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Caso de geóloga gaúcha desaparecida em SP ganha desfecho

Priscila Schmitt havia relatado assalto no início de agosto; polícia encerrou investigações após confirmar que ela não corria risco

A gaúcha Priscila Schmitt estava desaparecida desde o dia 8 de agosto (Foto: Reprodução)

247 - A geóloga Priscila Schmitt, de 40 anos, natural de Estrela (RS), foi localizada nesta terça-feira (2) em São Paulo, após permanecer cerca de três semanas sem contato com a família. O caso foi investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e, segundo a g1, acabou sendo encerrado quando ficou comprovado que ela não estava em situação de perigo.

De acordo com a polícia, a própria Priscila afirmou que "estava bem durante todo o período". O delegado responsável reforçou que não havia elementos que configurassem crime no desaparecimento.

Como ocorreu o desaparecimento

No dia 8 de agosto, a geóloga comunicou à família, por meio das redes sociais, que havia sido assaltada e que seu celular havia sido levado. Desde então, nenhum outro contato foi registrado, o que levou parentes a registrar um boletim de ocorrência em Arroio do Meio, cidade onde vive uma de suas irmãs.

As investigações começaram com o rastreamento de hospedagens feitas em nome da geóloga. O CPF dela foi usado em reservas em hotéis de São Paulo, o que direcionou a apuração para a capital paulista. A confirmação de seu paradeiro veio após correspondências enviadas ao local onde estava hospedada.

Quem é Priscila Schmitt

Formada em Geologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Priscila tem uma trajetória internacional. Desde 2017, morava na Nova Zelândia, onde desenvolvia um doutorado. No fim de julho deste ano, decidiu retornar definitivamente ao Brasil.

A geóloga também já havia morado no Rio de Janeiro e, na juventude, foi eleita soberana e Garota Verão em Estrela, sua cidade natal.

Caso encerrado

Com a confirmação de que não havia risco à integridade física da geóloga, o DHPP concluiu a investigação. A polícia destacou que situações como a de Priscila costumam mobilizar muitos recursos de segurança pública, mas, neste caso, a prioridade foi garantir que ela fosse localizada com vida.

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