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Itamaraty critica decisão de Israel de suspender entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo israelense 'exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor'

Mauro Vieira (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O Ministério das Relações Exteriores divulgou nesta segunda-feira (3) uma nota crítica à decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza. De acordo com Itamaraty, a iniciativa do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu “exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor”.

Comandado pelo chanceler Mauro Vieira, o ministério disse que Israel “tem obrigação – conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 – de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos”.

A obstrução de ajuda e o “uso político da ajuda humanitária” representam uma grave violação do direito internacional humanitário, acrescentou o Itamaraty.

“O Brasil insta as partes ao estrito cumprimento dos termos do acordo de cessar-fogo e ao engajamento nas negociações a fim de garantir cessação permanente das hostilidades, retirada das forças israelenses de Gaza, libertação de todos os reféns e estabelecimento de mecanismos robustos para ingresso de assistência humanitária desimpedida, previsível e na necessária escala”.

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