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Lula: 'o Brasil sozinho pode muita coisa, mas junto dos BRICS pode muito mais'

Lula ressalta força coletiva dos BRICS e defende comércio mais justo em entrevista à imprensa chinesa

Luiz Inácio Lula da Silva (mais destaque), reunião do Brics e líderes reunidos de mãos dadas - da esq. para a dir.: Lula, Xi Jinping, Cyril Ramaphosa, Narendra Modi e Sergey Lavrov (Foto: Ricardo Stuckert)
Guilherme Levorato avatar
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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu na segunda-feira (5) uma entrevista a jornalistas da China, antecipando sua próxima visita ao país asiático. Em trechos publicados nas redes sociais, Lula enfatizou a importância do BRICS — bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e outros — como instrumento de fortalecimento da cooperação internacional e de promoção de um novo modelo de desenvolvimento global.

'Ao lado dos BRICS, o Brasil pode muito mais', afirmou o presidente. Ele defendeu que a atuação conjunta dos países do bloco representa uma oportunidade de influenciar positivamente os rumos do planeta. “O BRICS é outro lugar importante para a gente dar um sinal para o planeta do que nós queremos”, disse Lula.

Na avaliação do chefe do Executivo brasileiro, o mundo vive um momento em que valores como paz, paciência, investimentos e desenvolvimento precisam ser resgatados com urgência. “Tudo isso para garantir ao povo do planeta viver em condições dignas”, afirmou, destacando que essa agenda não é propriedade de um único país. “É preciso que a gente seja educado para que a gente cuide das coisas que nós fazemos, respeitando que o mundo não é do Brasil, não é da China, não é dos americanos; o mundo é de quase 9 bilhões de seres humanos que habitam o planeta e que têm direito de viver decentemente bem".

O presidente também abordou a necessidade de tornar o comércio internacional mais equilibrado e justo. Segundo ele, o atual sistema de trocas comerciais precisa funcionar como uma via de mão dupla, onde todos os envolvidos possam se beneficiar. “O que nós queremos é que o comércio seja justo, equilibrado e que todos possam vender e comprar de forma equitativa, porque o comércio tem que ser uma rodovia de duas mãos. Tem que ter um certo equilíbrio. E se tiver um certo equilíbrio, ele será justo".

Para Lula, essa visão só será possível se os países do Sul Global atuarem de forma integrada. “O Brasil sozinho pode muita coisa, mas o Brasil junto com a China, com a Índia, com a África do Sul e junto com os outros países que compõem os BRICS, é muito mais forte. A gente pode muito mais”, concluiu.

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