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EUA dizem que descartam possibilidade de ato criminoso em queda de helicóptero do presidente iraniano

Ebrahim Raisi e sua delegação morreram em um acidente de helicóptero no noroeste do Irã no domingo

Joe Biden e Ebrahim Raisi (Foto: Divulgação )

(Sputnik) - Os Estados Unidos não veem evidências de ato criminoso na queda do helicóptero que tirou a vida do presidente iraniano Ebrahim Raisi, do ministro das Relações Exteriores Hossein Amir-Abdollahian e de vários outros oficiais, informou a NBC News nesta segunda-feira (20), citando um alto funcionário da administração Biden.

Mais cedo na segunda-feira, o vice-presidente iraniano Mohsen Mansouri confirmou relatos da mídia de que Raisi e sua delegação, incluindo o ministro das Relações Exteriores Hossein Amir-Abdollahian, morreram em um acidente de helicóptero no noroeste do Irã no domingo.

O oficial destacou que concorda com os comentários feitos pelo líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, no domingo, de que não parece haver evidências de ato criminoso.

A administração Biden está monitorando de perto a situação e está atenta a relatórios em que o governo iraniano tente atribuir a culpa aos Estados Unidos e a Israel, disse o oficial.

Tais comentários foram feitos mais cedo na segunda-feira pelo ex-ministro das Relações Exteriores Mohammad Javad Zarif, que culpou as sanções dos EUA pela escassa disponibilidade de peças de aviação e pelo próprio acidente.

No entanto, não são esperadas mudanças significativas nas relações entre os EUA e o Irã após o acidente.

No domingo, um helicóptero que transportava Raisi, Amir-Abdollahian e seus acompanhantes caiu no noroeste do Irã enquanto a delegação retornava de uma visita ao Azerbaijão. O primeiro vice-presidente Mohammad Mokhber servirá como chefe de estado pelos próximos 50 dias até que uma nova eleição presidencial seja realizada.

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