<p><b>247 - </b>Em recente participação na TV 247, a jurista Liana Cirne Lins fez duras críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apontando que ele ultrapassou limites políticos e legais. Lins, que é reconhecida por sua atuação em temas jurídicos ligados à proteção da democracia e à defesa dos direitos constitucionais, afirmou que a imagem de Tarcísio como "da direita cheirosa" caiu com suas ações recentes, que, segundo ela, configuram crimes contra o Estado democrático de direito.</p>
<p>Em relação aos atos do governador, Lins explicou que a sua postura no 7 de setembro, quando se posicionou contra o Supremo Tribunal Federal (STF), configura uma tentativa de coação no curso do processo. "Para mim é evidente que Tarcísio cometeu crime", afirmou. Segundo ela, o governador de São Paulo não apenas desrespeitou as instituições, mas também fez apologia à abolição violenta do Estado democrático de direito, um crime tipificado no Código Penal brasileiro.</p>
<p>A jurista também ressaltou que, ao atacar o STF e criticar a atuação da Corte, Tarcísio tentou influenciar o julgamento de processos em andamento, configurando uma tentativa de coação. "Isso é apologia à abolição violenta do Estado democrático de direito", disse Lins, sublinhando a gravidade de seus atos, que, para ela, devem ser punidos conforme a lei. Ela ainda fez um paralelo com as ações de outros políticos e ressaltou que o ataque às instituições da República não deve ser tolerado.</p>
<p>Liana Cirne Lins, que foi a primeira jurista no Brasil a levantar a tese de coação no curso do processo em contextos semelhantes, como no caso de reuniões que buscavam impedir o julgamento de figuras políticas, foi enfática ao afirmar que é fundamental que o Judiciário aja dentro de suas atribuições, cumprindo as leis previstas para a criminalização de tentativas de golpe e de abolição do Estado democrático.</p>
<p>"Bolsonaro está quase no caminho para a Papuda", destacou, citando as consequências das ações de figuras políticas que atuam contra o Estado de direito. Lins apontou que o STF, ao julgar essas questões, está cumprindo o seu papel de preservar a democracia e a independência dos poderes, e que ataques como os de Tarcísio precisam ser devidamente tratados pela justiça.</p>
<p>A jurista concluiu, ainda, que as recentes posturas de Tarcísio expõem a fragilidade da direita tradicional no Brasil, que, segundo ela, se vê obrigada a justificar comportamentos que ultrapassam os limites da legalidade e da ética política. Ela sugeriu que o mercado e seus aliados terão de lidar com a nova imagem do governador, afastando-se de sua imagem inicial de político moderado, ou, alternativamente, terão de buscar um novo representante para seus interesses.</p>
<p>Liana Cirne Lins deixou claro que, para ela, as ações de Tarcísio e de outros políticos que atacam o sistema democrático precisam ser tratadas com seriedade pela Justiça, para que a democracia brasileira seja preservada e os responsáveis por esses atos possam ser punidos conforme a lei. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fyoutu.be%2FJZVmg7NlTug%3Fsi%3DxCVw0yHbmgpvrUxH&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

Liana Cirne Lins: "Não se pode dizer que Tarcísio é da direita cheirosa"

<p><b>247 - </b>O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (9) que os discursos feitos por Jair Bolsonaro (PL) no 7 de Setembro de 2021 configuraram verdadeira confissão de crime contra a democracia. Durante o julgamento que analisa a tentativa de golpe de Estado, o relator destacou que o então presidente da República utilizou a data nacional para instigar a população contra o Judiciário, em especial contra ministros do Supremo.</p>
<p>“Isso não é conversa de bar. Isso não é alguém no clube conversando com amigo. Isso é o presidente da República no 7 de Setembro, a data da independência do Brasil, instigando milhares de pessoas contra o Supremo, contra o Judiciário, e especificamente contra um ministro do STF”, afirmou Moraes.</p>
<h2>Discurso inflamado e ameaças ao Supremo</h2>
<p>Segundo o ministro, Bolsonaro afirmou categoricamente em seus pronunciamentos, tanto em Brasília quanto na Avenida Paulista, que passaria a descumprir ordens judiciais. Em tom de ameaça, disse que caberia ao então presidente do STF, Luiz Fux, “enquadrar” os demais ministros.</p>
<p>“Uma frase que confessa novamente, de viva-voz, perante milhares de pessoas, o crime de abolição do Estado Democrático de Direito”, ressaltou Moraes. Ele lembrou que Bolsonaro também direcionou ataques pessoais a integrantes da Corte, especialmente ao próprio relator. “Sai, Alexandre de Moraes. Deixa de ser canalha. Deixe de oprimir o povo brasileiro. Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá”, citou o ministro, reproduzindo trechos do discurso.</p>
<p>Para Moraes, a retórica de Bolsonaro “aumentou exponencialmente as agressões e ameaças ao Supremo, aos ministros e às suas famílias”, exigindo reforço na segurança da Corte à época.</p>
<h2>Confissão pública de atentado à democracia</h2>
<p>Moraes classificou as falas como atos executórios típicos de tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, já que configuraram grave ameaça à independência do Judiciário. “Qualquer estudante de Direito, de primeiro ano, vai caracterizar o que ocorreu como uma grave ameaça e também a consecução de não entregar o poder, de manter o seu grupo no poder, só saindo ‘preso, morto ou com a vitória’, como afirmou o réu”, disse.</p>
<p>O ministro lembrou ainda que a estratégia de intimidação não se limitou ao episódio de 2021, mas se estendeu em tentativas posteriores de pressionar o Supremo.</p>

Guilherme Levorato

Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, São Paulo-SP, 7 de setembro de 2024

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Brasil

Moraes lembra ataques de Bolsonaro no 7 de Setembro e diz que discurso foi confissão de crime

<p><b>247 -</b> O jornalista Breno Altman criticou duramente o gesto de bolsonaristas que estenderam uma bandeira gigante dos Estados Unidos na Avenida Paulista durante a manifestação deste domingo, 7 de setembro. Em participação no programa <b>Bom Dia 247</b>, nesta segunda-feira (8), Altman classificou o ato como um retrato da postura submissa da extrema-direita brasileira diante de Washington e de Donald Trump.</p>
<p>“Nós sempre tivemos no Brasil uma direita entreguista, de costas ao Brasil e de joelhos diante dos EUA. Sempre foi uma característica da direita brasileira essa submissão. Agora, o bolsonarismo vai batendo todos os recordes dessa submissão, vai atingindo graus de sabujice em relação à Casa Branca, em relação a Donald Trump, que não há registro na história de nada parecido”, afirmou o jornalista.</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/q-gqIwl-5AM?si=es35qzof6YqXxqLb" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>
<p>A imagem da bandeira norte-americana estendida no ato ganhou repercussão internacional. Altman destacou que até o <a href="https://www.brasil247.com/midia/imprensa-internacional-destaca-uso-da-bandeira-dos-eua-em-atos-bolsonaristas-no-7-de-setembro"><i>New York Times</i> mencionou o episódio em reportagem</a>, apontando que apoiadores de Jair Bolsonaro depositam suas esperanças nos Estados Unidos.</p>
<p>“Essa bandeira norte-americana na manifestação bolsonarista virou uma foto mundial. É algo impressionante. Inclusive, matéria que saiu no New York Times a respeito dessa manifestação foi que os bolsonaristas depositam suas esperanças nos EUA, o que é bastante comprobatório dessa natureza entreguista da direita brasileira. Sem dúvida, é a imagem que fica da manifestação bolsonarista deste domingo”, completou.</p>
<p>O ato em São Paulo, marcado por discursos em defesa da anistia aos golpistas de 8 de janeiro de 2023, foi acompanhado por símbolos explícitos de apoio a Donald Trump e às tarifas impostas pelo governo norte-americano contra o Brasil.&nbsp;</p>

Guilherme Paladino

Bandeira dos EUA na Avenida Paulista e Breno Altman

Breno Altman: "Bolsonarismo atingiu o recorde mundial de submissão"

<p><b>247 -</b> Os deputados federais Pedro Campos (PSB-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ) protocolaram nesta segunda-feira (8) uma representação na Polícia Federal para que seja investigado o uso de uma <a href="https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaristas-estendem-bandeira-gigantesca-dos-eua-na-avenida-paulista">bandeira gigante dos Estados Unidos em manifestação bolsonarista</a> realizada neste domingo, 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo.</p>
<p>Segundo os parlamentares, há indícios de que a mesma bandeira foi utilizada dois dias antes, em 5 de setembro, durante partida da National Football League (NFL) na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, também na capital paulista. Eles argumentam que a coincidência temporal, a semelhança de dimensões e tonalidades e a complexa logística de transporte reforçam a suspeita de reutilização do artefato.</p>
<p>Para Campos e Lindbergh, a hipótese de cessão ou apoio logístico por parte de uma entidade estrangeira — seja oficial ou privada, como a NFL — a um ato político no Brasil configura grave irregularidade. A Constituição Federal e a Lei dos Partidos Políticos proíbem o financiamento ou subordinação de legendas a recursos de procedência externa.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Pela primeira vez, um 7 de setembro foi marcado pela presença de uma bandeira estrangeira, erguida por traidores da Pátria em plena Avenida Paulista. Um símbolo da subserviência que a extrema-direita quer impor ao Brasil.<br/><br/>Não se trata de mera coincidência: a bandeira exibida no… <a href="https://t.co/H0vDQvlll9">pic.twitter.com/H0vDQvlll9</a></p>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1965191171619139989?ref_src=twsrc%5Etfw">September 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>“Não se trata de gesto inocente, mas de parte de uma engrenagem de alinhamento da extrema-direita brasileira a interesses estrangeiros, visível no apoio a sanções contra o país, no uso de símbolos como o boné ‘MAGA’ de Donald Trump e nas conexões internacionais do bolsonarismo”, afirmam os autores da denúncia.</p>
<p>O pedido encaminhado à Polícia Federal solicita:</p>
<ul>
  <li>perícia das imagens que mostram a bandeira tanto no evento da NFL quanto no ato político;</li>
  <li>&nbsp;identificação da origem, custódia e transporte do artefato;</li>
  <li>&nbsp;oitiva de representantes da NFL Brasil e dos organizadores da manifestação;</li>
  <li>&nbsp;investigação sobre eventual financiamento externo.</li>
</ul>
<p>Os parlamentares também pedem que, se houver envolvimento de autoridades com foro privilegiado, o caso seja remetido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para adoção das medidas cabíveis junto ao Supremo Tribunal Federal.</p>

Bandeira gigante dos Estados Unidos é estendida em ato de 7 de setembro na Avenida Paulista 

Deputados acionam PF por uso de bandeira dos EUA em ato bolsonarista

<p><b>247 -</b> O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez duras críticas à manifestação realizada na Avenida Paulista em apoio a Jair Bolsonaro (PL), marcada pelo uso da bandeira dos Estados Unidos durante o feriado de 7 de Setembro. O dia de ontem deixou claro para a população brasileira de que lado cada um de nós está. Nunca vi, na história da humanidade, políticos que, no dia da independência de um país, erguessem a bandeira de outra nação, justamente uma nação que adotou medidas para destruir empregos, empresas e a economia do Brasil. Nunca vi nada parecido”, disse  Rui Costa em entrevista à Rádio Jacobina FM, na Bahia, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/09/08/rui-costa-critica-manifestacao-pro-bolsonaro-na-paulista-nunca-vi-erguer-bandeira-de-outro-pais-no-dia-da-independencia.ghtml">O Globo</a>.</p>
<p>O evento em São Paulo contou com a participação dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Para Rui Costa, a mobilização deixou evidente quais lideranças estão ao lado da população. “Está evidente quem sempre esteve ao lado do povo brasileiro e quem usou — e ainda usa — a bandeira do Brasil apenas para defender interesses próprios e causas que não representam a maioria da população”, declarou.</p>
<p>As críticas do ministro também dialogam com o cenário internacional. Recentemente, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, medida considerada extremamente prejudicial à economia nacional. Rui Costa lembrou da contradição de setores políticos celebrarem a bandeira estadunidense em um momento em que o país adota restrições contra o Brasil.</p>
<p>Em Brasília, a cerimônia oficial do 7 de Setembro organizada pelo governo buscou reforçar uma mensagem de soberania nacional e patriotismo, em contraste direto com a narrativa bolsonarista. A Esplanada dos Ministérios foi decorada com faixas e cartazes com os dizeres “Brasil Soberano” e “Governo do Brasil do lado do povo brasileiro”. Bonés com o mesmo slogan foram distribuídos ao público pela Secretaria de Comunicação (Secom). Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), convidados para a solenidade, decidiram não comparecer.</p>

Paulo Emilio

Rui Costa critica uso de bandeira dos EUA em ato pró-Bolsonaro na Paulista

<p><b>247</b> - As manifestações de 7 de setembro realizadas em todo o Brasil tiveram forte repercussão na imprensa internacional, segundo reportagem do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/09/08/depositam-fe-na-casa-branca-como-a-imprensa-internacional-viu-os-atos-bolsonaristas-de-7-de-setembro.ghtml"><i>O Globo</i></a>. Jornais e agências estrangeiras registraram a mobilização de apoiadores de Jair Bolsonaro, os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e os pedidos de apoio ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.</p>
<p>De acordo com a cobertura do <i>The New York Times</i>, símbolos norte-americanos estiveram entre os elementos mais visíveis durante os atos. O diário destacou uma bandeira gigante dos EUA estendida na Avenida Paulista, camisetas estampadas com a imagem de Trump no Rio de Janeiro e máscaras com o rosto dele em Brasília. O jornal avaliou que, mesmo inelegível até 2030, Bolsonaro segue sendo considerado uma força política relevante por seus seguidores. “Embora o Bolsonaro tenha sido impedido de ocupar cargos públicos até 2030, manifestantes de direita ainda mantêm a esperança de que seus direitos políticos sejam de alguma forma restaurados. Muitos depositam sua fé na Casa Branca”, relatou o <i>NYT</i>.</p>
<h2><b>Apelos a Trump e críticas ao STF</b></h2>
<p>O <i>The Guardian</i>, do Reino Unido, também deu destaque à pressão exercida pelos bolsonaristas contra o governo brasileiro e o Judiciário, além do pedido explícito de apoio internacional. Em Brasília, um manifestante afirmou ao jornal britânico: “Ele é o único que pode nos salvar... Trump é a nossa única salvação”. O periódico ressaltou ainda as críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que condenou a interferência estrangeira e classificou como “traidores” os políticos de direita que buscam apoio de Washington.Já a rede de notícias <i>Al Jazeera</i> salientou que o julgamento de Bolsonaro no STF pode resultar em penas superiores a 40 anos de prisão. A emissora destacou a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em São Paulo e do senador Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro, que vestia uma camisa com a inscrição “Bolsonaro 2026”, em defesa da anistia política ao pai.</p>
<h2><b>Repercussão na Europa e nas agências internacionais</b></h2>
<p>A <i>Associated Press</i> estimou que “dezenas de milhares” de manifestantes tomaram as ruas neste 7 de setembro, apontando que a data se consolidou como demonstração anual de força política da direita brasileira. A agência ressaltou ainda os ataques direcionados ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo contra o ex-presidente.Na Europa, o francês <i>Le Monde</i> descreveu os protestos como uma “última resistência ou contra-ataque” bolsonarista, enquanto o espanhol <i>El País</i> destacou a atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que classificou Moraes como “tirano” e defendeu a volta de Bolsonaro em 2026.</p>

Otávio Rosso

Mídia

Imprensa internacional destaca uso da bandeira dos EUA em atos bolsonaristas no 7 de setembro

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou as redes sociais, neste 7 de setembro, para reafirmar a mensagem de soberania nacional. “O Brasil é independente e tem lado, o do povo brasileiro”, escreveu após participar do tradicional desfile cívico-militar em Brasília.</p>
<p>Neste ano, a data ganhou caráter político explícito, com forte apelo à ideia de patriotismo e independência. Segundo o governo, o objetivo foi marcar posição diante da oposição bolsonarista e também em meio às reações ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Conforme dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom), cerca de 45 mil pessoas acompanharam o evento na Esplanada dos Ministérios, número superior ao de 2024, quando foram registradas 30 mil presenças.</p>
<p>O cenário montado para a celebração destacou cartazes e bonés com o slogan “Brasil Soberano”, reforçando o tom político da solenidade.</p>
<h2>Governo promove programas e símbolos nacionais</h2>
<p>Além do desfile militar, o governo aproveitou a data para promover políticas públicas e programas estratégicos. O mascote Zé Gotinha foi destaque na defesa da vacinação, enquanto painéis apresentaram iniciativas como o Novo PAC e a futura realização da COP30 em Belém.Um dos momentos simbólicos foi a apresentação de uma música de exaltação patriótica, interpretada pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. A letra dizia: <i>“Bate forte coração, orgulho verdadeiro/ É o governo do Brasil, do povo brasileiro”</i>.</p>
<h2>Pronunciamento e críticas a adversários</h2>
<p>Na noite anterior, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, Lula defendeu a independência do país frente a pressões externas e ataques políticos. “O Brasil não será colônia de ninguém. O único dono deste país é o povo brasileiro”, declarou. Ele também classificou adversários que, segundo ele, agem contra interesses nacionais como “traidores da pátria”, afirmando que “a história não os perdoará”.</p>
<p>O presidente destacou ainda propostas como a regulação das redes sociais, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a valorização do Pix.</p>

Redação Brasil 247

Após desfile de 7 de Setembro, Lula afirma que Brasil é soberano e "tem lado, o do povo"

<p><b>247 – </b>O presidente do Progressistas (PP), Ciro Nogueira, utilizou as redes sociais neste domingo (7) para contestar uma reportagem do UOL que apontava articulações do centrão para enfraquecer a liderança de Jair Bolsonaro (PL) dentro da direita. Em publicação no X (antigo Twitter), Nogueira rebateu diretamente a informação e afirmou que “tudo passa por Bolsonaro”, deixando claro que considera o ex-presidente insubstituível no campo conservador.</p>
<blockquote>“Aviso aos intrigueiros: Bolsonaro é o maior líder popular da Direita brasileira. Não existe Direita sem Bolsonaro assim como não existe PT sem Lula. Quem tem projeto de escantear Bolsonaro é Lula e seus sabujos. TUDO passa por BOLSONARO. Ou não passará”, escreveu o senador em sua conta oficial.</blockquote>
<p>A resposta foi uma reação à reportagem publicada pelo UOL, que destacou um movimento de parte significativa do centrão em busca de alternativas à liderança de Bolsonaro, em meio à expectativa de uma condenação do ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a publicação, o bloco político já estaria se reorganizando para consolidar novos nomes na direita, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).</p>
<p>A União Progressista, hoje a principal força do Congresso, estaria articulando a sucessão de Bolsonaro como forma de manter o protagonismo no campo conservador. No entanto, a manifestação de Ciro Nogueira evidencia a resistência de setores do próprio centrão à ideia de “aposentar” Bolsonaro, reforçando sua relevância eleitoral e a dificuldade em viabilizar alternativas sem o apoio popular que ele mantém.</p>
<p>A declaração de Nogueira, portanto, não apenas desmente a reportagem, mas também marca posição dentro da disputa pela liderança da direita, mostrando que o futuro do campo conservador brasileiro continua, segundo ele, inevitavelmente ligado ao ex-presidente.</p>

“Tudo passa por Bolsonaro", diz Ciro Nogueira

<p><b>247 - </b>O ato bolsonarista em Brasília neste 7 de Setembro contou com bandeiras do Brasil e, curiosamente, também dos Estados Unidos e de Israel, países aliados de Jair Bolsonaro.&nbsp;</p>
<p>-- Como sempre, com bandeira de Israel e dos Estados Unidos -- relatou o jornalista Marcelo Auler, no Bom Dia 247.</p>
<p>Segundo ele, a concentração de bolsonaristas na capital federal ainda era pequena.</p>
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Brasília

Em Brasília, ato bolsonarista do dia da independência tem bandeiras dos EUA e de Israel

<p><b>247 - </b>Sob o lema “Brasil Soberano”, o desfile cívico-militar deste 7 de Setembro reuniu &nbsp;cerca de 45 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF, de acordo com comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto.&nbsp;</p>
<p>"O Desfile Cívico-Militar de 7 de Setembro foi realizado neste domingo, com público total estimado de 45 mil pessoas em toda a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF)", diz o comunicado.</p>
<p>As celebrações contaram com a programação tradicional das tropas das Forças Armadas e duraram cerca de duas horas. O evento foi amparado por três eixos temáticos: Brasil dos Brasileiros, COP30 e Brasil do Futuro.&nbsp;</p>
<p>O desfile, que começou a partir das 9h, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ministros e outras autoridades. A programação contou com: desfile motorizado; apresentação de "pirâmide humana"; desfile hipomóvel; apresentação da Esquadrilha da Fumaça; e honras militares.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O presidente Lula participa do desfile cívico-militar do 07 de Setembro em Brasília e reafirma o compromisso do Governo do Brasil: defender a democracia, cuidar do nosso futuro e seguir do lado do povo brasileiro. 👊🏾🇧🇷<br/><br/>📲 Digital/PR <a href="https://t.co/bUOFS2xNgI">pic.twitter.com/bUOFS2xNgI</a></p>&mdash; Governo do Brasil (@govbr) <a href="https://twitter.com/govbr/status/1964682749928951932?ref_src=twsrc%5Etfw">September 7, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Sobreira

Desfile do 7 de Setembro em Brasília-DF 

Nos 203 anos da Independência, desfile do 7 de Setembro celebra soberania do Brasil e reúne 45 mil em Brasília

<p><b>247 - </b>Aos gritos de "sem anistia" e "soberania não se negocia", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, percorreu a Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF, no tradicional Rolls-Royce cerimonial neste 7 de Setembro, em uma celebração marcada pela exaltação da soberania nacional.</p>
<p>Diante dos ataques tarifários dos Estados Unidos, do presidente Donald Trump, que atingem a soberania da Justiça brasileira e o governo do presidente Lula, o 7 de Setembro teve como lema a defesa da soberania nacional.&nbsp;</p>
<p>Durante o trajeto, Lula e Janja, escoltados por equipamentos de última geração das Forças Armadas, acenaram ao público que acompanhava a passagem. O governo distribuiu bonés à população com a frase “Brasil Soberano”, reforçando a mensagem central da celebração.</p>
<p>Na plateia, multiplicavam-se bandeiras verde e amarelas, simbolizando a retomada das cores nacionais—antes apropriadas pelo bolsonarismo de extrema direita.</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/OK1NBdUhKmk?si=Zvqz9Ey6E1ncOgPI" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

Brasília (DF), 07/09/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do desfile do Dia da Independência

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Poder

Lula percorre Esplanada dos Ministérios em desfile grandioso do 7 de Setembro: "Brasil soberano e sem anistia"

<p><b>&nbsp;247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã deste domingo (7), do desfile cívico-militar em celebração ao Dia da Independência, realizado em Brasília (DF). O chefe do Planalto chegou à Esplanada dos Ministérios no tradicional Rolls-Royce presidencial, cumprindo o protocolo da cerimônia, que contou com cerca de duas horas de duração. As informações são da C<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-ministros-e-hugo-motta-vao-a-desfile-civico-militar-do-7-9/">NN.</a></p>
<p>O evento, marcado pela presença de ministros de Estado, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), de integrantes do comando das Forças Armadas e do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi estruturado em torno do lema “Brasil Soberano”. A frase estava em destaque na tribuna de honra e também estampava bonés distribuídos ao público pelo governo federal.</p>
<p>A gestão Lula buscou enfatizar valores de patriotismo e defesa da nação. Além da soberania nacional, o desfile trouxe outros dois eixos temáticos: a preparação para a COP30, que será sediada em Belém em 2025, e o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).</p>
<p>A escolha do mote “Brasil Soberano” ocorre em um momento de embates diplomáticos e políticos. O governo brasileiro reage ao tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos, sob a pressão de bolsonaristas que articulam com Trump o boicote ao próprio país, sob a premissa da liberdade aos golpistas envolvidos no 8J.</p>
<p>Entre as autoridades presentes no palanque estavam a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança Climática), o ministro Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Camilo Santana (Educação), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), José Múcio Monteiro (Defesa), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Margareth Menezes (Cultura), entre outros.</p>
<p>Além do desfile em Brasília, governadores também acompanharam as celebrações em seus estados, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, e Ricardo Nunes (MDB), prefeito da capital paulista, ambos presentes no evento local.</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DhVjFvmE74to&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>

Laís Gouveia

Brasília (DF), 07/09/2025 - Desfile do Dia da Independência

Tudo sobre 7-de-setembro