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Alckmin e presidente do Ibama se reúnem fora da agenda em meio a pressão sobre a Margem Equatorial

Encontro ocorre dias após Lula criticar a demora na liberação de pesquisas para exploração de petróleo. Reforma ministerial pode mudar comando do Ibama

Rodrigo Agostinho (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
Guilherme Levorato avatar
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247 - O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, teve um encontro fora da agenda com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB). A reunião, realizada neste sábado (15) em uma padaria no bairro Asa Sul, em Brasília, foi revelada pela coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles.

O encontro acontece em um momento delicado para Agostinho, que, na quarta-feira (12), foi alvo indireto de críticas do presidente Lula (PT). Durante uma entrevista, Lula manifestou impaciência com a demora na liberação de estudos ambientais para a exploração de petróleo na Margem Equatorial. O presidente afirmou que o Ibama precisa parar com "lenga-lenga" e decidir sobre as autorizações.

A tensão entre o Ibama e o governo federal tem se intensificado devido às pressões por uma definição sobre a exploração na região, considerada estratégica para o setor energético.

Reforma ministerial e o futuro de Agostinho - Nos bastidores do Palácio do Planalto, a insatisfação de Lula com Agostinho tem alimentado especulações sobre uma possível mudança no comando do Ibama. O presidente do órgão é suplente da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), e sua eventual nomeação para um ministério abriria espaço para Agostinho assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados.

A reforma ministerial em estudo por Lula poderia reorganizar os postos no governo e realocar aliados. Um dos cenários cogitados prevê que, caso Tabata Amaral assuma o Ministério da Ciência e Tecnologia, Agostinho deixaria o Ibama para ocupar sua vaga no Legislativo. Nesse arranjo, o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macêdo, poderia ser indicado para comandar o Ibama, enquanto sua posição no governo poderia ser ocupada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

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