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Polícia investiga caso de estudantes de Direito da PUC denunciados por racismo contra cotistas da USP

O episódio aconteceu durante um jogo de handebol masculino realizado em Americana, no interior paulista,

Alunos da PUC-SP gritam 'cotista' e 'pobre' durante jogo contra USP nos Jogos Jurídicos Estaduais (Foto: Reprodução/Bancada Feminista do PSOL no Instagram)

247- A Polícia Civil de São Paulo está analisando imagens que mostram estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) proferindo ofensas racistas contra alunos da Universidade de São Paulo (USP). O episódio aconteceu durante um jogo de handebol masculino realizado em Americana, no interior paulista, e veio à tona após vídeos viralizarem nas redes sociais. A denúncia foi destacada inicialmente pelo jornal O Globo.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que “até o momento, não localizou registro da ocorrência”. Entretanto, confirmou que “a autoridade policial, ciente dos fatos, analisa as imagens para identificar os envolvidos e está à disposição para o registro da ocorrência, bem como para apurar qualquer informação que possa ajudar nas investigações”.

Nos vídeos compartilhados, é possível ouvir integrantes da Torcida Atlética 22 de Agosto, da PUC-SP, gritando insultos como "pobre" e "ainda por cima é cotista" para estudantes negros da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP. O caso gerou indignação, levando representantes políticos a se manifestarem e acionarem o Ministério Público.

Denúncias e repercussão

A co-deputada estadual Letícia Chagas (PSOL), junto com a deputada federal Sâmia Bomfim e a vereadora Luana Alves, denunciou o caso oficialmente ao Ministério Público. Em postagem no X (antigo Twitter), Letícia afirmou que o grupo solicitou a abertura de um inquérito. No documento, as parlamentares destacam que “as ofensas transcendem o ambiente de rivalidade esportiva e configuram um comportamento discriminatório que associa a condição socioeconômica e racial de estudantes cotistas a uma suposta inferioridade”.

A denúncia também sublinha que tais ações violam direitos fundamentais e afrontam os valores de dignidade humana e igualdade.

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