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      Rússia pede investigação da OPAQ sobre uso de armas químicas pela Ucrânia

      Moscou denuncia produção em massa de substâncias tóxicas por Kiev e pede envio urgente de especialistas à zona de conflito

      Opaq (Foto: Reuters)
      José Reinaldo avatar
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      247 - A Rússia solicitou formalmente à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) que conduza uma investigação sobre uso de munições químicas por parte das forças armadas ucranianas. A denúncia foi apresentada nesta quinta-feira (10) por Vladimir Tarabrin, representante russo junto ao organismo internacional, durante sessão do Conselho Executivo da OPAQ em Haia. As informações são da agência estatal russa RT.

      Segundo o diplomata, Moscou acumula provas que indicariam não apenas o uso de agentes químicos e venenosos de grau militar por tropas ucranianas, como também a existência de uma estrutura organizada para sua produção em larga escala. “O lado russo continua a documentar não apenas casos de nacionalistas ucranianos usando produtos químicos tóxicos e agentes venenosos de nível militar, mas também evidências de um sistema generalizado para sua produção em massa na Ucrânia”, afirmou Tarabrin.

      Ele acrescentou que a Rússia já solicitou à OPAQ o envio de uma missão técnica para inspecionar locais específicos onde essas substâncias teriam sido armazenadas ou utilizadas.

      A denúncia russa se soma a acusações recentes do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), que anunciou a descoberta de um laboratório improvisado abandonado pelas forças ucranianas, no qual teria sido encontrado cloropicrina – um agente químico asfixiante proibido pela Convenção sobre Armas Químicas, da qual a Ucrânia é signatária. De acordo com Moscou, drones ucranianos estariam sendo usados para lançar substâncias tóxicas em áreas controladas por tropas Segundo ele, “a facção pró-guerra” na União Europeia estaria envolvida em uma “campanha para falsificar provas”.

      A OPAQ, responsável pelo cumprimento da Convenção sobre Armas Químicas, ainda não se manifestou publicamente sobre os pedidos de investigação.  

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