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TikTok é salvo nos EUA após acordo com a China

Presidente dos EUA, Donald Trump confirma avanço em negociações para manter rede social ativa nos EUA

TikTok é salvo nos EUA após acordo com a China (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

247 - Os Estados Unidos e a China anunciaram nesta segunda-feira (15) um princípio de acordo para garantir a permanência do TikTok no mercado americano, segundo a agência ANSA. A decisão ocorre às vésperas do prazo final estabelecido pelo Congresso dos EUA para a venda da plataforma pela ByteDance.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comemorou o resultado em sua rede Truth Social. “O grande encontro comercial na Europa entre Estados Unidos e China correu muito bem. Foi alcançado um acordo sobre uma certa empresa que os jovens de nosso país desejam fortemente salvar. Eles ficarão muito contentes”, escreveu o republicano.

Trump anuncia avanço em negociação com a China

As conversas ocorrem em Madri, na Espanha, e são conduzidas pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo vice-premiê chinês, He Lifeng. Segundo Bessent, o acordo preliminar será finalizado em diálogo direto entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping.

Entendimento ocorreu durante encontro em Madri

A pressão pelo acordo cresceu após a lei aprovada em 2024, que obrigava a ByteDance a vender sua operação nos EUA até 19 de janeiro de 2025. O argumento defendido por congressistas era de que a plataforma apresentava riscos à segurança nacional.

Trump, no entanto, adiou o prazo três vezes: duas extensões de 75 dias e uma última, em junho, de 90 dias — prazo que termina nesta semana.

Congresso havia exigido venda da ByteDance nos EUA

Apesar da pressão legislativa, Trump se aproximou politicamente do TikTok e presidente atribuiu à rede social um papel importante em sua vitória eleitoral de 2024, por conectar sua campanha ao público jovem.

O TikTok reúne quase 2 bilhões de usuários no mundo, sendo cerca de 170 milhões nos Estados Unidos. Sua relevância no cenário digital e seu peso econômico transformaram a plataforma em um dos principais pontos de tensão entre Washington e Pequim.

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