'Nem na ditadura se viu tamanha barbárie como na Chacina do Rio', diz Técio Lins e Silva
Sua posição é pela descriminalização das drogas, para acabar com a violência. Assista à entrevista na TV 247
247 - O advogado, que comemora 60 anos de carreira e será tema de documentário, Técio Lins e Silva, está indignado com as mais de 121 mortes na chacina policial, do último dia 28, no Rio de Janeiro-RJ, contou ele em entrevista à jornalista Denise Assis, na TV 247.
Sua posição é pela descriminalização das drogas, para acabar com a violência. Nessa entrevista, sobre sua trajetória, ele demonstrou toda a sua indignação com o ocorrido.
"Nem na ditadura se viu tamanha barbárie como essa", reagiu.
Técio Lins foi Secretário de Estado de Justiça do RJ e fundou a Defensoria Pública do estado. Foi membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e presidente do Conselho Federal de Entorpecentes do Ministério da Justiça, quando liderou a luta da política ante drogas. Na ditadura defendeu nomes como Ziraldo, Jaguar, Millôr Fernandes, a cineasta Lucia Murat e muitos outros quadros da militância contra o arbítrio. Agora, aos 60 anos de carreira, desempenha a função de Procurador Geral de Niterói, ganha um instituto com o seu nome e um documentário, previsto para estar pronto em 2026.


