247 - Uma forte explosão atingiu na manhã desta quarta-feira (1º) um edifício residencial no Bronx, em Nova York, provocando o desabamento de parte de uma construção de 20 andares. O caso ocorreu por volta das 9h10 (horário de Brasília), no complexo habitacional Mitchel Houses, localizado na Alexander Avenue, região de Mott Haven.
De acordo com informações publicadas pela <a href="https://www.cbsnews.com/newyork/news/bronx-gas-explosion-building-collapse/">CBS News</a>, o Corpo de Bombeiros de Nova York (FDNY) suspeita que a causa tenha sido uma explosão de gás, que teria comprometido o duto de incineração do prédio. Imagens feitas por moradores mostram grandes danos estruturais, com uma das laterais do edifício totalmente destruída.
<h2>Estrutura comprometida e riscos</h2>
Segundo os bombeiros, a explosão lançou destroços por toda a vizinhança, incluindo tijolos, unidades de ar-condicionado e pedaços de concreto que caíram sobre calçadas, ruas e prédios próximos. Havia ainda vazamento de água no entorno, possivelmente oriundo de tubulações danificadas no impacto.
Equipes de resgate utilizaram drones e cães farejadores para verificar se havia pessoas sob os escombros. Até o momento, não há registro oficial de feridos. Ainda não foi confirmado se todos os moradores foram evacuados nem se a estrutura do prédio corre risco iminente de desmoronamento.
<h2>Histórico do complexo habitacional</h2>
O Mitchel Houses é um conjunto de habitações populares administrado pela Autoridade de Habitação da Cidade de Nova York (NYCHA). Construído em 1966, o complexo ocupa duas quadras inteiras, com 11 edifícios — 10 residenciais e um não residencial. Atualmente, abriga cerca de 3,5 mil pessoas em 1.730 apartamentos.
<h2>Mobilização de autoridades</h2>
Além do FDNY, técnicos da Con Edison — empresa responsável pelo fornecimento de gás e energia na cidade — e de outras agências municipais foram acionados para avaliar os riscos e iniciar os trabalhos de reparo. Ruas próximas foram interditadas e motoristas enfrentaram longos congestionamentos na região.
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Guilherme Levorato

Destroços de prédio em Nova York que desabou parcialmente

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Mundo

Explosão provoca desabamento parcial de prédio em Nova York

MADRI, 13 de setembro (Reuters) - Uma explosão em um café na capital espanhola, Madri, feriu 21 pessoas neste sábado, três delas gravemente, informaram os serviços de emergência.
A explosão ocorreu às 15h (01h00 GMT) em Vallecas, um distrito centro-sul de Madri, de acordo com os serviços de emergência.
A causa da explosão ainda não é conhecida.
Reportagem de Graham Keeley; Edição de Sharon Singleton

Luis Mauro Filho

Bombeiros trabalham no local após uma explosão em um café que feriu pelo menos 21 pessoas, três delas gravemente, de acordo com os serviços de emergência, em Madri, Espanha, em 13 de setembro de 2025

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Explosão em café de Madri deixa 21 feridos, três em estado grave

247 - Uma explosão perto de uma seção eleitoral em Kutimarca, comunidade do departamento de Cochabamba, elevou o clima de tensão na Bolívia na véspera das eleições presidenciais, <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/17/possivel-artefato-explosivo-local-de-votacao-bolivia-diz-imprensa-local.ghtml">informa o g1</a>. O incidente ocorreu neste sábado (16), segundo a imprensa local, mas não deixou feridos.
O ministro de Governo, Roberto Ríos, afirmou que o Tribunal Eleitoral Departamental entrou em contato com autoridades locais para avaliar a segurança do processo. Já na madrugada deste domingo (17), equipes do Tribunal e militares chegaram ao local para monitorar a votação, informou o comandante da polícia departamental, Edson Claure.
De acordo com a Agência Boliviana de Informação, a votação começou sem incidentes registrados.
<h2>Eleição em clima de incerteza</h2>
O pleito deste domingo ocorre em pleno bicentenário da Bolívia, com 7,9 milhões de eleitores aptos a votar dentro e fora do país. A disputa é marcada pela incerteza: pesquisas apontam que nenhum dos oito candidatos deve alcançar vitória em primeiro turno.
Na ponta das sondagens aparecem os opositores Samuel Doria Medina e Jorge “Tuto” Quiroga, ambos com pouco mais de 20% das intenções de voto. Do outro lado, o Movimento ao Socialismo (MAS) chega dividido, com duas candidaturas jovens: Andrónico Rodríguez, dissidente de Evo Morales, e Eduardo Del Castillo, apoiado pelo atual presidente Luis Arce, que desistiu da reeleição. Nenhum deles chega a dois dígitos.
<h2>Crise no MAS e papel de Evo Morales</h2>
O MAS, que governou a Bolívia entre 2006 e 2020, enfrenta crise econômica, denúncias de desabastecimento e divisões internas. Evo Morales, líder histórico do partido, adotou postura inédita: convocou os eleitores a anular o voto, estratégia vista como um plebiscito interno sobre sua influência.
Ainda assim, analistas não descartam que a força de movimentos sociais ligados ao ex-presidente e a alta taxa de indecisos, nulos e brancos (15%) possam dar fôlego ao partido para disputar um eventual segundo turno.
<h2>Direita fragmentada, mas unida contra Evo</h2>
Entre os candidatos da direita, há divisões e ataques cruzados, mas também um consenso: reduzir a influência de Evo Morales. Medina, que já foi cotado para se aliar a Jeanine Áñez em 2020, hoje recebe apoio da ex-presidente, que está presa. Outros nomes, como Rodrigo Paz e Jhonny Fernández, tentam espaço, mas precisam disputar a mesma base conservadora.
<h2>Observadores internacionais e desconfiança</h2>
O pleito conta com 14 missões de observação, incluindo a OEA e a União Europeia — entidades que reconheceram o governo de facto de Áñez após a derrubada de Morales, em 2019. Esse histórico gera desconfiança em setores da esquerda, que temem parcialidade.
O próximo presidente governará até 2030. Caso a direita confirme as projeções, analistas alertam para o risco de revanchismo político e instabilidade social, já que Evo Morales prometeu retornar às ruas com seus militantes em caso de derrota do MAS.

Guilherme Paladino

América Latina

Explosão ocorre perto de local de votação na Bolívia, que vive eleições neste domingo

247 - A empresa Enaex Brasil confirmou, na noite desta terça-feira (12/8), que os nove trabalhadores dados como desaparecidos após a explosão em sua unidade de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, morreram no acidente. Outras sete pessoas ficaram feridas. As informações são do<a href="https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/08/12/mortes-explosao-na-grande-curitiba.ghtml"> g1.</a>
A detonação ocorreu por volta das 5h50, em uma área de aproximadamente 25 metros quadrados destinada ao armazenamento de explosivos prontos para transporte. Segundo a empresa, as vítimas fatais eram: Camila de Almeida Pinheiro, Cleberson Arruda Correa, Eduardo Silveira de Paula, Francieli Gonçalves de Oliveira, Jessica Aparecida Alves Pires, Marcio Nascimento de Andrade, Pablo Correa dos Santos, Roberto dos Santos Kuhnen e Simeão Pires Machado.
<blockquote> “Expressamos nossas mais sinceras condolências às suas famílias, amigos e colegas de trabalho. Outras 7 pessoas tiveram ferimentos leves, foram atendidas imediatamente e já estão com seus familiares”, informou a Enaex, em nota.</blockquote>
<h3>Impacto da explosão e identificação das vítimas</h3>
Em coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, informou que a força da explosão fragmentou os corpos, tornando necessária a identificação por meio de exame de DNA, a partir de material fornecido pelos familiares. A perícia está sendo conduzida pela Polícia Científica do estado.
O Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Antonio Geraldo Hiller Lino, destacou que o material envolvido possuía “grande potencial destrutivo” e que parte dele permaneceu dentro de invólucros espalhados pelo terreno, sendo recolhido pelo Esquadrão Antibombas de Curitiba. Ele relatou que o ponto da explosão deu lugar a uma cratera e que construções próximas tiveram a estrutura parcialmente comprometida.
<blockquote> “Existem edificações circunvizinhas que tiveram a sua estrutura parcialmente colapsada, mas o que restou ali foi uma cratera com alguns escombros da edificação que lá estava”, disse o comandante.</blockquote>
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a empresa estava regular em relação às normas de segurança contra incêndio, pânico e desastres.
As causas do acidente ainda não foram esclarecidas. O caso é investigado pela Polícia Civil, Polícia Científica e pelo Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR). A Enaex informou que mantém atendimento aos familiares e que continuará colaborando com as autoridades para apurar as circunstâncias do ocorrido.

Laís Gouveia

Fábrica de explosivos confirma morte de 9 trabalhadores após explosão em Curitiba

247 - O número de mortos após uma grande explosão em um porto na província de Hormozgan, no sul do Irã, neste sábado (27), subiu para 40, relatou a agência de notícias Sputnik, citando autoridades locais.&nbsp;
A agência IRNA afirmou mais cedo que o número de feridos na explosão e no incêndio subsequente chegou a 800, com seis pessoas ainda desaparecidas.
Imagens de câmeras de segurança no local mostraram um pequeno incêndio começando próximo a vários contêineres em uma área do porto às 12h05, horário local (08h35 GMT), que depois se espalhou e causou a grande explosão aproximadamente 90 segundos depois, segundo declarou o governador de Hormozgan, Mohammad Ashouri Taziani, à agência semi-oficial Tasnim neste domingo.
Ele também anunciou três dias de luto público na província após a explosão fatal.
Hossein Zafari, porta-voz da Organização Nacional de Gestão de Desastres, disse à agência semi-oficial Fars no sábado que materiais químicos em um contêiner no porto podem ter desencadeado a explosão.
No entanto, a porta-voz do governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, alertou no mesmo dia contra "especulações precipitadas" sobre a causa do incidente antes que as autoridades competentes concluam as investigações.
Ela acrescentou que, até o momento, apenas foi confirmado a presença de contêineres, possivelmente contendo materiais químicos, em um canto do porto.
Rebatendo rumores da mídia estrangeira sobre a presença de carregamentos militares no local, o porta-voz do Ministério da Defesa do Irã, Reza Talaei-Nik, afirmou que, com base nas investigações e nas evidências disponíveis, não havia carregamentos importados ou exportados relacionados a combustível ou uso militar na área onde ocorreu a explosão.
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, enviou no sábado o ministro do Interior, Eskandar Momeni, à província para garantir a coordenação necessária e cuidar da situação dos feridos.
No domingo, Pezeshkian instruiu o ministro do Interior a adotar medidas imediatas para garantir o atendimento médico a todos os feridos e controlar as circunstâncias críticas, segundo um comunicado publicado no site oficial da presidência.

Bianca Penteado

Fumaça é vista no porto de Shahid Rajaee em Bandar Abbas, Irã, em 26 de abril de 2025

Explosão em porto iraniano deixa 40 mortos; Teerã nega envio de armamentos no local

247 - Uma enorme explosão e incêndio abalaram neste sábado (26) um porto no sul do Irã. O incidente ocorreu após o carregamento de um componente químico usado na produção de propelente para mísseis. Pelo menos 14 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas.&nbsp;
De acordo com informações publicadas na AP, helicópteros despejaram água do ar sobre o intenso incêndio horas após a explosão inicial. O acidente foi registrado no mesmo dia em que Irã e Estados Unidos se reuniram em Omã para a terceira rodada de negociações sobre o programa nuclear de Teerã.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, que liderou as negociações, comentou sobre a explosão. "Nossos serviços de segurança estão em alerta máximo, considerando casos anteriores de tentativas de sabotagem e operações de assassinato projetadas para provocar uma resposta legítima".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🇮🇷 Nestas imagens aéreas da explosão desta manhã no porto de Bandar Abbas, no Irão, há três locais em chamas, alguns distantes uns dos outros. O Irão afirma que as investigações estão em andamento. Há centenas de feridos e pelo menos 20 mortos. <a href="https://t.co/ckrNoE1xDI">pic.twitter.com/ckrNoE1xDI</a>&mdash; geopol•pt (@GeopolPt) <a href="https://twitter.com/GeopolPt/status/1916195310130307446?ref_src=twsrc%5Etfw">April 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">1/19 A explosão no Porto Shahid Rajaee, em Bandar Abbas, Irã, representa um evento de grande magnitude com implicações humanitárias, econômicas e geopolíticas para o país. Segue o fio 🧵 <a href="https://t.co/92e51Myi7p">pic.twitter.com/92e51Myi7p</a>&mdash; Direto do Front (@DiretoFront) <a href="https://twitter.com/DiretoFront/status/1916193586560836032?ref_src=twsrc%5Etfw">April 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Tragédia: explosão massiva em porto do Irã deixa 14 mortos e centenas de pessoas feridas (vídeo)

Reuters - Pelo menos 281 pessoas ficaram feridas depois que uma grande explosão atingiu o porto de Shahid Rajaee, na cidade de Bandar Abbas, no sul do Irã, no sábado, informou a mídia estatal.
A explosão ocorreu quando o Irã iniciou uma terceira rodada de negociações nucleares com os Estados Unidos em Omã, embora a causa da explosão não tenha ficado imediatamente clara.
"A origem deste incidente foi a explosão de vários contêineres armazenados na área do cais do Porto Shahid Rajaee. Estamos evacuando e transferindo os feridos para centros médicos", disse um funcionário local de gerenciamento de crises à TV estatal.
Citando o porta-voz dos socorristas, a TV estatal noticiou que pelo menos 281 pessoas ficaram feridas. Ainda não está claro se houve mortes.
A agência de notícias semioficial Tasnim publicou imagens de homens feridos deitados na estrada sendo atendidos em meio a cenas de confusão.
Esforços estavam em andamento para extinguir um incêndio significativo, com a alfândega do porto dizendo que os caminhões estavam sendo evacuados da área e que o pátio de contêineres onde a explosão ocorreu provavelmente continha "produtos químicos e produtos perigosos".
A TV estatal disse que "negligência no manuseio de materiais inflamáveis foi um fator que contribuiu" para a explosão.
As instalações petrolíferas não foram afetadas pela explosão, já que a Companhia Nacional Iraniana de Refino e Distribuição de Petróleo emitiu um comunicado dizendo: "A explosão e o incêndio no Porto Shahid Rajaee não têm conexão com refinarias, tanques de combustível, complexos de distribuição e oleodutos relacionados a esta empresa."
A grande explosão quebrou janelas em um raio de vários quilômetros, informou a mídia iraniana, com imagens compartilhadas online mostrando uma nuvem em forma de cogumelo se formando após a explosão.
A agência de notícias Fars informou que a explosão foi ouvida em Qeshm, uma ilha a 26 quilômetros (16 milhas) ao sul de Bandar Abbas.
Em 2020, computadores no mesmo porto foram atingidos por um ataque cibernético que causou congestionamentos massivos em vias navegáveis e estradas que levam à instalação. O Washington Post noticiou que Israel, arqui-inimigo do Irã, parecia estar por trás do incidente como retaliação a um ataque cibernético iraniano anterior.
Não houve comentários imediatos dos militares israelenses ou do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu quando questionados sobre se Israel estava de alguma forma envolvido na explosão.
<h3> </h3>

Paulo Emilio

Pelo menos 281 ficam feridos após explosão em porto de Bandar Abbas, no Irã

247 - Uma casa localizada na Rua Humberto Gomes Maia, no bairro da Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, desabou na manhã desta terça-feira (22), deixando cinco moradores feridos — entre eles uma bebê de apenas quatro meses. As informações são do portal <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/04/22/casa-desaba-na-brasilandia-zona-norte-de-sp.ghtml">g1.</a>
O acidente ocorreu por volta das 6h18 e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, que atuaram rapidamente no resgate das vítimas entre os escombros. De acordo com relatos preliminares, a residência estava dividida em dois pavimentos. No andar de baixo, vivia o avô da criança, que sofreu queimaduras em 70% do corpo e foi socorrido em estado grave. A principal suspeita é que uma explosão de gás tenha provocado o colapso da estrutura.
No piso superior da casa moravam um casal, o filho de 11 anos e a bebê. Os três foram retirados com escoriações leves e receberam atendimento ainda no local. A criança mais nova, no entanto, foi levada ao Hospital da Brasilândia para avaliação médica, após os primeiros cuidados emergenciais prestados pelos bombeiros.
Até o momento, as causas do acidente ainda não foram confirmadas oficialmente, mas a hipótese de explosão de gás é tratada como a mais provável pelas autoridades. A Defesa Civil foi acionada para avaliar os danos e verificar riscos de novos desabamentos nas construções vizinhas.
A comunidade da Brasilândia, uma das regiões mais populosas da capital paulista, acompanha com apreensão o caso. Vizinhos relataram ter ouvido um forte estrondo no início da manhã, seguido de uma nuvem de poeira e gritos por socorro.
O Corpo de Bombeiros permanece no local para garantir a segurança da área e investigar o que provocou o desabamento. A ocorrência reforça os alertas para riscos relacionados ao uso de botijões e instalações de gás em residências, especialmente em bairros com construções mais antigas ou improvisadas.

Sudeste

Explosão suspeita provoca desabamento de casa em SP; idoso e bebê são resgatados

247 - O trágico acidente aéreo ocorrido em Ubatuba, no litoral de São Paulo, nesta quinta-feira (9) já desperta debates sobre suas possíveis causas. Em entrevista ao <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/01/09/especialista-analisa-tragedia-em-ubatuba-forcou-pouso-em-pista-molhada.htm">UOL</a>, Gerardo Portela, especialista em gerenciamento de risco, destacou que o piloto do avião de pequeno porte “forçou o pouso em uma pista molhada”, o que teria contribuído decisivamente para o desfecho fatal.
A aeronave transportava cinco pessoas no momento do incidente: quatro passageiros, que foram resgatados com vida, e o piloto, que infelizmente não sobreviveu. Segundo Portela, o Aeroporto Estadual de Ubatuba oferece desafios significativos para pousos em condições climáticas desfavoráveis, incluindo pistas molhadas e visibilidade reduzida.
Contexto climático e estrutural - Portela explicou que a região de Ubatuba, assim como Paraty e Angra dos Reis, é conhecida por apresentar condições meteorológicas complicadas para pousos visuais. Essa é uma região conhecida pela dificuldade para pousos em condições visuais porque chove muito. É a área de Ubatuba, Paraty e Angra dos Reis - inclusive a usina nuclear foi construída ali justamente porque é um dos lugares do Brasil onde mais chove. Há muita nebulosidade, umidade e nuvens". Esses fatores tornam a aproximação e o pouso difíceis, especialmente em pistas curtas e sem infraestrutura para procedimentos mais avançados de aterrissagem.
Ao analisar imagens do acidente, Portela destacou a visibilidade ruim e a falta de aderência na pista como agravantes. "Embora pareça que tenha teto, não é uma condição favorável para um voo, principalmente porque você observa também que choveu recentemente. A pista está molhada. Parece-me, pelas imagens, que ele não conseguiu manter o alinhamento e a aderência necessária e acabou derrapando".
Dinâmica do acidente - Segundo o especialista, a perda de aderência e o descontrole durante o pouso podem ter levado à derrapagem da aeronave. Ele ressaltou a necessidade de energia ser transferida ao solo para que a aeronave possa parar, algo que depende de condições ideais de atrito. "Se a pista está molhada, infelizmente isso pode ser extremamente difícil de ser feito".
Portela também destacou o fator combustível. "Existem vários aeródromos ali. Esse piloto tentou fazer o pouso e ainda havia bastante combustível, mas talvez não o suficiente para sair da região. Ele forçou o pouso numa pista molhada. Era o que ele tinha e provavelmente não conseguiu reduzir a velocidade".

"Ele forçou o pouso numa pista molhada", opina especialista sobre avião que explodiu em Ubatuba (SP)

247 - Na manhã de Ano Novo, Las Vegas foi palco de um incidente que intrigou autoridades e alarmou moradores: a explosão de um Tesla Cybertruck em frente ao Trump International Hotel. O autor do ato, identificado como o Sargento-Mor Matthew Alan Livelsberger, veterano do Exército dos Estados Unidos, deixou anotações que revelam sua luta contra o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e suas convicções políticas. A polícia de Las Vegas detalhou as investigações na última sexta-feira (5), revelando motivações que misturam protesto e desespero, segundo o The New York Times, em reportagem repercutida pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/01/04/soldado-que-explodiu-tesla-tinha-estresse-pos-traumatico-e-temia-o-colapso-dos-eua-dizem-autoridades.ghtml">O Globo</a>.
Livelsberger, que se suicidou dentro do veículo momentos antes da explosão, expressou em suas notas que buscava enviar um “chamado de alerta” ao país. “Isso não foi um ataque terrorista. Foi um chamado de alerta. Os americanos só prestam atenção a espetáculos e violência. Que melhor maneira de passar minha mensagem do que uma ação com fogos de artifício e explosivos?”, escreveu em um aplicativo de seu telefone, conforme divulgado pelo subxerife Dori Koren.
Um protesto contra "guerras sem objetivos" - O veterano, de 37 anos, era experiente em missões de combate e havia retornado temporariamente aos EUA durante uma licença na Alemanha. Em suas anotações, ele criticou as guerras conduzidas pelo país, afirmando que os soldados estavam “cansados de lutar em guerras sem objetivos finais ou metas claras.” Além disso, expressou temores de que os Estados Unidos estavam “caminhando para o colapso” e defendeu ações para retirar democratas do governo federal.
Amigos e ex-colegas confirmaram que Livelsberger enfrentava problemas de saúde mental decorrentes de suas missões. Alicia Arritt, ex-namorada e amiga próxima, afirmou que ele tentava esconder os sintomas do TEPT para continuar servindo nas Forças Especiais. “Ele precisava de ajuda e tinha medo de pedi-la, o que é muito comum para os caras que fazem o trabalho dele,” declarou Arritt.
Ação cuidadosamente planejada - De acordo com as autoridades, Livelsberger iniciou os preparativos para a explosão dias antes, alugando a caminhonete Tesla em Denver, no Colorado, e dirigindo até Las Vegas. O veículo estava carregado com explosivos improvisados, incluindo fogos de artifício e intensificadores de combustível. No dia 1º de janeiro, ele estacionou o Cybertruck na entrada do hotel e disparou contra si mesmo, desencadeando o incêndio que feriu sete pessoas de forma leve.
Investigações revelaram que Livelsberger comprou legalmente duas pistolas semiautomáticas antes do incidente e carregava documentos de identificação no veículo, facilitando sua identificação. Dados da Tesla e vídeos de vigilância permitiram à polícia rastrear seus movimentos nos dias anteriores.
Autoridades descartam ligação com terrorismo - Inicialmente, o episódio gerou preocupações de que poderia estar relacionado a um ataque terrorista ocorrido em Nova Orleans no mesmo dia. No entanto, o FBI descartou qualquer conexão. Spencer Evans, agente especial do escritório de campo do FBI em Las Vegas, afirmou que “não identificamos nenhuma conexão entre este indivíduo e qualquer outra organização terrorista".
Apesar do caráter público e alarmante da explosão, Evans descreveu o caso como uma tragédia envolvendo um veterano de combate altamente condecorado lutando contra TEPT e outras questões.
As anotações recuperadas também mostram que Livelsberger estava preocupado com questões culturais e políticas nos EUA. Ele exaltou Trump e Elon Musk, CEO da Tesla, defendendo que “masculinidade é boa e os homens devem ser líderes".

Cybertruck da Tesla em chamas em frente a Hotel Trump em Las Vegas
01/01/2025
Alcides Antunes/via REUTERS

Explosão de Tesla em hotel de Las Vegas: soldado buscava "alerta" para "colapso" dos EUA, aponta investigação

247 - Moradores de Las Vegas e turistas ficaram alarmados com o que foi inicialmente descrito como uma "grande explosão" na tarde desta quarta-feira (1º) perto da Trump Tower, um dos edifícios mais icônicos da cidade, informa o <a href="https://www.themirror.com/news/us-news/breaking-trump-tower-explosion-horror-885347">The Mirror US</a>. Testemunhas, em vídeos e postagens nas redes sociais, relataram ter ouvido um forte "boom, boom, boom", o que gerou preocupação e especulação sobre o que teria ocorrido.
Entretanto, a explicação para o estrondo foi mais tarde revelada. O barulho, na verdade, foi causado por um Cybertruck que pegou fogo em frente ao prédio. Imagens divulgadas por locais próximos ao local mostram o veículo, de grandes proporções, totalmente consumido pelas chamas enquanto as sirenes de polícia e corpo de bombeiros se faziam ouvir ao longe. O incidente ocorreu perto do complexo de 64 andares, que oferece uma vista panorâmica da famosa Strip de Las Vegas.
Uma pessoa compartilhou um vídeo no X, onde é possível observar a fumaça subindo no ar perto da Trump Tower. No entanto, minutos após o ocorrido, as sirenes das autoridades puderam ser ouvidas. Um morador local, que registrou a situação, descreveu o som de forma vívida: "Acabei de ouvir um boom. Há muita fumaça. Foi como um boom, boom, boom. Quase parecia um caminhão de lixo rolando, aí vi aquilo aparecer", disse ele no vídeo.
Em outra postagem, um usuário do X mencionou que um amigo que trabalha com os fogos de artifício em Las Vegas havia se comunicado com ele, relatando a explosão na Trump Tower. A origem do barulho foi inicialmente confundida, mas logo foi sugerido que o som também poderia ter sido causado por um incêndio em um carro nas proximidades, no Fashion Show Mall, que fica perto do local.&nbsp;

Otávio Rosso

Explosão próxima à Trump Tower assusta moradores de Las Vegas

247 - Uma explosão aconteceu na fábrica da Braskem no Polo Industrial de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (BA). De acordo com informações publicadas no Corpo de Bombeiros, o fogo teve início na madrugada desta segunda-feira (18).
O fogo atingiu um galpão. O local não tinha materiais químicos, o que deixou o trabalho dos bombeiros mais rápido na contenção das chamas.&nbsp;
A empresa informou que a unidade onde houve o incêndio estava com a operação parada, com o objetivo de passar por uma manutenção planejada em outro momento. As causas do acidente estão sendo apuradas.
A Defesa Civil do município de Camaçari disse que não houve tremor, mas sim uma vibração nas áreas próximas à multinacional sediada na Holanda. A vibração é consequência da explosão e não deixou imóveis em risco.
A Braskem fica no Polo Industrial de Camaçari. No Complexo, a empresa diz ter 8 unidades industriais, sendo 4 dedicadas à produção de petroquímicos básicos dentro da Químicos 1 (Olefinas, Aromáticos, Reforma e Especialidades), 3 que produzem polietileno (PE1, PE2 e PE3) e 1 focada na produção de PVC (MVC/PVC). A companhia afirma gerar 5.000 mil empregos diretos e indiretos no polo.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Explosão de grande porte e incêndio atingiram fábrica da Braskem, em Camaçari, região metropolitana de Salvador. Não há notícias de vítimas fatais nem feridos, a unidade estava parada para manutenção. Em 2020, outra grande explosão atingiu a unidade devido a vazamento de gás. <a href="https://t.co/nqthWMGE99">pic.twitter.com/nqthWMGE99</a>&mdash; Orestes (@SomenteOrestes) <a href="https://twitter.com/SomenteOrestes/status/1858484091806507102?ref_src=twsrc%5Etfw">November 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">⏯️ Uma explosão em unidade da Braskem, em Camaçari (BA), incêndio e tremor na madrugada. O fogo foi controlado sem vítimas, mas o Sindiquímica pede mais segurança para os trabalhadores. Autoridades investigam as causas enquanto vídeos do incidente circulam nas redes. 🎥… <a href="https://t.co/OmWOYi81Sj">pic.twitter.com/OmWOYi81Sj</a>&mdash; AM POST (@portalampost) <a href="https://twitter.com/portalampost/status/1858600825691476243?ref_src=twsrc%5Etfw">November 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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