247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançou nesta semana 1 milhão de seguidores em suas redes sociais, marcando a estratégia de ampliar sua presença digital e diversificar o público. O número reflete o crescimento registrado ao longo do último ano, período em que a instituição expandiu sua atuação para quatro novas plataformas: TikTok, WhatsApp, Bluesky e Threads.
Até meados de 2024, o BNDES somava cerca de 800 mil seguidores em cinco canais. Desde então, a instituição reformulou a identidade digital, ajustou o tom de voz e passou a priorizar conteúdos orgânicos, de linguagem mais leve e acessível, acompanhando tendências próprias de cada rede.
<h2>Expansão para novos públicos</h2>
O maior salto veio do TikTok, onde a combinação de calendário editorial com linguagem nativa da plataforma e impulsionamento de mídia paga impulsionou a audiência, aproximando o banco de públicos mais jovens. Já no Instagram, a aposta em conteúdos vinculados a trends e no uso de postagens orgânicas ampliou a interação. Um exemplo citado pela instituição foi a publicação sobre o apoio ao desenvolvimento do carro voador brasileiro (eVTOL), que sozinha atraiu mais de 5 mil novos seguidores.
A lógica da estratégia combina curadoria editorial, testes de formatos e monitoramento constante para avaliar desempenho e orientar decisões de conteúdo.
<h2>Presença digital diversificada</h2>
Com a expansão, o BNDES passou a atuar em nove plataformas: Instagram, TikTok, X (antigo Twitter), LinkedIn, Facebook, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads. A meta, segundo a instituição, é manter canais de diálogo que reflitam não apenas grandes operações de financiamento, mas também iniciativas de impacto direto na vida cotidiana da população, como apoio a pequenos negócios e projetos culturais e socioambientais.
Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avaliou que o marco “mostra que a comunicação vem aproximando ainda mais o Banco das pessoas e das novas gerações, de forma transparente e inovadora”.&nbsp;
“O BNDES é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, com papel decisivo no futuro do Brasil. Para cumprir nossa missão, precisamos também estar próximos da sociedade, em diálogo permanente e ativo, com novas linguagens nas diferentes plataformas [...], prestando conta das inúmeras entregas da instituição", declarou Mercadante.

Guilherme Paladino

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Economia

BNDES ultrapassa marca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais

247 - O Fundo Amazônia aprovou mais de R$ 1,1 bilhão em projetos apenas nos seis primeiros meses de 2025, superando o total de todo o ano passado e estabelecendo um novo recorde. Os dados, segundo a coluna da jornalista <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2025/06/em-nova-fase-fundo-amazonia-bate-recorde-de-aprovacao-de-recursos-neste-ano-ate-junho-ja-soma-mais-de-r-1-bilhao.ghtml">Míriam Leitão</a>, de O Globo, serão apresentados nesta segunda-feira (16) aos integrantes do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), responsável pela governança do mecanismo que recebe doações internacionais para apoiar ações de redução do desmatamento e degradação da floresta.
De acordo com o BNDES, que opera o fundo, o programa vive uma transformação de escala inédita. Dos R$ 5,6 bilhões já aprovados desde sua criação, com valores atualizados pelo IPCA, cerca de 48,5% se concentram nos últimos três anos — período marcado por retomada e reestruturação da política ambiental brasileira.
Segundo Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES, a nova estratégia prioriza ações estruturantes, por meio de editais, alinhadas ao Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. “O que fizemos agora, sem fechar a porta para a oferta de projetos ao programa, foi criar ações estratégicas implementadas por meio de editais para projetos que são considerados estratégicos”, explicou. Ela destaca que os projetos mais eficazes são aqueles “colados à ação pública”, por envolverem estados e União. “Com ações coordenadas, temos efeitos regionais mais abrangentes”, completou.
Para o presidente do banco, Aloizio Mercadante, o desempenho do fundo em 2025 representa um marco na política ambiental. “Estamos consolidando uma estrutura de apoio robusta para quem está na linha de frente da proteção ambiental. É a combinação de escala, governança e efetividade que torna o Fundo Amazônia hoje uma das principais ferramentas da política climática brasileira”, disse. .
A nova abordagem do Fundo Amazônia conta com seis linhas temáticas prioritárias. A principal delas é o programa "Restaura Amazônia", voltado ao chamado “arco do desmatamento”, região onde a expansão agrícola pressiona a floresta. Outros editais incluem o “Amazônia na escola”, que articula a produção de alimentos sustentáveis e sua inserção nas redes de ensino, e o "Naturezas Quilombolas", voltado à proteção de comunidades tradicionais.
Também se destacam os programas "Sanear Amazônia", que leva água potável a comunidades para uso doméstico e produtivo, e o fortalecimento dos Corpos de Bombeiros Militares para prevenção e combate a queimadas, tema que recebeu apoio unânime do Cofa para ser estendido ao Cerrado e ao Pantanal.
Ainda conforme a reportagem, grande parte dos recursos aprovados neste ano está concentrada em um único projeto: o “Fortalecimento da Fiscalização Ambiental para o Controle do Desmatamento Ilegal na Amazônia”, executado em parceria com o Ibama, que recebeu quase R$ 826 milhões. O projeto inclui aquisição de equipamentos, como helicópteros blindados, e investimentos em inteligência para conectar sistemas de monitoramento e fornecer dados em tempo real.
Tereza Campello destacou que os recursos do fundo não substituem os públicos e que sua liberação ocorre por etapas, conforme a execução dos projetos. Até agora, R$ 158 milhões foram efetivamente desembolsados em 2025. Em todo o ano passado, esse valor foi de R$ 209 milhões.
Por se tratar de verba não reembolsável, os critérios para aprovação são rigorosos. “Quem apresenta projeto tem que comprovar capacidade de gestão”, pontuou Tereza. A fim de garantir que os recursos cheguem às pequenas comunidades, o BNDES passou a trabalhar com institutos intermediários, que coordenam ações de menor escala em diversos territórios.
Entre 2019 e 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), novos projetos foram suspensos após a dissolução do Cofa, o que paralisou a expansão do fundo. Apenas iniciativas previamente aprovadas seguiram com desembolsos. A retomada foi anunciada na COP-12, em Nairóbi, e agora, às vésperas da COP-30 em Belém, o governo Lula quer mostrar ao mundo que o fundo voltou a operar com força total.
“A ideia é levar líderes mundiais para conhecer os projetos no coração da floresta. Queremos que vejam como financiar esses programas é eficaz”, disse Tereza. Segundo ela, manter a floresta exige combinar monitoramento, incentivo à restauração e criação de oportunidades econômicas sustentáveis. “Os quilombolas, por exemplo, depois dos indígenas, são os que menos desmatam a floresta”, pontuou.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, resumiu o impacto dessa política ao ressaltar que “o extraordinário volume de recursos aprovado neste primeiro semestre de 2025 pelo Fundo Amazônia é a prova de que o governo do presidente Lula implementa uma política séria e eficiente de prevenção e combate ao desmatamento, que combina fortalecimento das ações de monitoramento e fiscalização, pesquisa científica e incentivos econômicos que valorizam a manutenção da floresta em pé e promovem seu uso sustentável”.&nbsp;
Ainda segundo ela, “além de coibir o desmatamento, contribuindo para o alcance das metas climáticas nacionais e para o enfrentamento global à mudança do clima, esse ciclo virtuoso leva prosperidade às populações que vivem na Amazônia e ajudam a preservá-la. Os recursos ajudarão o Brasil a avançar ainda mais rumo à meta de zerar o desmatamento em 2030”.

Paulo Emilio

Brasil Sustentável

Fundo Amazônia bate recorde com mais de R$ 1,1 bilhão aprovados em projetos no 1º semestre

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já bloqueou R$ 806,3 milhões em financiamentos solicitados por produtores rurais responsáveis por desmatamento ilegal. A iniciativa faz parte de uma cooperação firmada com o MapBiomas, projeto que utiliza imagens de satélite para monitorar alterações nos biomas brasileiros.
Segundo a coluna <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/06/bndes-bloqueia-r-806-milhoes-em-financiamentos-para-desmatadores.shtml">Painel</a>, da Folha de S. Paulo, o levantamento, divulgado durante a Semana do Meio Ambiente, revela que, desde fevereiro de 2023, foram identificados 3.723 alertas de desmatamento em áreas vinculadas a pedidos de crédito rural junto ao BNDES. Embora esses alertas representem apenas 1% das 337,2 mil solicitações recebidas no período, o impacto financeiro das negativas chega a quase R$ 1 milhão por dia.
As operações vetadas envolvem linhas de financiamento com juros subsidiados pelo governo federal, além de créditos agrícolas registrados no Banco Central e financiamentos diretos como o BNDES Crédito Rural.&nbsp;
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o papel das ferramentas tecnológicas no controle de financiamentos com impacto ambiental. “A tecnologia e uma governança rígida nos permitem atuar com agilidade e precisão na análise do crédito e atender a urgente agenda de enfrentamento das mudanças climáticas”, afirmou.
Mercadante informou ainda que, apenas em abril deste ano, o volume de crédito negado a produtores associados a áreas desmatadas ilegalmente chegou a R$ 25 milhões. Segundo ele, o BNDES está ao lado do agronegócio, mas não tolera práticas predatórias. “O BNDES é um grande parceiro do agronegócio e da pecuária, mas não é complacente com o agronegócio que destrói o meio ambiente. O banco acredita e apoia a agropecuária que tem o meio ambiente como aliado, que inova e é sustentável. O tempo do crédito para o agro que desmata já passou”, concluiu.

BNDES bloqueia mais de R$ 800 milhões a produtores rurais envolvidos com desmatamento ilegal

Reuters - As aprovações de recursos do BNDES para infraestrutura esse ano devem alcançar ao menos R$ 80 bilhões, disse nesta segunda-feira a diretora do banco para a área, Luciana Costa.
Segundo ela, o banco está fazendo um esforço para igualar o patamar de 2024 uma vez que os juros mais altos já começam a afetar a demanda por recursos do banco.
Costa vê a postergação de projetos na área de energia, especialmente aqueles que envolvem novas tecnologias. "Esses projetos são mais desafiadores", afirmou ela. "Com a Selic mais alta, alguns projetos atrasam. Os projetos que têm que cumprir capex porque são concessão não têm opção. Mas os de eficiência energética podem escorregar por conta da Selic", acrescentou.
No primeiro trimestre deste ano, as aprovações de crédito do BNDES somaram R$ 33,3 bilhões, aumento de 35% em relação ao mesmo período de 2024 e de 158% sobre 2022.
O volume cresceu em todos os setores, com destaque para o aumento de 100% na infraestrutura em comparação com 2024, para R$ 13,2 bilhões. Entre os projetos aprovados, R$ 7,3 bilhões foram para a Ecorodovias investir em três rodovias federais (trechos da BR-116, BR-465 e BR-493) entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. E o apoio de R$ 2,4 bilhões para a expansão da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo (SP).
O banco aguarda ainda esse ano mais R$ 10 bilhões do Tesouro Nacional para abastecer o Fundo Clima a partir da emissão de bonds tidos como "verdes", disse Costa. "Falta a Fazenda liberar."

BNDES deve aprovar R$ 80 bi em crédito para infraestrutura este ano

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta segunda-feira (2), na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras (RJ), um novo pacote de ações dentro da iniciativa BNDES Azul, voltada à preservação da biodiversidade marinha e ao fortalecimento da chamada economia do mar. O principal anúncio foi a abertura da primeira chamada permanente dedicada à proteção de ilhas oceânicas brasileiras, batizada de “BNDES Biodiversidade – Ilhas do Futuro, Ninhos Protegidos”. A iniciativa terá orçamento total de R$ 80 milhões, sendo metade oriunda do Fundo Socioambiental do Banco.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, participou do evento ao lado do Almirante de Esquadra Arthur Fernando Bettega, representante do comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen. Também esteve presente a diretora socioambiental do banco, Tereza Campello, que enfatizou o caráter estratégico da nova ação: “Estamos dedicando recursos para restaurar esses ecossistemas frágeis, combatendo a presença de espécies invasoras, como ratos e ratazanas, que chegaram por embarcações e têm causado danos graves. A recuperação desses ambientes é estratégica para a conservação da fauna e para manter o papel dessas ilhas como plataformas naturais de reprodução e migração das aves”.
A chamada se concentra na restauração de habitats reprodutivos de aves marinhas ameaçadas ou migratórias, em nove conjuntos de ilhas que integram Unidades de Conservação Federais (UCs) sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Atol das Rocas, Abrolhos, Cagarras, Alcatrazes, Tupiniquins, Ilhas dos Currais, Arvoredo e Trindade.
As instituições sem fins lucrativos interessadas devem apresentar propostas de ao menos R$ 5 milhões. O BNDES poderá financiar até 50% do valor de cada projeto selecionado. As inscrições ficam abertas até 17 de outubro de 2025, pelo site <a href="http://www.bndes.gov.br/chamadabiodiversidade" target="_new">www.bndes.gov.br/chamadabiodiversidade</a>. Além da restauração ambiental, a chamada busca promover o controle de espécies exóticas, o monitoramento ecológico e a criação de bases para a emissão de créditos de biodiversidade, alinhando-se a compromissos internacionais e a políticas públicas como o PAN Aves Marinhas e a Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras.
Durante a cerimônia, o Banco também anunciou a expansão da iniciativa BNDES Corais, que dobra de escala e passa a contar com um aporte total de R$ 176 milhões, sendo R$ 88 milhões do Fundo Socioambiental do BNDES. Entre os novos projetos contemplados estão ações do WWF, Funbio, Fundação José Bonifácio, RedeMar, Projeto de Conservação Recifal e AEPTEC-BA, que receberão juntos R$ 86 milhões. A etapa anterior já havia selecionado instituições como o Instituto Coral Vivo, Instituto Nautilus e Conservação Internacional, que terão acesso a R$ 90 milhões.
Outro destaque do pacote é o avanço do Planejamento Espacial Marítimo (PEM), política pública essencial para o uso sustentável da zona costeira brasileira. Foi anunciado o consórcio que coordenará o PEM da região Norte – composto pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Environpact Sustentabilidade e Codex Remote –, com financiamento de R$ 13,3 milhões em recursos não reembolsáveis do BNDES FEP. Já o consórcio “Sudeste Azul”, liderado pela mesma FGV em conjunto com a Environpact, será responsável pelo PEM nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, com aporte de R$ 12 milhões.
Segundo Mercadante, os investimentos reforçam o papel do BNDES na estruturação de políticas públicas de longo prazo: “Estamos, em parceria com o MMA, mapeando nosso litoral para que a exploração econômica ocorra de forma ordenada, com responsabilidade ambiental e compromisso com a biodiversidade, conforme as diretrizes do Presidente Lula. A Amazônia Azul é um ativo estratégico do Brasil e precisa ser planejada com visão de longo prazo e estamos confiantes nesta missão”, declarou.
O planejamento espacial já teve sua fase-piloto iniciada em fevereiro na região Sul, sob coordenação da Codex Remote, com financiamento de R$ 7 milhões. Já o PEM do Nordeste, conduzido pela FUNPEC, envolve universidades federais e recebe R$ 10,6 milhões do Funbio. Ao todo, o BNDES destinará R$ 32,3 milhões à estruturação do PEM, que deverá estar implementado em todo o território nacional até 2030 – compromisso assumido pelo Brasil durante a Conferência da ONU para os Oceanos de 2017.
A coordenação do PEM é feita de forma conjunta pela Marinha do Brasil, por meio da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio técnico e financeiro do BNDES e do Funbio.

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BNDES lança chamada permanente para proteção de ilhas oceânicas e amplia ações da economia azul

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 25 milhões para a Paris Filmes, com o objetivo de fortalecer e ampliar sua atuação como distribuidora no setor audiovisual. A iniciativa, segundo a coluna da jornalista <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/05/bndes-aprova-financiamento-de-r-25-mi-para-distribuidora-brasileira-de-filmes.shtml">Mônica Bergamo</a>, da Folha de S. Paulo, tem como meta viabilizar a entrada da empresa em novos mercados da América Latina e em países de língua portuguesa.
Sediada em Barueri (SP), a Paris Filmes é reconhecida como a maior distribuidora brasileira independente. A empresa tem no portfólio a distribuição de produções internacionais de grande repercussão, como as sagas Crepúsculo e Jogos Vorazes, além de títulos como La La Land e Meia-Noite em Paris. No cenário nacional, destacam-se sucessos como De Pernas Pro Ar, Turma da Mônica e Minha Irmã e Eu.
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a liberação da linha de crédito representa um estímulo à cadeia produtiva do audiovisual. “Com a oferta de crédito, fortalecemos a indústria do audiovisual, garantindo mais autonomia a todos os elos da cadeia, da produção à exibição, gerando mais empregos, renda e competitividade”, afirmou.
O diretor da Paris Filmes, Marcio Fraccaroli, também destacou a importância da medida para o setor: “Historicamente, o fomento à cultura no Brasil tem priorizado a produção - o que é positivo e necessário -, mas sempre houve pouco incentivo à distribuição. Essa linha de crédito surge em um momento crucial e será fundamental para ampliarmos o alcance das nossas obras audiovisuais, tanto no Brasil quanto no exterior”, declarou.
Somente em 2023, a distribuidora foi responsável pelo lançamento de 36 filmes, que juntos venderam mais de 9,3 milhões de ingressos, o equivalente a aproximadamente 8% do total de público nas salas de cinema do país.
O apoio financeiro integra o programa BNDES FSA Audiovisual, que é conduzido em parceria com a Agência Nacional de Cinema (Ancine) e o Ministério da Cultura. Em março deste ano, o mesmo programa já havia destinado R$ 32 milhões à Conspiração Filmes, produtora de “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar de melhor filme internacional.

Cultura

BNDES aprova R$ 25 milhões para Paris Filmes expandir distribuição no Brasil e no exterior

Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, defendeu nesta segunda-feira (26), o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado recentemente pelo governo federal. Em evento sobre a indústria brasileira, Mercadante reagiu às críticas feitas por setores como o empresarial, dizendo que é preciso apresentar alternativas e não apenas criticar medidas. 
No discurso, Mercadante afirmou que uma das alternativas seria aumentar os impostos sobre as apostas esportivas, as chamadas bets.
“O ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad tem que entregar o orçamento fiscal. É a responsabilidade dele. Então, tem que dizer qual é a alternativa. Eu já faço uma sugestão pública aqui: vamos aumentar os impostos das bets, que estão corroendo as finanças populares. A gente poderia, com isso, diminuir, por exemplo, o impacto do IOF e criar alternativa”, disse.
Em entrevista à imprensa, depois do evento, Mercadante explicou que o aumento da IOF, juntamente com a estabilização do dólar, para que o Banco Central faça uma redução “segura, progressiva e sustentável” da taxa básica de juros, a Selic.
Na última quinta-feira, o governo federal anunciou mudanças nas alíquotas de IOF, entre elas o aumento do imposto sobre crédito para empresas, de 1,88% para 3,95% ao ano. Algumas das medidas anunciadas, foram posteriormente revistas pelo governo, como a decisão de aumentar de 1,1% para 3,5% a alíquota sobre a compra de moeda em espécie e remessa para conta de contribuinte brasileiro no exterior.
Em entrevista nesta segunda-feira, no mesmo evento de Mercadante, Haddad afirmou que o governo definirá até o fim desta semana formas de compensar os recuos sobre o aumento de algumas alíquotas do IOF. 
“Temos até o final da semana para decidir como vamos compensar, se é com mais contingenciamento ou com alguma substituição”, disse Haddad.
Sobre as críticas em relação ao aumento do custo do crédito devido à alta do IOF, Haddad disse que a elevação da taxa básica de juros também “aumenta o custo do crédito e nem por isso os empresários deixam de compreender a necessidade da medida”. Ele também fez uma comparação com o governo anterior, dizendo que as alíquotas, naquele momento, eram ainda maiores.
“Queremos resolver isso o quanto antes, o fiscal e o monetário para voltar a patamares adequados tanto de tributação quanto de taxa de juros para o país continuar crescendo”, disse Haddad, ao deixar o evento, no BNDES.

Presidente do BNDES propõe taxar bets para aumentar arrecadação

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que Angola pretende comprar três aeronaves KC-390 da Embraer, e que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode ajudar com o financiamento.
Ainda de acordo com Lula, o Brasil "fará um esforço" para Angola comprar cargueiros da Embraer e deve assinar acordo para retomar linhas de financiamento com novas oportunidades para os dois países.

Presidente Lula durante reunião ampliada com o Presidente da República de Angola, João Lourenço

Angola pretende comprar três aeronaves KC-390 da Embraer, diz Lula

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançou R$ 4,4 bilhões em emissões de Letras de Crédito do Desenvolvimento (LDCs) no primeiro trimestre de 2025, representando 44% do limite total estabelecido para o ano. Segundo a coluna <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2025/05/bndes-captou-r-44-bilhoes-em-letras-de-credito.shtml">Painel S.A</a>., da Folha de S. Paulo, desde o início da operação desse novo instrumento financeiro, autorizado pela legislação sancionada no final de julho de 2024, o banco já emitiu um total de R$ 9,8 bilhões em LDCs, o que corresponde a uma média mensal de R$ 1,96 bilhão.
As LDCs, papéis exclusivos para emissão por bancos de desenvolvimento, têm prazo de até cinco anos e oferecem taxas de juros abaixo do DI (taxa básica utilizada em operações interbancárias). Esta emissão está alinhada à estratégia do BNDES de diversificar suas fontes de financiamento e de garantir condições mais favoráveis para o financiamento de longo prazo.
“Essa nova emissão de LDC comprova que o investimento em desenvolvimento e fomento à indústria são atrativos no país”, disse Mercadante. “Com a LCD, estamos diversificando o funding [fonte de recursos] do banco e garantindo que o financiamento de longo prazo tenha taxas mais atrativas”, completou.

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante 
14/04/2023
REUTERS/Tingshu Wang/Pool

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BNDES emite R$ 4,4 bilhões em Letras de Crédito do Desenvolvimento

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem intensificado sua atuação no apoio a projetos de restauração ecológica, liberando, em apenas dois anos, R$ 650 milhões em recursos não reembolsáveis, ou seja, doações. Esses valores são direcionados a iniciativas de recuperação ambiental em diferentes regiões do Brasil, com destaque para a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica.
A destinação dos recursos ocorre por meio de três programas principais: Floresta Viva, que conta com recursos do Fundo Socioambiental do BNDES; Restaura Amazônia; e Florestas do Bem-Estar, uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente e o Fundo Amazônia. No caso do Floresta Viva, oito editais foram lançados, somando R$ 231 milhões, com o objetivo de restaurar 15 mil hectares em ecossistemas que variam do Cerrado à Mata Atlântica.&nbsp;
Já o programa Florestas do Bem-Estar lançou um edital de R$ 23 milhões, destinado à seleção de até dez projetos voltados à recuperação de 1,5 mil hectares de áreas da Amazônia Legal com espécies nativas. No Restaura Amazônia, nove editais foram abertos desde dezembro, totalizando R$ 400 milhões, com foco especial na conservação da biodiversidade em terras indígenas.
"A temperatura do planeta aumentou 1,5º nos últimos 20 meses, que era a meta para 2030. Não há nenhum estudo científico ou projeção, até agora, que garanta que essa temperatura volte a cair. E as emissões de gases do efeito estufa continuam a crescer. Nesse cenário desafiador, plantar árvores e restaurar o meio ambiente é um dos caminhos para enfrentarmos essa crise climática. Essa marca de mais de R$ 650 milhões indica que o BNDES, que é a instituição que mais financiou energia renovável na história, tem avançado no caminho de ser um banco cada vez mais verde e compromissado com a preservação ambiental", disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

BNDES acelera liberação de recursos para restauração ecológica e alcança R$ 650 mi em dois anos

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Finep, agência de fomento à inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, receberam 124 propostas de investimento em minerais estratégicos, um setor essencial para a transição energética. Essas propostas, que representam um total de R$ 85,2 bilhões, foram submetidas por 136 grupos econômicos, com prazo de inscrição encerrado no dia 30 de abril. As informações são do jornal O Globo.&nbsp;
Lançada em janeiro, a chamada inicial do programa previa a liberação de R$ 5 bilhões em diferentes modalidades de apoio, como empréstimos, investimentos em participação acionária e recursos não reembolsáveis, provenientes das diversas fontes de financiamento das duas instituições. As propostas apresentadas visam, principalmente, o investimento em unidades industriais, com R$ 67,8 bilhões destinados à ampliação da capacidade de produção (escalamento industrial) e R$ 6,4 bilhões voltados para o desenvolvimento de novas tecnologias.
De acordo com uma nota oficial do BNDES, as propostas serão avaliadas com base nos critérios previamente definidos pelos técnicos do banco e da Finep. “Para os planos de negócios aprovados, serão disponibilizados os instrumentos de apoio, conforme as condições creditícias dos proponentes”, explicou a nota.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou as vantagens do Brasil para atrair esses investimentos, mencionando as “vastas reservas minerais, uma matriz energética limpa, um ecossistema robusto de inovação e, principalmente, a neutralidade geopolítica”, fatores que tornam o país apto a liderar o processo de agregação de valor sustentável na mineração. Por sua vez, o presidente da Finep, Celso Pansera, enfatizou que a chamada é um passo importante para viabilizar um novo ciclo de desenvolvimento nacional, pautado pela sustentabilidade e pela valorização interna dos recursos.

BNDES e Finep recebem propostas de R$ 85,2 bilhões para projetos de investimentos em minerais estratégicos

247 - A estação Ambuitá, localizada na linha 8-Diamante, foi inaugurada nesta segunda-feira, 5 de maio, em Itapevi, na Região Metropolitana de São Paulo. A obra faz parte do grande projeto de expansão e modernização das linhas 8 e 9 do sistema metroferroviário paulista, que conta com um financiamento de R$ 3,4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A inauguração da estação ocorreu durante as comemorações pelos 66 anos de fundação de Itapevi. A estação já havia começado a funcionar há cerca de 30 dias, em regime de operação assistida pela concessionária ViaMobilidade, com o apoio da prefeitura local. Durante esse período inicial, os trens circulavam com intervalos de 30 minutos e sem cobrança de tarifa para os passageiros das estações Ambuitá, Amador Bueno e Santa Rita.
As obras, que começaram em abril de 2024, receberam um investimento total de R$ 26,5 milhões. A estação deverá atender, em média, 2,1 mil passageiros por dia, beneficiando especialmente moradores dos bairros Jardim Santa Rita, Amador Bueno e Ambuitá, proporcionando uma alternativa de transporte mais eficiente, segura e ágil. Espera-se também uma redução no tráfego de ônibus e outros veículos na região, trazendo maior fluidez ao trânsito.
Durante a cerimônia de inauguração, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância da parceria entre os entes públicos para o avanço de projetos estratégicos de infraestrutura. "Toda a luta pela democracia é para respeitar o voto e permitir que os entes federados trabalhem em conjunto: união, estado e município", afirmou Mercadante. Ele também enfatizou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o estado de São Paulo, ressaltando que o BNDES é o banco que mais investe em obras de infraestrutura no estado.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado André do Prado, o prefeito de Itapevi, Marcos Godoy, e o presidente da Motiva Trilhos, Márcio Hannas.
A Estação Ambuitá - A nova estação Ambuitá foi projetada para oferecer comodidade e acessibilidade. Ela conta com duas plataformas de embarque e desembarque, cada uma com 120 metros de comprimento e 3,5 metros de largura. O local ainda dispõe de um saguão de entrada, bilheteiras, sanitários acessíveis e uma área administrativa no andar superior. Para acomodar os ciclistas, a estação oferece um paraciclo no térreo, além de garantir total acessibilidade com elevadores, corrimãos, piso tátil e banheiros adaptados. O sistema de sinalização e energia é moderno, e a estação está integrada ao sistema metroferroviário de São Paulo.
A estação Ambuitá substitui a antiga Parada Iracema, inaugurada em 1949 pela Estrada de Ferro Sorocabana. A antiga estação foi desativada em 2010, já sob a gestão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), gerando protestos da população local.
Expansão das Linhas 8 e 9 - A expansão das linhas 8 e 9 inclui a construção de novas estações, reforma de estações existentes, além de melhorias na infraestrutura de circulação, como a modernização das vias e redes aéreas. O projeto também inclui a implantação de novas subestações de energia e cabines seccionadoras, além da construção de uma quarta via permanente na estação Osasco. A modernização visa ampliar a capacidade de transporte e melhorar a eficiência do sistema, beneficiando milhões de passageiros.
A linha 8 interliga a estação Júlio Prestes, no centro de São Paulo, aos municípios da Região Metropolitana, como Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco, atendendo importantes bairros paulistanos, como Campos Elíseos, Barra Funda e Vila Leopoldina. Já a linha 9 conecta a estação Osasco à Bruno Covas/Mendes–Vila Natal.
Além disso, o projeto contempla a aquisição de 36 novos trens fabricados no Brasil, todos entregues pela Alstom, com 75% das obras já concluídas até o final do ano passado.
Investimentos em Mobilidade Urbana - Nos últimos 25 anos, o BNDES aprovou R$ 37 bilhões em financiamentos para a mobilidade urbana no estado de São Paulo, o que resultou em R$ 62 bilhões em investimentos. Os projetos apoiados pelo banco incluem a construção e modernização de 89 km de trilhos, 63 novas estações e a aquisição de 268 novos trens. Além disso, a melhoria nas linhas de transporte por trilhos tem beneficiado cerca de 4 milhões de passageiros diariamente, com redução do tempo de viagem, maior acessibilidade e menor emissão de CO2.
Atualmente, o BNDES apoia a implantação das linhas 6, 8/9, 7 e Trem Intercidades Eixo Norte (TIC Norte), que, juntas, vão atender a 1,8 milhão de novos usuários até a sua conclusão.

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