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Sidônio propõe a Lula uma 'Aliança Contra o Crime pela Paz'

A coordenação ficaria sob responsabilidade da Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa

Sidônio Palmeira e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ministro da Secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, apresentou uma proposta de um conjunto de ações e conceitos que podem reposicionar o governo federal no tema da segurança pública. A informação foi publicada nesta quarta-feira (5) pela coluna de Mônica Bergamo. Inicialmente, a ideia foi batizada como "Aliança Contra o Crime pela Paz", informaram pessoas que estavam no encontro. A coordenação ficaria sob responsabilidade da Casa Civil, comandada pelo ministro Rui Costa (PT-BA).

Na apresentação, feita nessa terça-feira (4), o titular da Secom expôs o centro da aliança e em torno dela alguns traços ligando o principal a ações concretas, como apreensão de drogas, a construção de centros integrados de segurança e investigações que asfixiem financeiramente as organizações criminosas.

A discussão ocorreu em um contexto no qual ainda repercute em nível nacional a ação policial mais letal da história do estado do Rio, onde 121 pessoas morreram no último dia 28 nos complexos da Penha e do Alemão, zona norte da capital fluminense. O Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República apuram as circunstâncias da chacina.

A proposta para reposicionar o governo federal no tema foi apresentada durante uma reunião do presidente Lula com alguns dos principais ministros de sua equipe, em Belém (PA), para discutir, entre outras coisas, a situação do Rio de Janeiro e as reações possíveis do governo na área de segurança.

Além do presidente Lula e de Sidônia, estavam na reunião os ministros Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Guilherme Boulos (Secretaria-Geral).

Ainda conforme a colunista de Mônica Bergamo, foi questionado com quem seria feita aliança para o combate organizado ao crime, já que governadores oposicionistas a Lula dificilmente se juntariam a ela.

O presidente Lula ouviu somente a avaliação de Sidônio, e também as ponderações de outros ministros. Uma decisão sobre a proposta deve ser anunciada após o fim da COP30, que será realizada de 11 a 21 novembro, em Belém (PA).


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