O que já se sabe sobre o terremoto de magnitude 8,8 que gerou tsunami e erupção vulcânica no Pacífico
O tremor provocou ondas gigantes e causou uma reação em cadeia
247 - Um terremoto de magnitude 8,8, o mais forte registrado no planeta desde 2011, atingiu o extremo leste da Rússia na noite de terça-feira (29), no horário de Brasília, com epicentro localizado no mar, a cerca de 125 km da cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky, na Península de Kamtchatka.
O tremor provocou ondas gigantes e desencadeou uma reação em cadeia: alertas de tsunami em diversos países do Pacífico e a erupção de um dos maiores vulcões ativos da região.
Veja o que já se sabe:
- O terremoto ocorreu a 19,3 km de profundidade, o que favorece a formação de tsunamis. Foi sentido em vários pontos da Rússia, Japão, Havaí e até em partes da costa oeste americana.
- Alerta de tsunami foi emitido em diversos países banhados pelo Pacífico, incluindo Estados Unidos, Japão, México, Chile, Equador e nações da América Central.
- Na Rússia, ondas de até 5 metros atingiram a costa da Península de Kamtchatka. Moradores de áreas costeiras foram retirados preventivamente.
- No Havaí, as autoridades evacuaram zonas litorâneas e suspenderam voos e atividades comerciais após a chegada de ondas de até 1,74 metro. O alerta foi suspenso horas depois.
- No Japão, a TV estatal informou que o tsunami chegou ao norte do país com ondas abaixo de 1 metro, mas o governo mantém alerta para possíveis ondas maiores, de até 3 metros.
- Danos materiais foram registrados em vários locais, especialmente na Rússia. A agência estatal Tass informou que houve feridos leves e danos em estruturas como aeroportos.
- O vulcão Klyuchevskoy, o ponto mais alto da península com 4.850 metros de altitude, entrou em erupção horas após o terremoto. Imagens mostram lava fluindo pela encosta e explosões audíveis nas redondezas.
- O Serviço Geofísico da Rússia já havia alertado, na semana passada, sobre aumento na atividade sísmica na região e desaconselhou visitas ao vulcão.
Até o momento, não há registro de mortes confirmadas, mas os serviços de emergência seguem em alerta máximo e monitoram possíveis réplicas e desdobramentos da atividade sísmica e vulcânica.
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