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      Lula se declara o 'homem mais feliz do mundo' após retirar o Brasil do Mapa da Fome

      País celebra conquista histórica, com o presidente assumindo o papel de "soldado mundial" na erradicação da insegurança alimentar.

      Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de Entregas do Governo Federal ao Vale do Jequitinhonha. Parque de Eventos de Minas Novas, Minas Novas - MG. 
Foto: Ricardo Stuckert / PR (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – Na manhã desta segunda-feira, 28 de julho, o Brasil recebeu uma notícia de grande impacto: pela segunda vez, o país saiu do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU). A conquista, divulgada pela fonte original da notícia, levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a telefonar para o presidente da FAO, Qu Dongyu, para celebrar o feito.

      Durante a conversa, Lula expressou sua felicidade e reafirmou seu compromisso com a causa. "Para que a gente acabe com a fome e com a pobreza, é preciso colocar o povo pobre no orçamento do país, no orçamento de estados e municípios", declarou o presidente. Ele acrescentou que "o dia em que os governantes fizerem isso, a gente vai resolver esse problema crônico da humanidade."

      O presidente Lula se declarou o “homem mais feliz do mundo”, mas também assumiu o papel de “soldado do Brasil, um soldado da FAO, um soldado mundial” em prol do fim da fome e da pobreza, com ou sem mandato presidencial. Para o presidente da FAO, o papel de Lula é claro: "O senhor pode ser um soldado, mas é, na verdade, um comandante-chefe."

      O executivo da ONU garantiu que, em 2026, a FAO visitará o Brasil para conhecer as experiências do país no combate à fome durante o Fórum CELAC, que reúne as nações da América Latina e do Caribe. "Você mobiliza seus colegas e o seu povo para lutar contra a fome", disse Dongyu.

      Indignação com gastos armamentistas

      Além de reafirmar seu compromisso com a luta contra a desigualdade em todas as suas formas, Lula reforçou sua indignação com o alto gasto armamentista global, que alcança a cifra de US$ 2,7 trilhões, em contraste com o baixo investimento em alimentação e preservação ambiental.

      O próximo objetivo do Governo Federal é claro: aumentar os esforços para que nenhuma pessoa passe fome. "É uma vergonha para os governantes do mundo, já que o mundo produz alimento suficiente, mas as pessoas não têm dinheiro para acessar o alimento", afirmou Lula. Ele relembrou um de seus compromissos de campanha: "Eu assumi o governo em 2023 e, no discurso da comemoração da minha vitória, eu disse que 'se ao terminar meu mandato, cada brasileiro e brasileira estivesse tomando café, almoçando e jantando todo dia, eu já teria cumprido minha missão de vida'."

      Brasil Sem Fome: um histórico de políticas e avanços

      A saída do Brasil do Mapa da Fome é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.

      Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes. No entanto, a partir de 2018, o desmonte de programas sociais fez o Brasil retroceder e retornar ao Mapa da Fome.

      Em dois anos de governo do presidente Lula, o Brasil teve reduções históricas da insegurança alimentar grave e da pobreza. Os números nacionais da fome, captados por meio da aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) nas pesquisas do IBGE, mostraram que, até o final de 2023, o país retirou cerca de 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.

      Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza: unindo forças mundiais

      Proposta pelo Governo do Brasil durante a presidência do G20, em 2024, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza tem o objetivo de unir esforços de países, organizações internacionais e instituições financeiras para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com foco na erradicação da fome e da pobreza até 2030. Atualmente, a Aliança conta com 101 países-membros, além de diversas fundações, instituições e organizações.

      A iniciativa busca fortalecer a cooperação internacional e atrair recursos e conhecimentos para implementação de políticas públicas e tecnologias sociais eficazes na redução da fome e pobreza por todo o mundo.

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