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Na ONU, Lula afirma que Israel comete um genocídio contra o povo palestino

Presidente defende que a Autoridade Palestina seja empoderada e também critica o movimento Hamas

Presidente Lula durante discurso na Conferência Internacional de Alto Nível da ONU para a Solução da Questão Palestina e a Implementação da Solução de dois Estados, em Nova York, nos EUA (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou, nesta segunda-feira (22), a qualificar a guerra de Israel contra a Palestina como um "genocídio", desta vez diante de uma série de líderes mundiais, durante uma sessão das Nações Unidas sobre a questão nos territórios ocupados, em Nova York, nos EUA. 

Em seu discurso, Lula defendeu a chamada solução de dois Estados e afirmou que o conflito é o maior símbolo dos desafios atuais enfrentados pelo sistema multilateral. 

Nesse sentido, Lula defendeu uma ampliação dos poderes da Assembleia Geral das Nações Unidas e criticou o que chamou de "tirania do veto" no Conselho de Segurança. 

Lula também reforçou o caráter ilegal da ocupação dos territórios palestinos por Israel, criticou a "limpeza étnica assistida em tempo real" e pediu o "empoderamento" da Autoridade Palestina. 

O presidente ainda criticou duramente o movimento palestino Hamas pelos "atos terroristas" cometidos em 7 de outubro de 2023, após os quais Israel lançou uma "injustificável" resposta militar, segundo Lula. 

"Não há palavra mais adequada do que genocídio", disse Lula, ao referir-se às ações de Israel, acrescentando que "tanto Israel quanto Palestina têm o direito de existir". 

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