Ato na Paulista reúne centenas contra genocídio em Gaza
Manifestantes pedem libertação de ativistas da flotilha sequestrada por Israel e exigem ação firme do governo Lula
247 - Manifestantes ocuparam a avenida Paulista neste domingo (5) para exigir o fim imediato do massacre na Faixa de Gaza e a libertação dos ativistas detidos a bordo da Flotilha Global Sumud, sequestrada por Israel. A concentração começou às 11h em frente ao Masp, somando-se ao atos previstos no Brasil durante o final de semana.
Entre os participantes, Soraya Misleh, dirigente da Frente Palestina São Paulo, destacou a gravidade do momento. “Passou da hora dos Estados nacionais tomarem ações mais efetivas e concretas em todo o mundo para isolar o Estado genocida de Israel. Estamos aqui para exigir a libertação dos brasileiros que estão no cárcere, nos solidarizar com todas as famílias e levantar mais uma vez a bandeira da Palestina livre, do rio ao mar e exigir a ruptura de relações do Brasil com Israel imediatamente”, disse ela, segundo reportagem do Brasil de Fato.
Vanessa Dias, coordenadora da Casa Marx de São Paulo e esposa de Bruno Gilga, porta-voz da delegação brasileira na Flotilha, defendeu uma postura mais firme do governo brasileiro. “Viemos exigir que o governo Lula garanta todas as condições de assistência aos presos. Lula precisa se posicionar publicamente sobre essa situação, isso é urgente. É preciso uma atuação muito mais firme para garantir a libertação dos presos e que o Brasil rompa definitivamente com o Estado genocida de Israel”, disse.
Outras cidades brasileiras também registraram atos neste domingo, como Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis. No exterior, capitais europeias como Roma, Madri, Barcelona, Paris, Londres, Manchester, Dublin, Berlim e Genebra realizaram manifestações com milhares de participantes, repetindo palavras de ordem como “Somos todos palestinos!”, “Palestina livre!” e “Parem o genocídio!”.