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      Grupo é preso por vender lubrificante vaginal e outros produtos ilegais à base de cannabis

      Associação criminosa vendia produtos ilícitos por redes sociais, prometendo curas milagrosas e exercendo ilegalmente a medicina

      (Foto: Pixabay)

      247 - Em uma operação realizada na terça-feira (24), a Polícia Civil do Distrito Federal desmantelou um grupo criminoso que comercializava produtos à base de entorpecentes para todo o Brasil, incluindo um lubrificante vaginal ilegal, popularmente conhecido como "Xapa Xana", segundo a CNN Brasil. A operação, batizada de Aruanda, resultou na prisão de quatro pessoas em diferentes localidades: Pirenópolis (GO), Anápolis (GO) e Brasília (DF). O grupo, liderado pelo casal identificado como Gabriel e Helloysa, utilizava as redes sociais e um site na internet para impulsionar suas vendas.

      De acordo com o delegado Waldek Fachinelli, responsável pelas investigações, o grupo fazia um marketing agressivo para divulgar produtos à base de maconha e cogumelos alucinógenos. Os suspeitos utilizavam Instagram, WhatsApp e um site próprio para vender os itens, que incluíam não só o lubrificante, mas também óleos e outros produtos derivados de cannabis, destacou o delegado. O preço dos produtos chamava atenção: um frasco de 30 ml de óleo de cannabis era vendido por cerca de R$ 1,7 mil, enquanto o lubrificante vaginal custava R$ 150,00.

      Além da comercialização de produtos ilícitos, o grupo também prometia curas milagrosas para doenças, fazendo diagnósticos e prescrições sem qualquer formação médica. Na prática, estavam exercendo ilegalmente a medicina. A investigação revelou que os acusados ofereciam os produtos como tratamentos alternativos, iludindo clientes que buscavam soluções para problemas de saúde.

      A operação foi um esforço conjunto entre a Polícia Civil do Distrito Federal, a Receita Federal, a Polícia Civil de Goiás e os Correios, que auxiliaram na identificação dos destinos e quantidades dos produtos enviados. Durante as diligências, foram encontradas duas estufas de maconha, utilizadas para o cultivo da planta.

      Os integrantes do grupo foram autuados por uma série de crimes, incluindo tráfico interestadual de drogas, exercício ilegal da medicina, curandeirismo, fraude, associação criminosa e disseminação de espécies exóticas que prejudicam a fauna e flora – um crime ambiental. Se condenados por todas as infrações, as penas somadas podem chegar a 39 anos de prisão para cada um.

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