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“Não havia outra forma de apagar o incêndio”, diz Helena Chagas sobre revogação de norma da Receita

Jornalista defende que o governo utilizou do único meio disponível para acabar com ‘as mentiras propagadas’ pela oposição’

Helena Chagas (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 -  A jornalista Helena Chagas elogiou a decisão do governo Lula de revogar a norma da Receita Federal que ampliava a fiscalização de transações via Pix em instituições financeiras menores. Segundo ela, a medida foi a única forma de conter a disseminação de fake news promovidas pela extrema direita, que acusava falsamente o governo de taxar operações a partir de R$ 5 mil.

“Não havia outra forma de apagar o incêndio de mentiras e desinformação propagado pela oposição. Não havia mais como reagir com marketing ou esclarecimentos. Só mesmo uma ação concreta para extinguir o fogo”, afirmou Helena Chagas em publicação nas redes sociais.

Para a jornalista, a revogação foi uma resposta direta às distorções sobre a medida, que visava apenas estender a instituições menores uma regra já aplicada a grandes bancos. Ela destacou ainda a importância de o governo aprender com o episódio. “Ficam as lições para o futuro. Qualquer medida — mesmo a mais banal — pode servir à narrativa distorcida da oposição e tem que ter sua divulgação bem articulada. É preciso reforçar a reação nas redes, não só do governo, mas também do partido, da militância e de outras forças”, alertou.

O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou a revogação nesta quarta-feira (15), ressaltando o impacto negativo das fake news. “Pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da Receita Federal, prejudicando milhões de pessoas e causando pânico principalmente na população mais humilde”, declarou.

A decisão de Barreirinhas ocorre após críticas e desgaste público enfrentado pelo governo, alimentados por campanhas de desinformação que associavam a medida a uma tentativa de taxar o Pix. Com a revogação, o governo busca restabelecer a confiança da população e conter o avanço de narrativas falsas.

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