Humberto Costa após recorde de exportação: 'enquanto uns criam barreiras, nós abrimos mercados'
O parlamentar comentou sobre as novas estatísticas da exportação de carne bovina pelo Brasil
247 - O senador Humberto Costa (PT-PE) defendeu nesta terça-feira (6) a gestão da economia feita pelo governo Lula e destacou a importância da abertura de novos mercados, mesmo com o Brasil sendo alvo do tarifaço de 50% determinado pelos Estados Unidos por causa do inquérito da trama golpista contra Jair Bolsonaro (PL), aliado de Donald Trump. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Brasil, a exportação de carne bovina pelo país, maior exportador global, registrou um recorde mensal em setembro. O volume exportado somou 314,7 mil toneladas, alta de 25,1% na comparação com igual período do ano passado.
“O Brasil não para! Mesmo com o tarifaço dos EUA, nossas exportações de carne bovina bateram um recorde histórico em setembro: 314,7 mil toneladas! Enquanto uns criam barreiras, nós abrimos mercados. Com Lula, garantimos crescimento e reforçamos a nossa soberania”, escreveu o parlamentar na rede social X.
O governo federal anunciou em 22 de agosto que o Brasil atingiu mais de 400 novos mercados internacionais abertos para produtos nacionais desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023.
Segundo informações oficiais, o marco foi alcançado após a conclusão de negociações sanitárias com São Vicente e Granadinas, que autorizaram a importação de carne bovina, produtos cárneos e miúdos vindos do Brasil. Com isso, o agronegócio brasileiro chegou a 403 aberturas de mercado em menos de dois anos.
Estratégia de diversificação comercial
O acordo faz parte da política de diversificação de parcerias comerciais adotada pelo governo brasileiro. Apenas em 2024, as exportações de produtos agropecuários para países da Comunidade do Caribe (CARICOM) ultrapassaram US$ 288 milhões. São Vicente e Granadinas integra o bloco, ampliando a relevância da região para o comércio exterior do Brasil.
Presença internacional
Para sustentar essa expansão, o Brasil mantém atualmente 40 adidos agrícolas distribuídos em 38 países. Apenas no último ano, houve um crescimento de 38% nesse corpo diplomático especializado, considerado peça-chave na abertura e manutenção de mercados para o agronegócio brasileiro.