247 - O deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP) fez um duro discurso contra a iniciativa da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden) da Câmara, que aprovou uma moção de louvor ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
“Nunca vi covardia e traição receber aplausos. Traiu essa nação, seu povo. Ele não está sendo perseguido. Ele fugiu, com medo. Não tem sentido aprovar tal reconhecimento para um traidor da pátria brasileira. Ele merece nosso repúdio, nosso desprezo”, afirmou o petista na Câmara dos Deputados.
Líder da Oposição na Câmara, o tenente-coronel Zucco (PL-RS), e o deputado Mário Frias (PL-SP) foram os autores da proposta. “O deputado Eduardo Bolsonaro, com seu compromisso inabalável com os valores da liberdade, da soberania nacional e da democracia, tem levado ao conhecimento de representantes estrangeiros e organismos internacionais as preocupações legítimas de milhões de brasileiros que veem ameaçados seus direitos e garantias fundamentais", afirmou Zucco.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Bolsonaristas querem homenagear Eduardo Bolsonaro, filho do réu e futuro condenado, que abandonou suas obrigações, traiu a nação, o povo e seus próprios eleitores. Mais um absurdo que demonstra a falta de compromisso da extrema-direita com a verdade e a democracia no país! <a href="https://t.co/TsYuuvgH5U">pic.twitter.com/TsYuuvgH5U</a>— Dep. Alencar Santana (@AlencarBraga13) <a href="https://twitter.com/AlencarBraga13/status/1905280852977692719?ref_src=twsrc%5Etfw">March 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

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Sudeste

'Nunca vi covardia e traição receberem aplausos', diz Alencar Santana Braga após moção de louvor a Eduardo Bolsonaro (vídeo)

Priscilla Mazenotti - repórter da Rádio Nacional
Quarta-feira de instalação de comissões permanentes na Câmara. Isso um mês e meio depois do início do ano legislativo. O atraso se deve à falta de acordo e às disputas internas. Na prática, a instalação é a escolha do presidente do colegiado. Ela é feita com base na proporcionalidade e no resultado da última eleição. Quanto maior o bloco, maior é a preferência na escolha.
Uma das mais disputadas - considerada a mais importante - é a Comissão de Constituição e Justiça, que ficou com o União Brasil. Será presidida por Paulo Azi, deputado da Bahia. Com isso, o MDB deve assumir a Comissão Mista do Orçamento. É que há um acordo entre os dois partidos para se alternarem no comando das duas comissões. O União Brasil ficou também com as comissões - Educação e Integração e Desenvolvimento Regional.
O PL, que é o maior partido da Casa e é do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou com cinco comissões. Entre elas, a de Relações Exteriores - alvo de disputa nas últimas semanas. Eduardo Bolsonaro era o indicado, mas ao entrar de licença e ir para os Estados Unidos, a presidênca da comissão caberá ao deputado Zucco. Além disso, o partido ficou com as comissões de Saúde, Segurança Pública, Agricultura e Turismo.
A segunda maior bancada da Casa, o PT, ficou com três: Cultura; Direitos Humanos e de Finanças e Tributação. MDB e Republicanos ficaram com duas comissões cada. O restante dos partidos ficou com uma comissão cada um.
O presidente é eleito para um mandato de dois anos.

Camila França

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Câmara dos Deputados define partidos que assumirão comando das comissões permanentes

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