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Ato no Clube de Engenharia institui Assembleia Permanente pela Soberania

Objetivo foi mobilizar a sociedade contra as agressões e interferências externas

Ato no Clube de Engenharia institui Assembleia Permanente pela Soberania (Foto: Via ABI)

247 - A defesa da soberania nacional e da democracia toi o foco de um ato unificado, nesta segunda-feira (1), que reuniu mais de 170 entidades da sociedade civil e mais de 500 pessoas, no Clube de Engenharia, no centro do Rio de Janeiro.

O objetivo foi mobilizar a sociedade contra as agressões e interferências externas que vêm ameaçando as instituições nacionais. 

A manifestação contou com a presença de representantes de categorias profissionais, estudantes, setor acadêmico, movimentos sociais, sindicatos e entidades como a CUT e CTB, e partidos progressistas.

Segundo Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia do Brasil, a iniciativa é um repúdio claro. “O Clube de Engenharia do Brasil repudia as agressões do governo dos Estados Unidos à soberania, ao processo de desenvolvimento e à democracia no país. É uma escalada ameaçadora conduzida pelo presidente Donald Trump, que já inclui a intromissão sem precedentes no funcionamento do Poder Judiciário brasileiro”, afirmou.

Durante o ato, foi lançado o “Manifesto pela Soberania Nacional, a Soberania do Brasil não se Negocia”, documento que já conta com a adesão de mais de 100 organizações. 

O manifesto denuncia que “interesses do governo de uma nação estrangeira buscam impor restrições à nossa economia, interferir em nossas instituições e ditar os rumos do nosso desenvolvimento”. A crítica se estende à colaboração de brasileiros que, “em conluio com os agressores externos, atacam a Justiça de seu próprio país”. É o caso das articulações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e seus aliados para o aprofundamento dessas sanções contra a economia brasileira e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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