Câmara dos Deputados israelense deve votar pela dissolução, em primeiro passo para possível eleição
A crise política em Israel se intensificou devido a divergências sobre a condução da guerra contra o Hamas e a gestão econômica
247 - O Parlamento de Israel (Knesset) deve votar nesta quarta-feira (11) um projeto de lei para sua dissolução, o que pode levar a novas eleições, em meio a crescentes tensões políticas e pressões sobre o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O premiê foi alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional e também foi denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio que já deixou mais de 50 mil palestinos desde outubro de 2023 na Faixa de Gaza.
A proposta, que precisa ser aprovada em três votações, marca o início de um processo que pode resultar em eleições antecipadas, caso o governo não consiga formar uma nova maioria. A crise política se intensificou nos últimos meses devido a divergências sobre a condução da guerra contra o Hamas e a gestão econômica.
Se a lei for aprovada, Israel terá um prazo de 90 dias para tentar constituir um novo governo. Caso contrário, o país irá às urnas pela sexta vez em menos de uma década.
Analistas políticos afirmam que a dissolução do Parlamento reflete a fragilidade da coalizão liderada por Netanyahu, que enfrenta desafios internos e protestos públicos por sua abordagem no conflito em Gaza e em reformas judiciais controversas.
A última eleição em Israel ocorreu em 2022, mas a instabilidade política persiste, com partidos da oposição exigindo mudanças e parte da população pressionando por um novo pleito (com informações da Reuters).
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