Polícia avança nas investigações sobre empresário achado em buraco no autódromo de Interlagos

247 - A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado sem vida em um buraco no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, segue em curso com avanços importantes nas últimas semanas. O caso, que completa dois meses sem resolução definitiva, é conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). As informações são da CNN Brasil.

A principal linha de apuração da Polícia Civil agora se concentra na análise de celulares apreendidos com cinco seguranças suspeitos de participação direta ou indireta no crime. Quatro desses homens já prestaram depoimento, mas ofereceram pouca colaboração às autoridades. Alguns optaram pelo silêncio. Todos tiveram seus aparelhos eletrônicos recolhidos e enviados para perícia técnica.

De acordo com fontes ligadas ao inquérito, os celulares estavam com dados apagados, o que levantou suspeitas e motivou o pedido de uma ordem judicial para recuperação das informações. A polícia aguarda os resultados dessa análise, que poderá indicar deslocamentos, conversas ou outros elementos relevantes para a elucidação do caso.O quinto segurança investigado ainda não foi localizado. A expectativa é de que ele seja intimado nos próximos dias para prestar esclarecimentos.

Enquanto isso, o DHPP também aguarda laudos periciais e prepara uma nova rodada de oitivas com testemunhas. A soma desses elementos — perícia, análise técnica e depoimentos — será fundamental para a conclusão do inquérito.Adalberto Amarilio Júnior era empresário e foi encontrado morto em uma área isolada do autódromo no final de maio. A morte causou comoção e gerou uma série de questionamentos sobre a segurança no local e possíveis motivações para o crime, que ainda não foram completamente esclarecidas.A polícia trabalha com diversas hipóteses, mas mantém o foco na atuação dos seguranças como peças centrais da investigação. O mistério que cerca o caso, com elementos apagados e depoimentos evasivos, tem desafiado os investigadores, que agora contam com os próximos laudos para avançar rumo a uma resposta definitiva.