações de 9 de maio serão negadas (ou, se necessário, suspensas)”, afirmou o ministério em comunicado, de acordo com a agência Sputnik.&nbsp;
O ministro das Relações Exteriores da Estônia, Margus Tsahkna, acrescentou na nota que Tallinn comunicou aos países da União Europeia que a participação em “eventos de propaganda” organizados pela Rússia deve ser descartada.
“O uso do espaço aéreo da Estônia para voos com destino a Moscou, no contexto do desfile de 9 de maio, está completamente fora de cogitação, e a Estônia não pretende apoiar esse evento de nenhuma forma”, declarou Tsahkna, segundo o comunicado do ministério.
Na terça-feira, a mídia sérvia informou que Letônia e Lituânia proibiram o avião do presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, de sobrevoar seus territórios rumo à Rússia. Vucic chegou ao país nesta quarta-feira.&nbsp;

Leonardo Sobreira

Avião de Luiz Inácio Lula da Silva é escoltado por caça da FAB

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Mundo

Inimiga da Rússia, Estônia proibiu avião de Lula com destino a Moscou de sobrevoar seu espaço aéreo

247 - Os países bálticos, Letônia, Lituânia e Estônia, se retiraram da aliança energética que unificava seus sistemas com a Rússia e a Bielorrússia, enquanto a região de Kaliningrado, um enclave russo cercado pela Lituânia e pela Polônia, fez a transição para operação energética independente, anunciaram autoridades russas neste sábado (8).&nbsp;
O sistema de energia de Kaliningrado estava bem preparado para essa mudança, garantindo um fornecimento estável de eletricidade, disse o Ministério da Energia da Rússia em um comunicado, segundo a agência Xinhua.&nbsp;
"A capacidade total de geração de energia da região agora é de 1,88 GW, mais que o dobro do seu pico de consumo de eletricidade, garantindo fornecimento confiável em qualquer circunstância", afirmou o ministério.
Entre 2016 e 2020, quatro novas usinas de energia foram construídas na região, juntamente com uma grande modernização da infraestrutura da rede. O Ministério da Energia russo destacou que testes anuais abrangentes nos últimos cinco anos confirmaram a prontidão técnica do sistema para operação independente.
Os três países bálticos anunciaram oficialmente sua intenção de sair da rede energética BRELL (Bielorrússia, Rússia, Estônia, Letônia e Lituânia) em 2017, citando preocupações com a dependência do fornecimento de energia russo e o objetivo de se aproximar da União Europeia.&nbsp;
Neste sábado, os três Estados desconectaram seus sistemas elétricos da rede de energia russa, disseram os operadores da região, informou a agência Reuters.&nbsp;
Os operadores realizaram com sucesso testes de gerenciamento de frequência, avaliando a estabilidade da rede báltica durante interrupções, como desligamentos repentinos de usinas, informou a operadora de rede lituana Litgrid neste sábado. Testes adicionais no domingo (9) avaliarão a capacidade da rede báltica de gerenciar a corrente.
Imediatamente após a desconexão, trabalhadores letões usaram um guindaste para alcançar os fios de alta tensão em Vilaka, a 100 metros da fronteira com a Rússia, e cortá-los.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participará de uma cerimônia no domingo para marcar a transição para o sistema da UE, informou seu gabinete na sexta-feira (7).&nbsp;

Linhas de energia da operadora de sistema de transmissão polonesa PSE (Polskie Sieci Energetyczne) são vistas perto de Lomza, Polônia, 6 de fevereiro de 2025

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Países bálticos deixam rede energética russa e Kaliningrado passa a operar de forma independente

Sputnik - A Estônia está considerando enviar tropas para o oeste da Ucrânia para assumir papéis de combate indiretos a fim de liberar as forças ucranianas para lutar na linha de frente, relatou o Breaking Defense na segunda-feira, citando o conselheiro de segurança nacional da Estônia para o presidente.
Madis Roll foi citado no relatório dizendo que "as discussões estão em andamento" no poder executivo e a Estônia "deveria estar examinando todas as possibilidades".
Roll também disse que a Estônia preferiria se envolver como parte de uma missão da OTAN, embora não descartasse a possibilidade de participar de uma coalizão menor.
O conselheiro de segurança nacional acrescentou que não era impossível para os membros da OTAN que se opunham a se envolverem mudar de ideia mais adiante.
O chefe das forças de defesa da Estônia, Gen. Martin Herem, disse ao Breaking Defense na semana passada que anteriormente houve conversas sobre enviar tropas para o oeste da Ucrânia para ajudar com serviços médicos, logística ou defesa aérea, mas a ideia atraiu muita controvérsia pública.

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Inimiga da Rússia, Estônia proibiu avião de Lula com destino a Moscou de sobrevoar seu espaço aéreo

Países bálticos deixam rede energética russa e Kaliningrado passa a operar de forma independente

Estônia considera despachar tropas para o oeste da Ucrânia, diz conselheiro de segurança nacional

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