Irã afirma que guerra com Israel deixou mais de 600 mortos e 4 mil feridos
Cessar-fogo entra em vigor em meio a denúncias de violações e novas ameaças de retaliação
247 - O confronto militar entre Israel e Irã, que teve início em 13 de junho com ataques israelenses ao programa nuclear iraniano, já resultou em mais de 600 mortos e 4.746 feridos, segundo informou o porta-voz do Ministério da Saúde do Irã, Hossein Kermanpour, nesta terça-feira (24). Entre os feridos, 971 permanecem hospitalizados, incluindo 65 pessoas com menos de 20 anos. O mais jovem é uma criança de apenas 3 anos. As informações são do Metrópoles.
Segundo Kermanpour, o impacto humanitário dos ataques é alarmante, com vítimas predominantemente civis. “Todos esses são civis que o regime mais enganoso do mundo alegou, no início de suas operações agressivas”, declarou, em referência a Israel. O Ministério da Saúde iraniano também confirmou a morte de 13 crianças, sendo a mais jovem um bebê de dois meses.
O conflito teve início com uma ofensiva surpresa das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra alvos estratégicos ligados ao programa nuclear do Irã, além de ataques direcionados a líderes militares iranianos. Horas depois, Teerã respondeu com mísseis lançados contra posições israelenses, elevando a tensão na já instável região do Oriente Médio.
Doze dias após o início das hostilidades, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um cessar-fogo entre os dois países, em vigor desde a madrugada desta terça-feira. No entanto, a trégua foi imediatamente colocada em dúvida com relatos de novos ataques. O exército israelense afirmou que o Irã lançou dois mísseis contra seu território poucas horas após o anúncio da trégua. O governo iraniano negou qualquer violação.
Em resposta às alegadas ações iranianas, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, autorizou o exército a responder “energicamente” a qualquer quebra do cessar-fogo. O chefe do Estado-Maior de Israel, general Eyal Zamir, também indicou que os bombardeios seriam retomados caso novas ameaças fossem confirmadas.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: