Por Nandita Bose
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criou nesta segunda-feira uma "Força-Tarefa de Segurança de Memphis", que segue o modelo da repressão federal ao crime na capital do país, como parte de sua iniciativa mais ampla para combater a violência urbana.
Ele disse que planeja tomar medidas semelhantes em Chicago em seguida.
A iniciativa vai mobilizar uma ampla coalizão de agências federais — incluindo o FBI, o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE), o Departamento de Segurança Interna (DHS) e os U.S. Marshals — juntamente com a Guarda Nacional e as forças policiais locais. A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, liderará a operação, disse Trump.
"Memphis tinha a maior taxa de crimes violentos, a maior taxa de crimes contra o patrimônio e a terceira maior taxa de homicídios de todas as cidades do país", disse Trump.
Um porta-voz da cidade de Memphis não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A decisão de Trump de enviar agentes federais e tropas da Guarda Nacional para Washington e Memphis tem atraído fortes críticas de líderes democratas e defensores dos direitos civis, que afirmam que a medida é mais um teatro político do que uma estratégia de segurança pública.
Trump e líderes republicanos estão posicionando agressivamente o crime como peça central de sua estratégia política, com o objetivo de galvanizar os eleitores em torno de uma mensagem de lei e ordem.
Com os destacamentos federais em Memphis e Washington, e as promessas de expansão da repressão em cidades como Chicago, o governo está transformando o crime violento em uma emergência nacional e tentando enquadrar os democratas como fracos em relação à segurança pública.
Trump emitiu um memorando para estabelecer a força-tarefa e prometeu tomar medidas semelhantes em breve na cidade de Chicago e em outros lugares.
"Achamos que Chicago será a próxima, e chegaremos a St. Louis, e também queremos entrar em Nova Orleans", disse Trump.
(Reportagem de Nandita Bose e Jarrett Renshaw)

Leonardo Lucena

Presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, D.C.

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Mundo

Em nova escalada, Trump ordena envio da Guarda Nacional dos EUA a Memphis

247 - As batidas migratórias realizadas pelo governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Chicago, estão provocando forte impacto econômico e social em Little Village, bairro conhecido como o "México do Meio-Oeste". A reportagem é da Bloomberg, que mostrou como a ofensiva do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega) afetou comerciantes e moradores às vésperas das celebrações da Independência do México.&nbsp;
A rede de lojas de doces Dulcelandia, tradicionalmente lotada nesta época do ano, amanheceu vazia. Marco Rodriguez, responsável pelo negócio familiar, disse que os custos já haviam subido cerca de 25% com as tarifas impostas pelo governo, mas a repressão migratória agravou a queda nas vendas. “Nas últimas semanas, com o que está acontecendo, tivemos uma queda ainda maior. Todos os negócios estão sendo afetados, todos estão sentindo”, afirmou.
<h3>Comércio em crise</h3>
Segundo a Bloomberg, as vendas da Dulcelandia caíram mais de 50% em 2025. O quadro se repete em outros estabelecimentos do bairro, um dos principais corredores comerciais da cidade, superado apenas pela famosa Michigan Avenue, a “Magnificent Mile”. Jennifer Aguilar, diretora da Câmara de Comércio de Little Village, destacou que o movimento de clientes caiu 30% desde o início das operações. “Vamos perder alguns negócios, isso é certo. Muitos já não conseguem pagar o aluguel”, alertou.
Laura Gutierrez, do restaurante Nuevo Leon, relatou queda de até metade do faturamento em determinados dias. Já o bar Osito’s Tap reduziu sua carga horária semanal e suspendeu a tradicional festa com mariachis por temer baixa adesão. “As vendas já caíram em até 50% desde que Trump assumiu, em parte pela desaceleração econômica”, disse o co-proprietário, Mike Moreno Jr.
<h3>Escalada de tensões</h3>
A repressão em Chicago começou em 8 de setembro. Trump chegou a ameaçar enviar a Guarda Nacional, mas recuou após alertas de que poderia enfrentar barreiras legais sem apoio do governador. JB Pritzker, chefe do Executivo de Illinois, e o prefeito Brandon Johnson repudiaram a ameaça e reafirmaram que manterão a condição de cidade-santuário, que impede a cooperação das polícias locais com o ICE.
No entanto, as consequências já são visíveis. Até agora, pelo menos 13 pessoas foram presas, entre elas cidadãos do Quirguistão, da Índia e do México. A operação também resultou na morte de um homem baleado por um agente do ICE após uma abordagem.
<h3>Tradição sob pressão</h3>
Apesar do clima de medo, a comunidade decidiu manter o desfile de Independência do México em Little Village neste domingo, mesmo após o cancelamento de um grande festival no centro da cidade. O vereador Mike Rodriguez disse que a segurança foi reforçada em parceria com a polícia de Chicago e organizações comunitárias. “Queremos encorajar quem se sentir seguro a comparecer”, afirmou.
No comércio, a resistência ganha tons simbólicos. Entre as piñatas expostas na Dulcelandia, ao lado de personagens infantis, os modelos mais vendidos são justamente os que representam Trump e agentes do ICE.

Luis Mauro Filho

Batidas do ICE esvaziam comércio em bairro latino de Chicago

247 - O governador de Illinois, J.B. Pritzker, chamou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de “ditador” depois de o líder norte-americano insinuar o possível uso do Departamento de Guerra em Chicago para deportar imigrantes sem documentos. A reportagem é da Sputnik.&nbsp;
Recentemente, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva renomeando o Departamento de Defesa dos EUA como Departamento de Guerra, alegando que o novo nome refletia o estado atual dos assuntos mundiais. No sábado (6), Trump publicou a captura de tela de uma postagem em rede social que dizia: “Eu amo o cheiro de deportações pela manhã...” e “Chicago está prestes a descobrir por que se chama Departamento de GUERRA.”
“O presidente dos Estados Unidos está ameaçando entrar em guerra com uma cidade americana. Isso não é piada. Isso não é normal. Donald Trump não é um homem forte, é um homem assustado. Illinois não será intimidado por um aspirante a ditador”, afirmou Pritzker no X (antigo Twitter).
Segundo o Washington Post, o Pentágono já havia aprovado o uso de uma base naval nos arredores de Chicago como ponto de apoio para que a administração Trump conduzisse operações contra imigrantes sem documentos.
No Dia da Posse, em 20 de janeiro, Donald Trump, em seu primeiro discurso como 47º presidente dos Estados Unidos, prometeu interromper imediatamente a entrada ilegal de imigrantes no país e iniciar o processo de deportação de milhões de migrantes. Ele também declarou estado de emergência nacional em razão da situação na fronteira sul dos EUA.

Leonardo Sobreira

Governador de Illinois, nos EUA, chama Trump de "ditador" após ameaça de intervenção militar

247 - O governo dos Estados Unidos planeja enviar tropas para a cidade de Chicago, no estado de Illinois, supostamente para "combater o crime", com a possibilidade de mobilização de pelo menos "vários milhares" de membros da Guarda Nacional, informou o jornal Washington Post, citando autoridades.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que pretendia "impor ordem" em cidades liberais do país, como Nova York e Los Angeles.
Segundo a publicação, o Pentágono vem planejando há semanas uma operação militar em Chicago. O plano inclui diversas opções, entre elas a mobilização de vários milhares de membros da Guarda Nacional. Também está sendo discutido o uso de tropas ativas, de acordo com autoridades citadas.
Mais cedo, Trump transferiu parte dos poderes das agências de segurança de Washington, DC, para o controle federal, alegando um nível sem precedentes de criminalidade na cidade. A Guarda Nacional já foi mobilizada em várias localidades sob estado de emergência temporário.&nbsp;
Um oficial militar norte-americano confirmou à agência RIA Novosti, na sexta-feira, que a Guarda Nacional, anteriormente enviada à capital dos EUA para “restaurar a ordem”, estava portando armas.

Membros da Guarda Nacional caminham próximo à Casa Branca, no National Mall, em Washington, D.C., Estados Unidos - 21/08/2025

Trump planeja enviar militares para Chicago após exibição de poder na capital

CGTN – Foi realizado no dia 10 em em Chicago um diálogo global titulado como "China na primavera: compartilhar oportunidades chinesas com o mundo". O evento é organizado pelo Grupo de Mídia da China (CMG) com a presença de Shen Haixiong, o presidente do CMG, Xie Feng, o embaixador da China nos Estados Unidos, Wang Baodong, Cônsul Geral da China em Chicago, Pat Quinn, ex-governador de Illinois, e outros cem convidados.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025031112038_181285c59e32dc28b726ecce5a4d4ebda8351fec9af6cf7dd7ad6dc20e908614.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025031112038_181285c59e32dc28b726ecce5a4d4ebda8351fec9af6cf7dd7ad6dc20e908614" data-rendition-name="original" width="4648" height="3099" loading="lazy" alt='Evento "China na primavera: compartilhar oportunidades chinesas com o mundo"'></figure>  Shen Haixiong, o presidente do CMG gravou um video para o evento. Segundo ele, as “duas sessões” deste ano mostrou a vitalidade da China na nova era. O compromisso da China de expandir a abertura e promover o desenvolvimento internacional forneceu estabilidade mundial, além disso, a meta de crescimento anual de 5% da China atraiu a atenção global. O CMG, sendo um gigante internacional da mídia, está disposto a aproveitar suas vantagens em comunicação integrada e inovação tecnológica para compartilhar as oportunidades de modernização da China com o mundo, construindo diálogos globais entre civilizações e promovendo uma a coexistência harmoniosa entre todos. O embaixador da China nos Estados Unidos, Xie Feng, proferiu também um discurso para a ocasião. Ele apontou que as duas sessões deste ano mostraram ao mundo a potência da China em desenvolvimento de alta qualidade. Em 2024, o PIB da China registrou um crescimento de 5%, contribuindo com cerca de 30% para o crescimento econômico global. Os avanços notáveis alcançados pelo povo chinês em novas indústrias, novas formas de negócios e novos modelos de desenvolvimento, bem como sua democracia popular de processo integral, foi reconhecida pelo mundo todo. A abertura da China em alto nível forneceu oportunidades para o mundo. O embaixador chinês destacou que o desenvolvimento e o progresso da China são imparáveis, ele pediu para que os Estados Unidos abandonem o confronto e voltem para o caminho de cooperação a fim de alcançar um desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações China-EUA. Pat Quinn, ex-governador de Illinois, também falou no diálogo, relembrando sua visita à China quando era governador. Ele ficou impressionado com o desenvolvimento econômico da China durante a visita e enfatizou que a China de hoje está cheia de inovação e vitalidade. Segundo ele, tanto os Estados Unidos quanto a China prestam grande importância ao desenvolvimento científico e estão profundamente conscientes da importância da inovação para a economia e à sociedade. Ele espera que a China e os Estados Unidos trabalhem juntos para enfrentar desafios globais e construir um mundo melhor.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025031112038_8d8d7bc9b1d15882a1653e9360d64ba59af9d04ee663497f15f48d30b26995b4.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2025031112038_8d8d7bc9b1d15882a1653e9360d64ba59af9d04ee663497f15f48d30b26995b4" data-rendition-name="original" width="3672" height="2507" loading="lazy" alt='Evento "China na primavera: compartilhar oportunidades chinesas com o mundo"'></figure>  No evento, os convidados também trocaram opiniões sobre as conquistas de inovação tecnológica da China tais como o DeepSeek, veículos elétricos etc. Os convidados acreditam que o apoio político do governo chinês promove o desenvolvimento das indústrias de manufatura e tecnologia, e que os Estados Unidos e a China têm amplo espaço em cooperações tais como transformação de energia, inteligência artificial e veículos elétricos. O evento realizado em Chicago deu um inicio à série de eventos "China na primavera: compartilhar oportunidades chinesas com o mundo”, a qual também será realizada na Europa, África, Oriente Médio, América Latina, Ásia e outras regiões.

Nicolas Iwashita

China

Foi realizado em Chicago o diálogo global "China na primavera: compartilhar oportunidades chinesas com o mundo"

Por Heather Schlitz
CHICAGO (Reuters) - Os futuros do milho na bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a subir nesta quinta-feira, com as preocupações com a seca na Argentina e os estoques mais apertados nos Estados Unidos impulsionando os futuros para o nível mais alto em mais de 14 meses, disseram os operadores.
Os futuros da soja também subiram, pairando perto de um pico de seis meses, com os investidores avaliando as perspectivas climáticas para as safras da América do Sul e o impacto da suspensão de alguns embarques do Brasil pela China. O trigo terminou inalterado, depois de subir no início do dia, com o apoio do milho e da soja.
Os participantes do mercado continuam aguardando notícias sobre os planos do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas aos principais parceiros comerciais, o que, se concretizado, poderá abalar os mercados de commodities.
O contrato mais ativo do milho na CBOT subiu 5,5 centavos, a 4,8975 dólares o bushel. Mais cedo, atingiu 4,945 dólares o bushel, o maior valor em um contrato contínuo desde 23 de outubro de 2023.
O trigo CBOT ficou inalterado em relação ao dia anterior, a 5,54 dólares o bushel, também ganhando apoio das preocupações com os danos causados pelo congelamento à safra de trigo de inverno adormecida em partes do cinturão de trigo dos EUA.
Os futuros da soja na CBOT subiram 9,5 centavos, para 10,655 dólares o bushel, com as questões climáticas permanecendo em foco.
No entanto, as preocupações com o clima excessivamente seco, que reduz a safra de soja argentina, podem ser contrabalançadas pelas expectativas de uma safra recorde de soja brasileira, disseram os operadores.
"Estamos cortando o topo do tamanho potencial da safra na Argentina, mas o que o Brasil tem a oferecer vai mais do que compensar isso", disse Tom Fritz, corretor do EFG Group.
(Reportagem de Heather Schlitz em Chicago. Reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Mei Mei Chu em Pequim)

Agro

Risco climático na América do Sul faz o milho em Chicago atingir ponto máximo em mais de 12 meses

247 - O novo governo de Donald Trump (Partido Republicano), que será empossado na segunda-feira (20), pretende iniciar as operações de imigração “pós-posse” em Chicago (EUA) na próxima semana. Foi o que apontaram duas pessoas familiarizadas com o planejamento e um documento analisado pelo The New York Times. O Departamento de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) planeja enviar cerca de 150 agentes para Chicago como parte das ações.
Cerca de 10,5 milhões de imigrantes ilegais vivem nos Estados Unidos. Se 8,3 milhões de imigrantes ilegais forem deportados, o PIB norte-americano deverá diminuir 7,4% e o emprego 7,0% até 2028. Essas estimativas foram apresentadas por senadores do Partido Democrata, que divulgaram cálculos do Instituto de Economia Internacional Peterson, de acordo com informações divulgadas pela Sputnik Brasil em dezembro.
Estima-se que a remoção de milhões de trabalhadores imigrantes do mercado de trabalho nos EUA poderia reduzir o produto interno bruto (PIB) do país entre 4,2% e 6,8%, ou de US$ 1,1 trilhão a US$ 1,7 trilhão (R$ 6,65 a 10,27 trilhões), até não haver mais imigrantes sem documentos nos EUA.

Deportações de imigrantes sob o governo Trump devem começar em Chicago na próxima semana

CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros de milho negociados na bolsa de Chicago atingiram seu nível mais alto em um ano nesta segunda-feira, devido a compras depois que o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reduziu na semana passada suas estimativas do tamanho da safra americana de 2024, disseram os traders.
O contrato março fechou em alta de 6 centavos, a 4,765 dólares por bushel, depois de atingir 4,77 dólares, o maior valor em um gráfico contínuo do contrato de milho mais ativo desde o final de dezembro de 2023.
Os traders continuaram a reagir aos relatórios do USDA de sexta-feira, nos quais o governo reduziu sua estimativa do rendimento médio do milho nos EUA em 2024 para 179,3 bushels por acre, após um final seco da temporada.
O USDA estimou a produção de milho dos EUA em 2024 em 14,867 bilhões de bushels, abaixo de sua estimativa anterior de 15,143 bilhões.
Já os contratos futuros de soja negociados em Chicago subiram para máximas de vários meses nesta segunda-feira, depois que o USDA reduziu na semana passada sua estimativa da safra dos EUA mais do que os analistas esperavam e projetou uma oferta mais apertada da oleaginosa no final do ano comercial de 2024/25, disseram os traders.
A soja fechou em alta de 27,75 centavos, ou 2,7%, a 10,53 dólares por bushel, depois de atingir 10,535 dólares, o nível mais alto em um gráfico contínuo do contrato de soja mais ativo desde 4 de outubro.
A nova demanda de exportação deu suporte. O USDA confirmou as vendas privadas de 198.000 toneladas métricas de soja dos EUA para a China para entrega no ano comercial de 2024/25, que começou em 1º de setembro de 2024.
Os traders continuaram a reagir aos relatórios de oferta/demanda de sexta-feira, nos quais o USDA reduziu sua estimativa da safra de soja de 2024 dos EUA para 4,366 bilhões de bushels, de 4,461 bilhões anteriormente, depois de um final seco da temporada de cultivo.
(Reportagem de Julie Ingwersen em Chicago)

Redação Brasil 247

Contratos de milho atingem máxima de um ano em Chicago com dados da safra nos EUA

CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago atingiram uma máxima em dois meses nesta terça-feira, com o otimismo de que os planos de estímulo do governo chinês impulsionariam a economia do maior comprador da oleaginosa do mundo.
Mas o mercado reduziu os ganhos com a realização de lucros e as perspectivas de melhora no clima da safra sul-americana.
O contrato novembro da soja fechou em alta de 3 centavos, a 10,4225 dólares por bushel, depois de subir para 10,5825, o maior valor do contrato desde 26 de julho.
O banco central da China divulgou seu maior estímulo desde a pandemia para tirar a economia de uma situação de deflação. A notícia da medida elevou os mercados de commodities e de ações. 
Os fundos de commodities continuam a liquidar uma parte de sua grande posição líquida vendida nos futuros de soja da CBOT antes do final do mês e do trimestre, disseram os analistas.
Os futuros da soja reduziram os ganhos, já que alguns modelos climáticos previram chuvas muito necessárias no Brasil na próxima semana, o que poderia reforçar o plantio do maior produtor global. As condições de seca retardaram o início da semeadura.
O milho terminou em queda de 1,75 centavo, a 4,1175 dólares por bushel, recuando de uma máxima desde 26 de julho, em meio a vendas de hedge.
O trigo fechou em baixa de 4,50 centavos, a 5,78 dólares por bushel, recuando de uma máxima de uma semana de 5,8925, em meio à forte competição do cereal russo.
(Reportagem de Julie Ingwersen)

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