Frio dará trégua no Sul e Sudeste? confira a previsão completa

247 - Após dias seguidos de frio intenso no final de julho, o mês de agosto começa com mudança no padrão climático: as temperaturas começam a subir lentamente no Sul e Sudeste do Brasil, especialmente durante as tardes, segundo previsão divulgada pelo g1. 

Apesar disso, o frio ainda marca presença nas manhãs, enquanto o Centro-Oeste e o interior das regiões Sudeste enfrentam uma situação crítica de baixa umidade, com índices próximos ao nível de emergência.Em São Paulo, a sexta-feira (1º) começou com mínima de 10 °C, mas à tarde os termômetros chegaram a 24 °C. No sábado (2), a previsão aponta ainda mais calor, com máximas de até 27 °C. Em Curitiba, os moradores enfrentaram uma manhã de 8 °C, com máxima prevista de 23 °C. Já em Porto Alegre, o tempo segue nublado, mas as temperaturas também sobem, podendo alcançar 25 °C no sábado, quando a chuva deve retornar ao estado.

“A tendência é de que as temperaturas comecem a subir gradualmente em áreas como São Paulo, Rio de Janeiro e toda a Região Sul”, afirma César Soares, meteorologista da Climatempo.No entanto, o aquecimento não representa melhora completa nas condições climáticas. O ar extremamente seco continua afetando vastas áreas do país. Em cidades como Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS), a umidade relativa pode cair para níveis entre 12% e 20% nas horas mais quentes do dia — patamar considerado crítico pela Organização Mundial da Saúde. O mesmo vale para o Triângulo Mineiro, o interior de São Paulo e de Minas Gerais.A combinação de sol forte e ar seco aumenta o risco de queimadas e exige atenção redobrada com hidratação e exposição solar. Em Brasília (DF), Goiânia (GO) e todo o Planalto Central, o tempo firme persiste até o domingo (4), com umidade em níveis preocupantes e grande amplitude térmica entre madrugada e tarde.

🌧️ Chuvas no litoral e alerta para temporais no Norte Enquanto o centro do país sofre com a secura, o litoral do Nordeste continua sob influência de umidade vinda do mar e da presença de uma frente fria na altura da Bahia. Cidades como Salvador, Aracaju e Maceió devem registrar chuvas frequentes até domingo, com acumulados que podem atingir 150 mm em pontos da costa baiana.Na Região Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) segue ativa, provocando pancadas de chuva intensa principalmente no Amapá, Roraima e norte do Amazonas. Em Boa Vista, os temporais devem se intensificar no domingo (3), com risco de trovoadas. Já no sul do Pará e Tocantins, o predomínio é de tempo seco e baixa umidade.➡️ A ZCIT é um sistema de ventos que atua próximo à linha do Equador e tem papel fundamental na formação de chuvas nas regiões Norte e Nordeste, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

🌦️ Previsão para o fim de semanaNo Sul, uma nova frente fria se aproxima e deve mudar o tempo entre sábado e domingo. Cidades do oeste gaúcho, como Santiago (RS), podem registrar até 90 mm de chuva em poucas horas. Em Santa Catarina e no Paraná, o tempo firme segue até o início da semana, mas a instabilidade avança a partir de segunda-feira (5).No Sudeste, o sol predomina nas capitais. Em Belo Horizonte, o sábado terá mínima de 10 °C e máxima de 25 °C, enquanto no Rio de Janeiro as temperaturas sobem até 28 °C. Em Vitória (ES), o tempo se mantém estável, mas com aumento da nebulosidade no domingo.

⚠️ Tendências para os próximos dias A trégua do frio traz um alívio nas temperaturas, mas também marca o início de um novo período de instabilidade no Sul. A expectativa é de que, até o início da próxima semana, as máximas aumentem entre 8 °C e 10 °C em várias cidades — incluindo São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.Contudo, o retorno das chuvas ao Sul pode vir em forma de temporais, com volumes superiores a 100 mm em áreas do oeste catarinense, norte do Paraná e Rio Grande do Sul. No Nordeste, a tendência é de ampliação das chuvas, enquanto no Centro-Oeste e no interior do Sudeste, o cenário de seca e calor persistente deve permanecer pelo menos até o meio da próxima semana.A umidade do ar continuará em níveis alarmantes, reforçando a importância de medidas preventivas para saúde, agricultura e meio ambiente.