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      China reafirma oposição a interferências dos EUA na Venezuela e invoca a Carta da ONU

      Embaixada da China em Caracas divulgou mensagem em 21 de agosto defendendo o respeito aos propósitos e princípios da Carta da ONU

      Guo Jiakun, porta-voz da chancelaria chinesa (Foto: Global Times)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - A Embaixada da China na Venezuela publicou em sua conta oficial na rede X (antigo Twitter), nesta quinta-feira (21), um comunicado em que a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que Pequim “se opõe a qualquer ato que viole os propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e a qualquer ato que atente contra a soberania e a segurança”. O posicionamento foi registrado pela própria chancelaria chinesa e replicado pela missão diplomática em Caracas.

      O governo chinês já vinha reiterando sua oposição às medidas unilaterais impostas por Washington contra Caracas. Em declarações recentes, o porta-voz Guo Jiakun destacou que “a China se opõe firmemente ao abuso, pelos EUA, de sanções unilaterais ilegais e da chamada ‘jurisdição de braço longo’”. Ele ainda pediu que Washington “pare de interferir nos assuntos internos da Venezuela” e revogue imediatamente as sanções.

      Pressão contra medidas unilaterais

      Pequim vem insistindo que sanções e ameaças extraterritoriais representam uma afronta ao direito internacional e ferem princípios básicos da ONU, como a igualdade entre Estados soberanos e a não intervenção em assuntos internos. Em diferentes ocasiões, diplomatas chineses lembraram que o caminho para a estabilidade política e econômica deve ser construído por meio do diálogo e da cooperação internacional.

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