247 - O transporte aéreo está conquistando cada vez mais espaço nas viagens realizadas dentro do Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Turismo (PNAD Turismo), divulgada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo, a fatia de brasileiros que utilizam o avião como principal meio de transporte passou de 10,5% em 2020 para 14,7% em 2024.
Segundo a Agência Gov, a tendência de crescimento reflete uma mudança no comportamento dos viajantes após a pandemia de Covid-19, período em que os deslocamentos por carro, próprio ou de empresa, eram predominantes. Apenas nos oito primeiros meses de 2025, o setor aéreo já transportou 65,7 milhões de passageiros. O mês de agosto marcou um recorde: 8,7 milhões de viajantes circularam pelos aeroportos nacionais, o melhor desempenho da série histórica e o 12º mês consecutivo de crescimento no transporte doméstico.
<h2>Impacto no turismo e na economia</h2>
O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou a importância desse movimento para o setor: &nbsp;“O brasileiro tem viajado mais e aproveitado melhor as oportunidades de conhecer o país. Esse movimento fortalece o turismo, gera empregos e aquece a economia em todas as regiões”, afirmou.
Apesar do avanço do transporte aéreo, o carro continua sendo o meio mais utilizado nas viagens, com participação de 50,7% em 2024, seguido pelo avião (14,7%) e pelo ônibus de linha (11,9%). A pesquisa aponta que a utilização de veículos não coletivos recuou em comparação a 2020, quando os automóveis respondiam por 57,6% das viagens.
<h2>Viagens profissionais e pessoais</h2>
O levantamento também mostrou que o aumento no uso do avião foi mais expressivo nas viagens de caráter profissional. Em 2020, apenas 19,9% das viagens de trabalho eram feitas de avião; o percentual subiu para 27,1% em 2023 e atingiu 28,8% em 2024.
No total, a maior parte das viagens feitas no país continua sendo pessoal, com 85,5% do total em 2024, contra 14,5% profissionais — proporção praticamente estável em relação ao ano anterior. Entre as viagens de negócios, 82,7% ocorreram para fins de trabalho e 11,8% para participação em eventos ou cursos de capacitação. Já nas viagens pessoais, o lazer foi o principal motivo (39,8%), seguido pelas visitas a familiares e amigos (32,2%), que vêm diminuindo desde 2020, quando representavam 38,6%.
<h2>Políticas públicas e incentivo</h2>
O crescimento do setor aéreo reforça a relevância de políticas de incentivo ao turismo interno. Uma das iniciativas em andamento é o programa “Conheça o Brasil: Voando”, coordenado pelo Ministério do Turismo em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). A proposta busca ampliar a conectividade entre destinos nacionais, principalmente regionais, estimular a circulação de visitantes e fomentar novos negócios no setor.

Otávio Rosso

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Turismo

Viagens de avião crescem no Brasil e já representam 14,7% do total em 2024

247 – A Motiva Infraestrutura de Mobilidade S.A. (B3: MOTV3), antiga divisão do Grupo CCR, confirmou nesta terça-feira (7) que entrou na fase de ofertas vinculantes para a venda de seus ativos aeroportuários — uma operação que pode alcançar até R$ 12 bilhões, segundo estimativas do mercado publicadas pelo <a href="https://brazilstockguide.com/insights/motiva-ccr-airport-assets-sale-12-billion-2025/">Brazil Stock Guide</a>.
A companhia, uma das maiores operadoras aeroportuárias do Brasil, administra 17 aeroportos no país e outros três na América Latina — localizados no Equador, na Costa Rica e em Curaçao. Juntos, esses terminais movimentam cerca de 43 milhões de passageiros e mais de 60 mil toneladas de carga por ano, consolidando a Motiva como uma das principais players do setor na região.
Em comunicado ao mercado, a empresa informou que está avaliando as propostas vinculantes recebidas, em conjunto com seus assessores financeiros, para definir os próximos passos do processo competitivo. A Motiva ressaltou que ainda não foi firmado nenhum acordo definitivo com os grupos interessados.
O negócio faz parte da estratégia de reciclagem de capital da companhia, que busca fortalecer sua liquidez e redirecionar investimentos para segmentos mais rentáveis e menos regulados. Para a Motiva — que se tornou uma empresa independente após a cisão da CCR — a operação representa um marco de reestruturação. Com os recursos da venda, a empresa pretende investir em projetos de mobilidade e logística com margens mais elevadas, reduzindo sua exposição a concessões de longo prazo e forte regulação.
Analistas do setor apontam que a transação ocorre em um momento de consolidação do mercado aeroportuário brasileiro, impulsionado por novos grupos interessados em infraestrutura e pela retomada do transporte aéreo após o período de pandemia. A expectativa é de que o processo competitivo desperte o interesse de grandes investidores internacionais, especialmente fundos especializados em infraestrutura e mobilidade urbana.
A conclusão da venda, prevista para os próximos meses, poderá redefinir o posicionamento estratégico da Motiva, reforçando sua atuação em segmentos mais dinâmicos e com maior potencial de crescimento.

Redação Brasil 247

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Negócios

Motiva avança para fase de ofertas vinculantes na venda de ativos aeroportuários

247 - O Brasil conquistou espaço de destaque no cenário da aviação mundial, com 11 aeroportos figurando na lista dos mais pontuais do planeta. O levantamento faz parte do On-Time Performance Monthly Report, divulgado em agosto pela consultoria internacional Cirium. A publicação avaliou terminais de grande, médio e pequeno porte, conforme o número anual de assentos ofertados.
Segundo a Agência Gov, que repercutiu os dados, a Cirium classifica como grandes aeroportos aqueles com capacidade entre 25 e 40 milhões de assentos por ano. Já os médios comportam entre 15 e 25 milhões e os pequenos, de 5 a 15 milhões. Além disso, para integrar o ranking, os terminais precisam registrar pelo menos 90% de voos rastreados, garantindo comparabilidade internacional.
<h2>Destaques por categoria</h2>
Na categoria de grande porte, o Aeroporto de Congonhas (SP) alcançou a 3ª colocação mundial, com 88,62% de voos no horário.Entre os médios, o Brasil também brilhou:
<ul>
 <li>Viracopos-Campinas (SP) ficou em 2º lugar, com 93,22% de pontualidade; 
 
</li>
 <li>Brasília (DF) conquistou o 3º posto, com 90,97%; 
 
</li>
 <li>Confins-Belo Horizonte (MG) ficou em 4º, com 88,70%; 
 
</li>
 <li>Galeão (RJ) alcançou a 6ª posição, com 86,50%. 
 
</li>
</ul>
Já entre os pequenos aeroportos, o Santos Dumont (RJ) foi o grande vencedor mundial, com índice de 95,02% — a partir da análise de 4.930 voos. Nessa mesma categoria, Salvador (BA) garantiu a 4ª colocação, com 91,32%. Também integraram o ranking os terminais de Belém (PA), Recife (PE), Florianópolis (SC), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), todos listados entre os 20 mais pontuais.
<h2>Avaliação do governo</h2>
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comemorou os resultados.
“A presença de 11 aeroportos brasileiros entre os mais pontuais do mundo mostra a força da nossa infraestrutura. É um reconhecimento da qualidade das operações e da eficiência que buscamos entregar à população todos os dias”, declarou.
<h2>Acima da média global</h2>
O estudo também apresentou médias internacionais de pontualidade. Em todos os portes, os aeroportos brasileiros superaram ou se mantiveram acima dos índices mundiais:
<ul>
 <li>Pequenos: Santos Dumont registrou 95% de voos no horário, frente a uma média global de 85%. Salvador também se destacou com 91,32%. 
 
</li>
 <li>Médios: Viracopos e Brasília superaram 90%, bem acima da média internacional de 81,4%. 
 
</li>
 <li>Grandes: Congonhas (88,62%) ficou acima da média de 81,66%. 
 
</li>
</ul>
<h2>Reconhecimento internacional</h2>
A análise da Cirium considera dados de mais de 2 mil fontes ao redor do mundo e mede a pontualidade pela realização dos voos dentro do horário previsto. A metodologia, que garante comparabilidade global, reforça o reconhecimento internacional da eficiência do setor aéreo brasileiro.

Brasil tem 11 aeroportos entre os mais pontuais do mundo, aponta ranking internacional

247 - O movimento nos aeroportos brasileiros voltou a registrar números históricos em agosto, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e publicados pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/09/20/fluxo-nos-aeroportos-sobe-95percent-em-agosto-e-atinge-recorde-para-o-mes-com-112-milhoes-de-passageiros.ghtml">O Globo</a>. No período, passaram pelos terminais do país 11,2 milhões de passageiros, o que representa um crescimento de 9,5% em relação ao mesmo mês de 2024. Esse é o maior volume já registrado para o mês em toda a série histórica.
De janeiro a agosto, o acumulado chegou a 84,7 milhões de viajantes, alta de 9,6% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado. O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) destacou que a movimentação atual também está 8,5% acima dos números de 2019, último ano antes do impacto da pandemia de Covid-19 no setor aéreo.
<h2>Turismo e malha aérea impulsionam alta</h2>
O crescimento é explicado pelo aquecimento do turismo interno e pela ampliação da malha aérea, especialmente no Nordeste, que concentra grande parte da demanda na temporada de verão. Companhias aéreas já reforçaram suas rotas e programaram voos extras para atender ao aumento da procura. Também há destaque para destinos do Sul e do Sudeste, que atraem visitantes em busca de lazer e negócios.
De acordo com projeções do MPor, se o ritmo de crescimento for mantido, o Brasil deve fechar 2025 com um recorde de 130 milhões de passageiros transportados. Em 2024, o movimento havia crescido 5%, alcançando níveis próximos aos de antes da pandemia, mas ainda abaixo do recorde de 2019.
<h2>Avanço do transporte internacional</h2>
Outro dado relevante é o salto no transporte internacional. Entre janeiro e agosto, o fluxo de passageiros nesse segmento cresceu 14,9%, chegando a 18,9 milhões. Já os voos domésticos transportaram 65,8 milhões de pessoas no período, um avanço de 8,2% sobre o ano anterior.

Economia

Fluxo de passageiros em aeroportos bate recorde em agosto com 11,2 milhões de viajantes

247 – A Vinci Compass, gestora de investimentos ligada à Vinci Partners, assinou nesta madrugada um acordo para adquirir 70% da participação da Changi Airports International na concessionária RIOgaleão, responsável pela operação do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. A informação foi revelada pelo Pipeline, serviço de notícias do jornal Valor Econômico.
A transação altera a composição acionária da holding RJA, que controla a concessionária. Antes, a Changi, grupo de Cingapura, detinha 51% da RIOgaleão, enquanto a Infraero mantinha 49%. Com a venda, a Vinci passa a controlar 35,7% da participação privada, enquanto a Changi permanece com 15,3%. A Infraero segue como maior acionista individual, mas esse cenário deve mudar, já que a Vinci pretende disputar o leilão no qual a estatal colocará à venda sua fatia no próximo ano.
Segundo José Guilherme Souza, sócio da Vinci Compass e chefe de infraestrutura, o negócio é estratégico para o país:
<blockquote>&nbsp;“Começamos a construir essa relação na RIOgaleão há três anos e estamos efetivamente negociando há oito meses. São poucos os ativos que têm representatividade econômica, social e estratégica para o país como o Galeão, comparável a Guarulhos e à Dutra”, afirmou ao Pipeline.</blockquote>
<h2>Aprovação regulatória e novos rumos</h2>
As empresas já protocolaram o pedido de aprovação do acordo junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A expectativa é de que o processo seja célere, uma vez que não há concentração de mercado e a Vinci já é considerada um player consolidado no setor de investimentos.
Este é o primeiro investimento da Vinci no setor aeroportuário. A gestora, que há anos analisava oportunidades, agora aposta em um dos principais hubs internacionais do Brasil, considerado a segunda maior porta de entrada aérea do país. O aporte virá de um fundo de infraestrutura já constituído, com recursos captados junto a investidores brasileiros e estrangeiros.
<h2>Leilão da Infraero e concessão até 2039</h2>
No início de 2026, deve ocorrer o leilão que revisará os termos da concessão. O edital prevê um valor mínimo de R$ 932 milhões, além de uma contribuição variável anual equivalente a 20% do faturamento bruto até 2039. Embora o certame esteja aberto a outros competidores, o acordo firmado entre a concessionária, o Tribunal de Contas da União (TCU), a Anac e o Ministério de Portos e Aeroportos prevê que a Changi terá de apresentar proposta, agora alinhada à Vinci.
Para Alexandre Monteiro, presidente da RIOgaleão, a mudança regulatória foi decisiva:
<blockquote>&nbsp;“A reestruturação do contrato e a decisão de política pública abriram uma nova configuração para o Galeão e tem sido exitosa para o Rio de Janeiro. Completamos 11 anos de operação do aeroporto e, nesses últimos anos, com a recuperação do setor, alcançamos números importantes em todas as linhas, de passageiros domésticos, internacionais e também cargas”, disse ao Pipeline.</blockquote>
<h2>Histórico turbulento e perspectivas</h2>
A RIOgaleão assumiu a operação do aeroporto em 2013, enfrentando desde a saída da Odebrecht do consórcio até os impactos severos da pandemia e a disputa por tráfego aéreo com o Aeroporto Santos Dumont. A reestruturação do contrato, que substituiu parte da outorga fixa por variável, trouxe novo fôlego à concessão.
Com a entrada da Vinci Compass e a possibilidade de assumir o controle total após o leilão da fatia da Infraero, o Galeão deve ganhar estabilidade acionária e perspectivas de maior investimento, consolidando-se como ativo estratégico para o desenvolvimento do Rio de Janeiro e do transporte aéreo no Brasil.

Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão

Vinci Compass compra 70% das ações da Changi no Galeão

247 – A Latam Airlines registrou um expressivo lucro líquido atribuível aos controladores de US$ 241,8 milhões no segundo trimestre de 2025, o que representa uma alta de 66,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando o resultado foi de US$ 145,2 milhões. Os dados foram divulgados na noite de segunda-feira (28) e publicados originalmente pelo <a href="https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/07/28/lucro-da-latam-no-2o-trimestre-avanca-66percent-em-base-anual.ghtml">jornal Valor Econômico</a>.
Segundo o comunicado da companhia aérea, o resultado positivo se deve, em grande parte, ao crescimento de 7,6% no número de passageiros transportados, atingindo um total de 20,6 milhões no trimestre. No acumulado do primeiro semestre de 2025, o lucro líquido foi de US$ 598,4 milhões, 47,7% superior aos US$ 438,4 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
<h3>Receita e desempenho operacional</h3>
A receita total da Latam no segundo trimestre alcançou US$ 3,2 bilhões, um crescimento de 8,2% em comparação com o mesmo período de 2024. As receitas com passageiros, que representam a maior parte do faturamento, cresceram 8,5% e somaram US$ 2,8 bilhões. Já a divisão de carga contribuiu com US$ 419 milhões, um aumento ainda mais expressivo de 10,2% na base anual.
O Ebitdar — indicador que mede o resultado antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos de reestruturação — somou US$ 1,68 bilhão no acumulado do ano até 30 de junho, um avanço de 17,6% na comparação anual. No segundo trimestre, o Ebitdar ficou em US$ 466,8 milhões.
O crescimento da oferta de assentos, medido pelo ASK (assentos-quilômetro disponíveis), foi de 8,3% no trimestre, com um fator de ocupação consolidado de 83,5%, o que representa um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.
<h3>Perspectivas e projeções</h3>
Diante do cenário favorável, a Latam revisou para cima suas projeções para 2025. A empresa prevê agora um crescimento mais robusto na capacidade do mercado doméstico brasileiro, ajustando a projeção de 7,0%-9,0% para um intervalo entre 9,5% e 10,5%. Além disso, elevou sua estimativa de margem operacional ajustada, passando do intervalo anterior de 13,0%-15,0% para uma faixa entre 14,0% e 15,0%.
A companhia atribui esse desempenho ao fortalecimento da demanda por viagens aéreas na América Latina, à recuperação consistente do setor e ao crescimento nas operações tanto de passageiros quanto de carga.
Com um primeiro semestre de resultados sólidos e projeções mais otimistas para o restante do ano, a Latam consolida sua recuperação após anos de dificuldades enfrentadas pela aviação global. O desempenho da companhia evidencia a resiliência do setor aéreo na região e aponta para um ciclo de expansão sustentável.

Lucro da Latam dispara 66% no segundo trimestre de 2025 com maior demanda por voos

247 - A menos de uma semana da entrada em vigor da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exportadores brasileiros intensificaram os envios de mercadorias para o mercado americano. Segundo dados divulgados por concessionárias de aeroportos no Brasil, já há reflexos significativos na movimentação de cargas. A nova taxa, que deve começar a ser cobrada em 1º de agosto, foi anunciada como retaliação ao processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/07/as-vesperas-de-tarifaco-aeroportos-brasileiros-relatam-alta-nos-envios-de-cargas-aos-eua.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
No Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, a GRU Airport informou, em nota, que desde a última sexta-feira (25) foi registrado um aumento "expressivo" na quantidade de cargas destinadas aos Estados Unidos e na busca por agendamento para despachos. Os principais produtos exportados incluem calçados, frutas, cimento, peças automotivas e agrícolas, vindos de regiões como Franca (SP), ABC Paulista, Bahia e Espírito Santo.
Diante do volume crescente, a concessionária orientou as empresas exportadoras a realizarem as reservas com antecedência. “A recomendação é que os volumes sem confirmação de reserva e/ou com intervalo igual ou superior a 48 horas para o voo não sejam enviados para o armazém de exportação”, diz a nota. A medida visa evitar congestionamentos nos centros de armazenagem e problemas logísticos.
No aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a Fraport Brasil relatou um aumento de 58% na demanda por exportações para os Estados Unidos nas últimas duas semanas. Já em Viracopos, em Campinas (SP), que envia cerca de 85 mil toneladas por ano aos EUA — um terço do volume total de exportações do terminal —, os efeitos ainda são considerados limitados. No entanto, uma remessa de 48 toneladas de máquinas agrícolas, inicialmente programada para transporte marítimo via Porto de Santos, foi antecipada e enviada por via aérea nesta semana.
Apesar de a tarifa ainda não estar em vigor, seus impactos já são sentidos por diferentes setores da economia brasileira. O setor de frutas foi um dos primeiros a reagir: exportadores de manga suspenderam negociações com os EUA, segundo a Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados). A manga é atualmente a principal fruta in natura exportada ao país. Outro produto de destaque, o suco de laranja, também pode ser afetado, embora ainda não haja confirmação de recuos.
No setor pesqueiro, representantes afirmaram que as exportações para os EUA serão suspensas. Cerca de 70% da produção nacional de pescados é enviada ao mercado americano, o que, com a nova taxa, pode inviabilizar o setor até que novos destinos sejam encontrados.
Já frigoríficos de Mato Grosso do Sul decidiram interromper a produção de carnes voltadas ao mercado norte-americano, redirecionando seus esforços para o mercado interno ou para outros países.

Brasil

Aeroportos brasileiros registram aumento no envio de cargas aos EUA às vésperas de tarifaço

Agência Brasil - A aviação comercial brasileira bateu recorde no primeiro semestre de 2025. Nos primeiros seis meses deste ano, 61,8 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos e internacionais.
A movimentação nos aeroportos cresceu 10% na comparação com o mesmo período do último ano.
De janeiro a junho deste ano, foram 13,8 milhões de turistas em voos internacionais, alta de 15,3%. Em voos nacionais, o crescimento foi de 8,6%, com movimentação superior a 40 milhões de pessoas.
“Estamos vivendo o melhor período da nossa aviação civil e os números comprovam isso. Se mantivermos esse ritmo no segundo semestre deste ano, vamos fechar 2025 com o melhor resultado da história. Isso significa um ganho expressivo não apenas para o nosso setor, mas para todos. Quando a aviação vai bem, o turismo vai bem, assim como a parte hoteleira e, principalmente, a nossa economia”, afirmou, em nota, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.&nbsp;
<h2>Demanda</h2>
De acordo com levantamento do ministério, com base no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre os 10 maiores aeroportos do país com maior movimentação, o melhor desempenho foi observado no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, que passou de 6,5 milhões de passageiros para 8,2 milhões de viajantes em 2025, crescimento superior a 26%.
Com 6,2 milhões de passageiros transportados, o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, também teve destaque no semestre, com alta de quase 15%. O maior terminal do país, o de Guarulhos, em São Paulo, cresceu 8% nos seis primeiros meses do ano, com quase 22 milhões de viajantes.
Embora tenha perdido uma posição no ranking dos mais movimentados, o Aeroporto de Brasília apresentou alta de 7,6% período, com movimentação superior a 7,5 milhões de pessoas, melhor resultado desde 2019.
Segundo o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, a perspectiva é positiva para os próximos meses diante dos investimentos públicos na infraestrutura de aeroportos e apoio institucional a companhias aéreas.

Leonardo Sobreira

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva segura miniatura de avião Embraer E195-E2 durante cerimônia na Base Aérea de Brasília - 08/10/2024

Efeito Lula: movimento nos aeroportos brasileiros cresce 10% em 2025

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou nesta quarta-feira (25) o recorde no número de passageiros nos aeroportos brasileiros nos primeiros meses de 2025. Ao todo, foram 51 milhões de viajantes nos cinco primeiros meses do ano, um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Relatório de Demanda e Oferta, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos.
Lula destacou que os números foram os melhores registrados na série histórica para esse período do ano. “O Brasil bateu mais um recorde. Entre janeiro e maio deste ano, mais de 51 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos do país, o melhor resultado da série histórica para esse período”, disse.
O presidente completou afirmando que os dados representam a retomada do setor aéreo no Brasil. “Tivemos um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, o que mostra a retomada do setor e a força da nossa economia”, concluiu.
Ainda segundo o levantamento, os voos nacionais transportaram quase 39 milhões de passageiros, um aumento de mais 8% em comparação com o mesmo período de 2024. Já os voos internacionais registraram mais de 11 milhões de viajantes, uma alta de quase 16%. Segundo o Ministério dos Portos e Aeroportos, apenas em maio, foram registrados 8,2 milhões de passageiros em voos dentro do país, uma alta de 14% em relação a maio do ano passado.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O Brasil bateu mais um recorde. Entre janeiro e maio deste ano, mais de 51 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos do país, o melhor resultado da série histórica para esse período. Tivemos um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, o que mostra… <a href="https://t.co/6WCCq9OBeg">pic.twitter.com/6WCCq9OBeg</a>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1937833888392356096?ref_src=twsrc%5Etfw">June 25, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva segura miniatura de avião Embraer E195-E2 durante cerimônia na Base Aérea de Brasília
08/10/2024 

Lula comemora aumento no número de passageiros em aeroportos: “o Brasil bateu mais um recorde”

Nathália Maciel – Estagiária da Rádio Nacional*
O número de passageiros nos aeroportos do país bateu um novo recorde. Foram mais 51 milhões de viajantes nos cinco primeiros meses do ano, um crescimento de 10% na comparação com o mesmo período de 2024. Até então, 2015 havia registrado a maior movimentação da história para o período.&nbsp;
Os dados do Relatório de Demanda e Oferta, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos.
Maioria voou dentro do Brasil - Os voos nacionais transportaram quase 39 milhões de passageiros, um aumento de mais 8% em comparação com o mesmo período de 2024. Já os voos internacionais registraram mais de 11 milhões de viajantes, uma alta de quase 16%. Segundo o Ministério dos Portos e Aeroportos, apenas em maio, foram registrados 8,2 milhões de passageiros em voos dentro do país, uma alta de 14% em relação a maio do ano passado.
Aeroportos de São Paulo e Brasília são destaque - Os terminas de São Paulo lideram entre os aeroportos com maior movimentação, tanto como destino quanto como origem. Guarulhos recebeu mais de 11 milhões de passageiros, seguido por Congonhas, com quase dez milhões. Brasília aparece em terceiro lugar, com cerca de seis milhões de embarques e desembarques de pessoas.
*Com supervisão de Fabiana Sampaio

Número de passageiros nos aeroportos do país bate novo recorde

247 - O transporte aéreo no Brasil alcançou um novo marco histórico para o mês de abril, com 7,9 milhões de passageiros transportados em voos domésticos. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (21) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e aponta um crescimento de 9,6% em relação ao mesmo mês de 2024.
Segundo a Anac, os dados refletem não apenas o aquecimento do setor, mas também a consolidação da recuperação do turismo nacional. O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou os impactos positivos do aumento da demanda por viagens aéreas.&nbsp;
“Esses números refletem o fortalecimento do turismo nacional e o esforço conjunto entre governo e setor privado para ampliar a conectividade aérea no país. Mais voos e mais pessoas viajando servem como um termômetro da nossa economia e significam mais empregos, mais oportunidades e mais desenvolvimento regional”, disse.
Os aeroportos de São Paulo mantêm a liderança no volume de embarques. Juntos, Guarulhos e Congonhas responderam por 26,75% do fluxo de passageiros em abril. Em seguida aparecem o aeroporto de Brasília, com 7,72%, e os terminais do Rio de Janeiro – Santos Dumont e Galeão –, que, somados, representaram 8,79% do movimento doméstico.
Outro dado relevante divulgado pela Anac foi o crescimento acumulado nos quatro primeiros meses de 2025. Considerando voos nacionais e internacionais, o setor já apresenta uma expansão de 4% em comparação ao mesmo período de 2019, antes do impacto da pandemia da Covid-19.

Paulo Emilio

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Brasil bate recorde de passageiros em voos domésticos em abril

247 - No primeiro trimestre deste ano, mais de 23,7 milhões de viajantes embarcaram em voos nacionais movimentando os aeroportos de todo o país. Apenas no mês de março, foram quase 8 milhões de passageiros.&nbsp;
O bom desempenho foi impulsionado por ações estratégicas de promoção e pelo fortalecimento da infraestrutura turística, liderados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.&nbsp;
O dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), reguladora vinculada ao Ministério de Portos e Aeroportos, e foram divulgados pela Agência Gov na quinta-feira (24).&nbsp;
Eles representam um crescimento expressivo de cerca de 6% para o terceiro mês do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.
<blockquote>Entre as rotas mais movimentadas em março, destacam-se as conexões entre as regiões Sudeste e Nordeste, que concentraram 25,95% do fluxo total de passageiros. Em seguida, vieram as rotas entre as regiões Sul e Sudeste (21,54%) e as viagens dentro da própria Região Sudeste (19,12%).</blockquote>
O Aeroporto Internacional de São Paulo–Guarulhos (GRU), maior terminal do país em volume de passageiros e operações, liderou a movimentação com mais de 2,2 milhões de embarques e desembarques. Na sequência aparecem o Aeroporto de Congonhas (SP), com 1,9 milhão de passageiros, e o Aeroporto Internacional de Brasília, com 1,1 milhão.
Ainda em março, a aviação civil brasileira ultrapassou 10 milhões de viajantes pela primeira vez na história. O novo recorde do governo Lula foi alcançado em três indicadores do modal: movimentação de passageiros, número de voos para o exterior e quantidade de cargas transportadas por via aérea.&nbsp;
Naquele mês, mais de 10,2 milhões de pessoas utilizaram a aviação comercial em viagens nacionais e internacionais, resultado que representa um crescimento de 8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Anac.&nbsp;
MERCADO COMPETITIVO — O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou à Agência Gov que os dados reforçam a posição do Brasil como um mercado aéreo robusto.&nbsp;
“Estamos colhendo os frutos de uma gestão comprometida com o fortalecimento do turismo nacional. Esses números mostram que investir em infraestrutura, conectividade e promoção dos destinos brasileiros dá resultado. Vamos seguir trabalhando para que mais brasileiros tenham acesso às viagens e que o setor continue crescendo com inclusão e sustentabilidade”, afirmou.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reforçou que o setor está em constante crescimento e tem trazido benefícios importantes não apenas ao turismo.&nbsp;
“Os números são excepcionais e reforçam que o setor aéreo tem crescido de acordo com a economia do país. O resultado representa um acréscimo de quase 800 mil turistas na aviação apenas no mês de março. Se considerarmos os dados do primeiro trimestre, são 2,3 milhões de viajantes a mais inseridos na aviação brasileira. Isso representa mais emprego, desenvolvimento econômico das cidades e aumento da renda do nosso povo”, afirmou.
INTERNACIONAL — Também no primeiro trimestre deste ano, o Brasil registrou a entrada de 3.739.649 de visitantes estrangeiros, recorde histórico para o período, informou a Agência Gov.&nbsp;
O resultado representa aumento de 47,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Só em março foram recebidos no país o total de 929.096 turistas vindos de fora. Esse número representa um crescimento de 25,5% em relação ao mesmo período de 2024.&nbsp;
Os dados são oriundos do Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur e a Polícia Federal.&nbsp;

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