247 - As operações no Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, estão previstas para serem retomadas às 14h desta terça-feira (30), após um vazamento de óleo interditar a pista principal desde as primeiras horas do dia. A informação foi confirmada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
De acordo com reportagem da <a href="https://exame.com/brasil/previsao-de-reabertura-do-santos-dumont-e-14h-afirma-infraero-congonhas-tambem-e-afetado/">Exame</a>, o incidente ocorreu durante uma manutenção preventiva realizada na madrugada, período em que não há movimentação de aeronaves. A limpeza da pista, necessária para garantir segurança nas operações de pousos e decolagens, ainda está em andamento. Até 9h55, haviam sido cancelados 23 voos de partida, 23 de chegada e outros dez foram redirecionados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador.
<h2>Reflexos em São Paulo</h2>
A paralisação no Santos Dumont impactou diretamente a ponte aérea Rio-São Paulo, afetando voos no Aeroporto de Congonhas, na zona sul paulistana. Segundo a concessionária Aena, que administra o terminal, 18 voos foram cancelados — 13 chegadas e cinco partidas — todos ligados ao Santos Dumont. Algumas decolagens para o Rio estão sendo redirecionadas ao Galeão.
Os cancelamentos e atrasos se concentraram no período da manhã, prejudicando a rotina de passageiros que dependem da ligação rápida entre as duas maiores capitais do país.

Guilherme Levorato

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Sudeste

Vazamento de óleo na pista do Santos Dumont provoca caos aéreo

247 – O Governo Federal, atendendo a uma solicitação da Prefeitura do Rio de Janeiro e em coordenação com o Ministério da Defesa, determinou a suspensão das operações aéreas no Aeroporto Santos Dumont durante a Cúpula do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro de 2024. A informação foi <a href="https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202411/fechamento-do-aeroporto-santos-dumont-durante-a-cupula-do-g20">divulgada pela Agência Gov</a>, via Ministério de Portos e Aeroportos.
A medida visa garantir a segurança do evento, que acontecerá no Museu de Arte Moderna (MAM Rio), a apenas 550 metros do Santos Dumont. Por isso, operações comerciais programadas para o aeroporto central da capital fluminense poderão ser redirecionadas para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), conforme as diretrizes das companhias aéreas e a capacidade operacional do terminal.
A suspensão temporária das atividades no Santos Dumont faz parte de um esquema maior de segurança e mobilidade urbana planejado em conjunto entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e órgãos federais. O objetivo é evitar transtornos significativos à população e garantir a fluidez no tráfego em torno das áreas afetadas pelo evento. Para isso, as vias de acesso ao Galeão contarão com operações especiais para facilitar o deslocamento de passageiros e minimizar impactos no trânsito.
Atendimento aos passageiros
Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) destacou que as companhias aéreas devem seguir as normas estabelecidas para o atendimento aos passageiros afetados por cancelamentos ou alterações de voos. As regras vigentes no país para condições gerais do transporte aéreo devem ser observadas, garantindo o devido suporte e assistência aos viajantes impactados pela medida.
O evento reunirá chefes de Estado e autoridades de diversas partes do mundo, tornando imprescindível a adoção de medidas excepcionais de segurança. A Cúpula do G20, que será realizada sob a presidência do Brasil, reforça a importância do país na agenda global e reafirma o papel do Rio de Janeiro como um ponto estratégico para a realização de eventos internacionais de grande porte.
Com a aproximação do encontro, as medidas tomadas pelo Governo Federal refletem um esforço integrado para assegurar que a cúpula transcorra de forma tranquila e sem intercorrências. Passageiros que dependem do Aeroporto Santos Dumont devem se programar para possíveis deslocamentos até o Galeão e estar atentos às comunicações de suas respectivas companhias aéreas para ajustes de itinerário.

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Brasil

Governo determina fechamento do Santos Dumont durante a Cúpula do G20

247 – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, confirmou nesta quinta-feira (31) que o Aeroporto Santos Dumont ficará fechado entre 18 e 19 de novembro devido à cúpula de chefes de Estado do G20, que será realizada na cidade. Durante esse período, os voos serão redirecionados para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), localizado na zona norte da capital fluminense.
Paes informou que a solicitação foi feita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve oficializar a decisão até sexta-feira (1º).&nbsp;
"Imagino que eles [o governo federal] vão formalizar isso entre hoje e amanhã. Eu conversei com o presidente [Lula] ontem pela manhã, por isso ousei veicular e tornar público o nosso pedido”, afirmou.
Em coletiva de imprensa, o prefeito explicou que o fechamento do aeroporto é necessário para garantir a segurança e a organização logística da cidade durante o evento.&nbsp;
“A gente solicitou, por motivos de segurança e circulação na cidade, que os voos desses dois dias de cúpula pudessem ser deslocados para o Galeão uma vez que acabaria gerando problemas no Santos Dumont”, afirmou. “Já oficiei isso formalmente. Sei que um monte de companhia aérea está meio infeliz comigo, mas entendemos que é uma necessidade”.
O prefeito também mencionou que o governo federal deve comunicar a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante o G20, permitindo a atuação das Forças Armadas no patrulhamento das ruas.

Rio de Janeiro - Aeroporto Santos Dumont (Foto: Tomaz Silva/Agꮣia Brasil)

Eduardo Paes afirma que Aeroporto Santos Dumont ficará fechado para o G20

Agência Brasil - As operações aéreas no Aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio, funcionarão normalmente durante a reunião de cúpula de líderes do G20 Brasil 2024, nos dias 18 e 19 de novembro. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) não haverá prejuízos para os pousos e decolagens previstos para todo o período.
“Conforme ocorreu em evento semelhante mais recente, tal qual a última Reunião do Brics realizada no Brasil, haverá áreas restritas delimitadas, as quais serão coordenadas pelos órgãos de controle do espaço aéreo, sem que haja interrupção das operações”, acrescentou a FAB em nota.
A força reforçou ainda o seu compromisso de manter, “nos mais elevados padrões de segurança, o controle do espaço aéreo brasileiro, coordenando as operações aéreas sob sua responsabilidade”.
A nota da FAB foi emitida para afastar qualquer dúvida sobre a possibilidade do terminal funcionar sem restrições, mesmo localizado próximo ao Museu de Arte Moderna do Rio (MAM), onde vai ocorrer a reunião dos líderes do G20.
<h3>Segurança</h3>
O esquema de segurança para o G20 foi tema central da reunião organizada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, no Rio de Janeiro, entre terça-feira (22) e ontem (24). O evento contou com a participação de representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp/MJSP), do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“O encontro faz parte de uma série de ações que integram o Plano Estratégico Integrado de Segurança (Peis G20), focado na proteção de serviços e instalações críticas. Dentre os riscos apontados estão ataques cibernéticos, sabotagens e ameaças terroristas. Além disso, foram discutidos temas como a interoperabilidade entre os sistemas de segurança, o aprimoramento de protocolos de resposta a incidentes e a aplicação de tecnologias avançadas”, informou o GSI em texto publicado no seu site.
De acordo com o GSI, também estiveram nas discussões, integrantes de empresas e operadores estratégicos de setores essenciais, como as concessionárias de transporte aéreo Rio Galeão e Infraero Santos Dumont, de telecomunicações Vivo, Tim, Claro e Oi, de energia elétrica Light, Eletrobras, XRTE, ONS e LTTE e de petróleo, gás natural e biocombustíveis NTS, Naturgy, Vibra, Raízen, Transpetro e Petrobras. “O setor de abastecimento de água foi representado por Cedae e Águas do Rio”, completou.
Além disso, em parceria com a Senasp e com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, o GSI realizou uma reunião com a participação de forças de segurança municipais e estaduais, além de representantes dos setores essenciais do Rio de Janeiro. O encontro foi no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), também na região central do Rio, e a intenção “foi alinhar as estratégias de segurança local e nacional, promovendo uma abordagem integrada para garantir a proteção dos eventos do G20”.
Nas atividades planejadas para a reunião, segundo o GSI, houve uma visita técnica ao MAM, coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), com a presença dos diversos órgãos e entidades envolvidos na segurança das autoridades e do evento.
A discussão foi em torno das medidas de segurança que serão empregadas para proteger as infraestruturas essenciais, enquanto estiver ocorrendo, tanto a Cúpula Social nos dias 14 e 16 de novembro, como a Reunião dos Líderes do bloco.
“Com essas ações, o GSI/PR reforça o compromisso do governo federal em colaborar com governos estaduais e municipais, assegurando a proteção das infraestruturas críticas e a continuidade dos serviços essenciais durante os eventos do G20”, concluiu o texto.

Santos Dumont vai operar sem restrições durante o G20, diz FAB

247 – O Ministério das Relações Exteriores solicitou oficialmente ao Palácio do Planalto o fechamento do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, durante a realização da cúpula do G20, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo, que ouviu pessoas próximas aos preparativos do evento. O Brasil, que preside o G20 neste ano, receberá líderes das maiores economias do mundo e diversas autoridades internacionais no encontro.
A principal justificativa do Itamaraty é a localização estratégica do Santos Dumont, que está inserido na chamada "área vermelha", a mais restrita entre os círculos de segurança desenhados para a proteção dos dignitários estrangeiros. O Museu de Arte Moderna (MAM), local das principais reuniões, está a poucos metros do aeroporto, elevando as preocupações com segurança.
O Ministério da Defesa já definiu que, durante os dias do evento, somente aeronaves oficiais e voos de dignitários estrangeiros terão permissão para operar na área vermelha. A Força Aérea Brasileira, responsável pelo policiamento do espaço aéreo, alertou que qualquer aeronave que adentrar essa área sem a devida autorização será tratada como potencialmente hostil e estará sujeita a medidas de interceptação.
Preocupações diplomáticas e segurança reforçada
Diplomatas estrangeiros, principalmente de países como Estados Unidos e China, que possuem protocolos de segurança mais rígidos, já haviam sinalizado preocupações quanto à proximidade do Santos Dumont com o local das reuniões. Fontes ligadas ao evento confirmaram que a criação de zonas de exclusão aérea foi uma das principais demandas das potências mundiais nos preparativos.
São esperadas mais de 50 autoridades estrangeiras, incluindo chefes de Estado e diretores de organizações internacionais. Para atender ao pedido de fechamento do Santos Dumont, os voos comerciais seriam redirecionados para o aeroporto do Galeão, localizado a aproximadamente 20 quilômetros do centro do Rio. O Itamaraty argumenta que o impacto seria minimizado, já que a movimentação mais intensa no Santos Dumont deve se concentrar nos dias de início e término do feriado prolongado na cidade, que irá de 15 a 20 de novembro.
Segundo dados de setembro, o Santos Dumont é o décimo aeroporto mais movimentado do Brasil, com 6.618 pousos e decolagens naquele mês, enquanto o Galeão registrou 9.608 operações, sendo o sexto mais movimentado. Apesar disso, as autoridades avaliam que o Galeão pode absorver o tráfego aéreo adicional sem grandes transtornos.

Santos Dumont pode ser fechado durante a cúpula do G20

RIO DE JANEIRO (Reuters) – O governo federal pretende investir no aeroporto Santos Dumont 400 milhões de reais até 2027 para melhorar a infraestrutura e a segurança do terminal, afirmou nesta segunda-feira o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Segundo ele, os investimentos ajudarão na atualização de sistemas tecnológicos e no atendimento de um potencial aumento de demanda do aeroporto. "A ideia é a melhoria da infraestrutura, ampliação do terminal, requalificação de parte da pista e outros", disse ele a jornalistas, em evento no Rio de Janeiro.
Os novos investimentos devem contribuir ainda para a modernização e a ampliação das salas de embarque e desembarque, para novas escadas rolantes, para sistemas de bagagens e de movimentação de aeronaves, conhecido como EMAS.
“O EMAS é uma obra de mais de 130 milhões de reais que vai ajudar na segurança das operações do Santos Dumont. Era uma demanda de mais de 15, 20 anos, que era esperado, e agora a gente conseguiu tirar do papel", acrescentou Costa Filho.
No governo anterior, a concessionária do Galeão, a Changi, chegou a cogitar a devolução da concessão do terminal devido à concorrência com o Santos Dumont -- que embora seja menor, movimentou mais passageiros que o terminal internacional.
Medidas começaram a ser adotadas no ano passado, como a redução do fluxo no Santos Dumont e a transferência de voos para o Galeão. As ações deram fôlego ao terminal internacional, levando a concessionária a desistir da devolução do Galeão. Na gestão Bolsonaro, o Santos Dumont, que é gerido pela Infraero, chegou a ser cotado para entrar numa lista de terminais a serem privatizados.
"Essa questão no Galeão está na câmara de conciliação do TCU (Tribunal de Contas da União). O TCU está discutindo com o Galeão se é possível rediscutir outorga ou modelagem feita lá atrás. A gente tem que aguardar o TCU, para ver se o TCU autoriza a Changi no novo redesenho legal da concessão do Galeão", afirmou.
"Se for possível será preservado, mas se não for temos que pensar no futuro uma relicitação. Mas toda a torcida é para que tenha um acordo e um entendimento", complementou o ministro.

Silvio Costa Filho (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva

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