Antes de acidente, Bia Miranda e Gato Preto estavam em balada e posaram com bebida alcoólica
Influenciadores são investigados por esquema de jogos de azar e lavagem de dinheiro de R$ 4 bilhões
247 - A influenciadora digital Bia Miranda e Samuel Sant’Anna, conhecido como Gato Preto, se envolveram em um acidente na manhã desta quarta-feira (20), na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. O Porsche conversível em que os dois estavam ficou destruído após colidir com outro veículo e derrubar um poste de sinalização.
Segundo o jornal O Globo, antes do acidente, os influenciadores compartilharam vídeos em uma balada da capital paulista, exibindo cigarros e bebidas alcoólicas. Poucos minutos antes da batida, Bia Miranda chegou a publicar uma gravação em que aparece fumando no banco do carona, enquanto pessoas ao redor do carro consumiam álcool.
Acidente e fuga do local
De acordo com a polícia, o veículo de luxo era conduzido por Gato Preto e teria avançado o sinal vermelho, atingindo um outro carro antes de se chocar contra o poste, por volta das 6h30. O filho do motorista atingido sofreu um corte na mão e foi levado ao pronto-socorro após bater a cabeça no airbag.
Quando as autoridades chegaram ao local, os influenciadores já haviam deixado a cena do acidente. Eles não realizaram o teste do bafômetro.
Investigação por jogos de azar
No início de agosto, os dois já haviam sido alvo da Operação Desfortuna, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro para apurar um esquema de promoção ilegal de jogos de azar on-line. A investigação aponta indícios de lavagem de dinheiro e organização criminosa, envolvendo ao menos 15 influenciadores digitais.
Relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificaram movimentações suspeitas nas contas de investigados, que somam mais de R$ 4 bilhões. Ainda segundo a polícia, os influenciadores utilizavam suas redes sociais para atrair seguidores às plataformas ilegais de apostas, oferecendo promessas enganosas de enriquecimento rápido.
As apurações também revelam que os investigados ostentavam um estilo de vida incompatível com a renda declarada, incluindo viagens internacionais, imóveis de alto valor e veículos de luxo como o Porsche destruído no acidente.
