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Barroso: pedido de desculpas por tortura na ditadura teria ajudado a pacificar o Brasil

O ministro do STF mencionou a Comissão Nacional da Verdade

Presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, afirmou que uma parte dos militares deixou uma ferida no Brasil por não terem se desculpado pela tortura praticada sob a ditadura (1964-1985). Em evento no Conselho Nacional de Justiça, o magistrado disse que, no governo de Dilma Rousseff (2011-2016), ele sugeriu ao Comando do Exército um pedido de perdão ao povo brasileiro.  

“O problema em relação à Comissão Nacional da Verdade é que não houve um pedido de desculpas. Historicamente, o não pedido de desculpas deixa uma ferida em aberto”, continuou. 

A Comissão Nacional da Verdade (CNV) apurou as violações aos direitos humanos praticadas pelo Estado nos 21 anos da última ditadura. Em 2014, após dois anos e sete meses de trabalho, o colegiado apontou 434 mortes e desaparecimentos de vítimas. 

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