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Turquia e Hamas acusam Israel de terrorismo após interceptação de flotilha rumo a Gaza

Sindicato mais poderoso da Itália anuncia greve geral contra mais um crime de Israel contra a humanidade

Ativistas pró-palestinos seguram uma faixa e uma bandeira palestina enquanto protestam na Grécia para condenar a interceptação dos navios da Flotilha Global Sumud (Foto: Louisa Gouliamaki/Reuters)

247 - A tensão no Oriente Médio voltou a crescer após a interceptação de uma flotilha com destino a Gaza pela Marinha de Israel. A ação foi duramente criticada pelo Hamas e pelo governo da Turquia, que classificaram o episódio como um “ato de terrorismo” contra civis e ativistas internacionais.

O movimento Hamas qualificou a operação israelense como “crime de pirataria e terrorismo marítimo contra civis”. A organização da Resistência palestina pediu que “todos os defensores da liberdade no mundo” denunciem a ação israelense. O comunicado ainda acrescenta que a prisão de jornalistas e ativistas “constitui um ato traiçoeiro de agressão que se soma ao histórico obscuro de crimes cometidos” por Israel.

Críticas da Turquia e reação internacional

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia também condenou a ação, chamando-a de uma violação grave do direito internacional. “O ataque das forças israelenses em águas internacionais contra a flotilha Global Sumud, que estava a caminho para entregar ajuda humanitária ao povo de Gaza, é um ato de terrorismo que constitui a mais grave violação do direito internacional e coloca em risco a vida de civis inocentes”, destacou a chancelaria turca em nota oficial.

A flotilha interceptada carregava ajuda humanitária e buscava romper o bloqueio a Gaza. 

Greve na Itália em solidariedade

Em resposta à ação de Israel, classificada como terrorista, a maior central sindical da Itália convocou uma greve geral para esta sexta-feira (3), em solidariedade à flotilha. Protestos também foram registrados em várias cidades italianas, incluindo Nápoles, onde manifestantes bloquearam o tráfego ferroviário em uma das principais estações. Relatos indicam ainda que cerca de 20 embarcações não identificadas se aproximaram da flotilha internacional durante o trajeto, aumentando a tensão no Mediterrâneo.

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