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Setor de Inteligência da Assembleia Legislativa de PE investiga ataques a parlamentares

De acordo com o presidente da Alepe, quase 20 deputados viraram alvo de investidas parecidas com os ataques verbais sofridos por Dani Portela, do Psol

Dani Portela (Foto: Comunicacão Psol)

247 - A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) acionou o serviço de inteligência para investigar denúncias feitas por parlamentares. O presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), demonstrou apoio às apurações da Polícia Legislativa sobre ataques à deputada Dani Portela (Psol) pelas redes sociais, que havia pedido a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar contratos realizados pelo governo estadual.

De acordo com o presidente da Alepe, mais de 16 deputados viraram alvo de investidas parecidas com os ataques verbais sofridos pela deputada do Psol. Na sede da Alepe, o parlamentar havia denunciado "uma milícia digital que vem atacando esse poder, atacando vários deputados, Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça".

A deputada do Psol é autora do requerimento que pediu a abertura da CPI da Publicidade, instaurada nessa terça-feira (19) para investigar supostas irregularidades em contratos do governo com agências de comunicação.

Líder do governo, a deputada Socorro Pimentel (União), se solidarizou com Dani Portela, mas afirmou que não existe relação com a governadora Raquel Lyra (PSD). "Eu tenho certeza, e disse a deputada Dani Portela, que nós iremos conversar diretamente com a governadora sobre esse fato”.

Conforme o Portal G1, a Casa Civil do governo de Pernambuco havia dito que a veiculação de publicidade institucional do governo de Pernambuco "segue critérios técnicos baseados em alcance e finalidades de públicos". A instituição disse, ainda, que tem "o objetivo de garantir que as informações de interesse da população cheguem de forma ampla e eficiente".

"A Secretaria de Comunicação não fomenta qualquer tipo de ataque pessoal, disseminação de informações falsas ou uso indevido de recursos públicos para fins que não sejam estritamente institucionais. O canal em questão servia tão somente para a divulgação de ações do Governo, sem ofensas ou mesmo menções a grupos políticos", apontou a nota.


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