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      Justiça torna Pablo Marçal inelegível até 2032 pela terceira vez

      TRE-SP considerou que empresário violou princípios legais ao associar adversários e instituições a corrupção, drogas e censura nas eleições de 2024

      Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram de Pablo Marçal via ABr)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu, pela terceira vez, tornar o empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) inelegível por oito anos. A nova condenação foi proferida na terça-feira (22), e a decisão, que se estende até 2032, está relacionada à campanha eleitoral de Marçal à Prefeitura de São Paulo em 2024, informa o Metrópoles.

      A decisão foi tomada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, a partir de representação movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Segundo o magistrado, Marçal cometeu infrações graves ao atacar diretamente a Justiça Eleitoral e seus adversários durante o pleito municipal, ferindo os princípios da legitimidade e da normalidade das eleições.

      Entre os pontos destacados na sentença estão a associação da Justiça Eleitoral a um suposto "sistema corrupto" e à "morte de inocentes", além da vinculação da candidata Tabata Amaral (PSB) ao uso indevido de recursos públicos, por meio de insinuações sobre o fundo partidário. Outro trecho da decisão cita a acusação infundada de que o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), também candidato à prefeitura, seria usuário de cocaína.

      O juiz considerou que essas declarações e publicações, muitas delas feitas nas redes sociais, configuram conduta “altamente reprovável”, sobretudo quando Marçal compartilhou conteúdos que sugeriam censura por parte da Justiça devido à suspensão de suas contas em plataformas digitais. 'Tal atitude viola o princípio da legitimidade das eleições, que exige a observância do procedimento legal em consonância com o regime jurídico eleitoral', escreveu o magistrado.

      Com esta nova condenação, Marçal se torna inelegível pela terceira vez, somando mais um revés jurídico em sua tentativa de consolidar-se como figura política de alcance nacional. Ele já havia sido impedido de disputar eleições em outras duas ocasiões, em decorrência de irregularidades semelhantes.

      Procurado, o empresário limitou-se a responder: “a justiça será feita”.

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