Israel mantém cerco genocida e ataques aéreos a Gaza
Cessar-fogo não acabou com o genocido promovido por Benjamin Netanyahu
247 - O regime de Tel Aviv disse nesta terça-feira (14) às Nações Unidas que permitirá a entrada de apenas 300 caminhões de ajuda humanitária--metade do número combinado--na Faixa de Gaza sitiada, a partir de quarta-feira (15), de acordo com informações da agência Reuters.
Nenhum combustível ou gás será permitido em Gaza, exceto para necessidades específicas relacionadas à infraestrutura humanitária, segundo a nota, com autenticidade confirmada pela ONU.
Israel havia dito na última sexta-feira (10) que esperava a entrada de cerca de 600 caminhões de ajuda em Gaza diariamente durante o cessar-fogo, firmado entre o regime de Tel Aviv e o movimento palestino Hamas.
Além disso, de acordo com a agência, Israel, usando drones aéreos, matou cinco palestinos quando eles foram verificar as casas em um subúrbio a leste da Cidade de Gaza. Um ataque aéreo israelense matou uma pessoa e feriu outra perto de Khan Younis, disseram as autoridades de saúde de Gaza.
Diante dos ataques, o Hamas acusou Israel de violar o cessar-fogo, mas manteve a sua adesão ao acordo, entregando mais corpos de prisioneiros mortos, segundo informações divulgadas pela Reuters na noite desta terça-feira.
Mais cedo, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou com violência contra o grupo de resistência se ele não se desarmar. Apesar da pressão, segundo a Reuters, o Hamas mantém o controle das ruas das áreas urbanas de Gaza, após a retirada parcial das tropas israelenses na semana passada.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, continua a promover sua retórica de extermínio, afirmando repetidamente que "não pode terminar" até que o Hamas entregue suas armas, uma exigência que líderes do movimento de resistência ao regime ocupante rejeitaram.