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Em reunião com europeus, premiê iraniano acusa Israel de crimes de guerra

Chanceler iraniano se reúne com França, Alemanha e Reino Unido em Genebra e denuncia ataques a instalações nucleares e civis

Ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi - 22/05/2025 (Foto: Telegram/MRE do Irã)
Otávio Rosso avatar
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247 - O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, iniciou nesta sexta-feira (20) uma reunião com autoridades da França, Alemanha e Reino Unido, em Genebra, na Suíça, para discutir os recentes confrontos armados entre Israel e Irã. As informações são do Metrópoles.

Durante o encontro, Araghchi afirmou que o Irã está sendo alvo de “uma guerra injusta imposta ao povo iraniano” e acusou Israel de cometer “crimes de guerra graves”. Segundo ele, os ataques israelenses às instalações nucleares do país representam também um “perigo de catástrofe ambiental e de saúde”, por conta do risco de vazamentos radiológicos.

A ofensiva israelense teve início na semana passada, após repetidas ameaças por parte de Tel Aviv. O governo de Israel classificou a ação como um “ataque preventivo” com o objetivo de impedir que o Irã desenvolva uma arma nuclear. Como resposta, o Irã lançou drones e mísseis contra o território israelense.

“Israel lançou uma agressão não provocada ao Irã, em uma flagrante violação do Artigo 2, parágrafo quatro, da Carta da ONU”, declarou Araghchi. Ele afirmou ainda que os ataques começaram na madrugada de sexta-feira, 13 de junho, atingindo militares fora de serviço, professores universitários e civis.

O ministro iraniano também destacou que os bombardeios ocorreram em meio a um esforço diplomático. “Deveríamos nos reunir com os americanos em 15 de junho para elaborar um acordo muito promissor para uma resolução pacífica das questões inventadas sobre nosso programa nuclear pacífico”, disse. Segundo ele, instalações nucleares e o próprio Ministério das Relações Exteriores foram atingidos pelos ataques israelenses.

Enquanto os europeus buscam intermediar um caminho para evitar o agravamento do conflito, os Estados Unidos ainda avaliam sua posição. A Casa Branca informou, na quinta-feira (19), que o presidente Donald Trump decidirá nas próximas duas semanas se o país participará ou não do conflito. A porta-voz Karoline Leavitt disse que a decisão será baseada no andamento das negociações entre os dois países.

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