Edinho Silva diz que PT deve conquistar eleitor que não votou em Lula
Novo presidente do partido alerta para desafios da polarização e defende diálogo com eleitores do centro e do bolsonarismo
247 – Ex-prefeito de Araraquara (SP) e ex-ministro, Edinho Silva assume neste domingo, 3, a presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) para um mandato de quatro anos. Em entrevista às Páginas Amarelas da revista Veja, o ex-coordenador da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022 destacou que o grande desafio do partido será ampliar seu alcance para além da base tradicional e enfrentar o ambiente de polarização que marcou os últimos pleitos.
Edinho, que foi responsável pela articulação da “frente ampla” que garantiu o apoio de setores do centro à candidatura de Lula, avaliou que o processo eleitoral de 2022 foi o mais difícil de sua trajetória política e que a eleição presidencial de 2026 tende a ser ainda mais desafiadora.
“O desafio é furar a bolha da polarização e dialogar com quem não escolheu Lula por alguma circunstância, mas que já votou no PT em eleições anteriores”, disse o novo presidente do PT durante a entrevista ao programa Amarelas On Air.
Segundo Edinho, a estratégia do partido precisa mirar não apenas o eleitorado de centro, mas também aqueles que, nos últimos anos, se aproximaram do bolsonarismo. Ele defende que o diálogo com esses setores é fundamental para garantir competitividade em 2026 e consolidar a reeleição do presidente Lula.
O novo dirigente petista reforçou que o partido deve equilibrar a mobilização de sua base histórica com uma abordagem mais ampla, capaz de conquistar o eleitor que se afastou da legenda em meio ao acirramento político. Para ele, o sucesso do PT dependerá da capacidade de se apresentar como alternativa confiável e de romper com a lógica de radicalização que tem dominado o cenário eleitoral brasileiro.
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