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      Correia: ‘Brasil saiu do Mapa da Fome porque o povo está no centro do governo Lula’

      O parlamentar mencionou programas lançados nos últimos dois anos e citou alguns fatores que influenciaram nas estatísticas divulgadas pela ONU

      Rogério Correia (Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados )
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) citou dois programas fundamentais para o Brasil do Mapa da Fome e também sugeriu que a população é a principal beneficiada por investimentos feitos pelo governo. Em vídeo publicado nesta segunda-feira (28) pela rede social X, o parlamentar mencionou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), dois programas que somam investimentos de quase R$ 80 bilhões. 

      “Depois de anos de retrocesso, voltamos a garantir o básico: comida no prato do povo! Isso é resultado de política pública, governo com compromisso e coragem de enfrentar a desigualdade. É o Brasil que dá certo, é o povo no centro!”, escreveu o parlamentar, que também é presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. 

      Em julho do ano passado, o governo Lula anunciou o Pronaf 2024/2025. O valor previsto para o Pronaf foi R$ 76 bilhões, 43,3% maior do que anunciado na safra 2022/2023 e 6,2% maior do que o da safra passada. O programa é gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familitar.

      Desde o início da execução do novo PAA, em 2023, o investimento do governo foi de R$ 2,8 bilhões, com acúmulo de resultados positivos na promoção da segurança alimentar e nutricional. Desde então, cerca de 112 mil famílias agricultoras forneceram para o programa 288 mil toneladas de alimentos. O PAA é administrado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

      Mapa da Fome

      Conforme apresentado na segunda-feira (28) durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU (UNFSS+4), na Etiópia, o Brasil voltou a ser excluído do Mapa da Fome, ao registrar menos de 2,5% da população em situação de insegurança alimentar grave.

      Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) mostram que, entre 2019 e 2021, 3,4% dos brasileiros passaram fome. Esse índice subiu para 4,2% em 2022, atingindo o equivalente a 8,4 milhões de pessoas sem alimentação adequada, e recuou ligeiramente para 3,9% em 2023.

      No atual governo, os percentuais continuam em queda. Quando a taxa de subnutrição atinge níveis inferiores a 2,5%, a ONU deixa de divulgar o número absoluto de indivíduos afetados.

      Em sua análise publicada no X, o deputado petista comentou sobre alguns fatores que levaram o Brasil a sair do Mapa da Fome. 

      Mais dados

      O novo salário mínimo para 2025 será de R$ 1.518,00, conforme decreto assinado pelo presidente Lula. O valor começa a valer a partir de 1º de janeiro e representa um acréscimo de R$ 106,00 em relação ao piso salarial vigente em 2024, o que corresponde a uma alta de 7,5%. O reajuste segue os critérios definidos pela legislação recentemente sancionada, que determina correções anuais de até 2,5% acima da inflação, no período de 2025 a 2030.

      Em relação à atividade econômica, dados do IBGE apontam que o PIB nacional teve uma expansão de 3,4% em 2024, na comparação com o ano anterior. Em 2023, a economia brasileira havia apresentado crescimento de 2,9%.

      No campo do emprego, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada em 27 de junho, revelou que a taxa de desemprego no país chegou a 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2024 — o menor patamar já registrado nesse período desde o início da série histórica.

      Quanto à distribuição de renda, o Brasil registrou em 2024 a menor desigualdade entre ricos e pobres desde 2012. Segundo o IBGE, os 10% da população com os maiores ganhos recebiam, em média, 13,4 vezes mais que os 40% com os menores rendimentos. Ainda que o desequilíbrio persista, essa foi a menor diferença registrada em toda a série da pesquisa iniciada em 2012. Especificamente, os mais ricos tinham rendimento médio de R$ 8.034, enquanto os mais pobres ganhavam cerca de R$ 601.

      A disparidade é ainda mais acentuada entre o 1% mais rico da população, que obteve, em 2024, um rendimento médio de R$ 21.767, ou seja, 36,2 vezes maior do que a média dos 40% de menor renda. Apesar disso, houve melhora em comparação a 2023, quando essa diferença era de 39,2 vezes.

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