Explosão em porto iraniano deixa 40 mortos; Teerã nega envio de armamentos no local
A causa do incidente ainda não foi determinada
247 - O número de mortos após uma grande explosão em um porto na província de Hormozgan, no sul do Irã, neste sábado (27), subiu para 40, relatou a agência de notícias Sputnik, citando autoridades locais.
A agência IRNA afirmou mais cedo que o número de feridos na explosão e no incêndio subsequente chegou a 800, com seis pessoas ainda desaparecidas.
Imagens de câmeras de segurança no local mostraram um pequeno incêndio começando próximo a vários contêineres em uma área do porto às 12h05, horário local (08h35 GMT), que depois se espalhou e causou a grande explosão aproximadamente 90 segundos depois, segundo declarou o governador de Hormozgan, Mohammad Ashouri Taziani, à agência semi-oficial Tasnim neste domingo.
Ele também anunciou três dias de luto público na província após a explosão fatal.
Hossein Zafari, porta-voz da Organização Nacional de Gestão de Desastres, disse à agência semi-oficial Fars no sábado que materiais químicos em um contêiner no porto podem ter desencadeado a explosão.
No entanto, a porta-voz do governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, alertou no mesmo dia contra "especulações precipitadas" sobre a causa do incidente antes que as autoridades competentes concluam as investigações.
Ela acrescentou que, até o momento, apenas foi confirmado a presença de contêineres, possivelmente contendo materiais químicos, em um canto do porto.
Rebatendo rumores da mídia estrangeira sobre a presença de carregamentos militares no local, o porta-voz do Ministério da Defesa do Irã, Reza Talaei-Nik, afirmou que, com base nas investigações e nas evidências disponíveis, não havia carregamentos importados ou exportados relacionados a combustível ou uso militar na área onde ocorreu a explosão.
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, enviou no sábado o ministro do Interior, Eskandar Momeni, à província para garantir a coordenação necessária e cuidar da situação dos feridos.
No domingo, Pezeshkian instruiu o ministro do Interior a adotar medidas imediatas para garantir o atendimento médico a todos os feridos e controlar as circunstâncias críticas, segundo um comunicado publicado no site oficial da presidência.
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