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FUP defende recomposição do efetivo após anúncio de PDV da Petrobras

Entre as ações cobradas pela FUP estão a convocação imediata dos aprovados no cadastro de reserva e a realização de novos concursos públicos

Fachada de prédio da Petrobras no Rio de Janeiro 04/2025 (Foto: Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) manifestou preocupação com o novo Programa de Desligamento Voluntário (PDV) anunciado pela Petrobras nesta segunda-feira (3) e defendeu a recomposição do efetivo da estatal. O programa é voltado a empregados aposentados pelo INSS que ainda permanecem em atividade na companhia.

Embora o PDV seja uma decisão exclusiva da gestão da empresa, a FUP considera que a iniciativa pode contribuir para a renovação dos quadros e promover uma transição planejada de carreira para os trabalhadores da estatal.

Federação cobra reposição de pessoal e novos concursos

A FUP ressalta, contudo, que o PDV deve vir acompanhado de medidas que garantam a recomposição do quadro de pessoal da Petrobras. Entre as ações cobradas estão a convocação imediata dos aprovados no cadastro de reserva e a realização de novos concursos públicos.

Segundo a federação, essas medidas são fundamentais para assegurar a continuidade das operações, a segurança nas atividades e a preservação do conhecimento técnico acumulado ao longo das décadas pela empresa.

Reposição de vagas é pauta prioritária 

De acordo com informações da Petrobras, o novo PDV deve abranger aproximadamente 1,1 mil empregados. O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, destacou que a recomposição do efetivo é uma das principais demandas nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em andamento.

“A reposição de pessoal é uma das principais reivindicações da FUP nas negociações do ACT em curso e segue sendo uma das pautas prioritárias na luta da categoria petroleira por uma empresa pública forte, segura e socialmente comprometida”, afirmou Bacelar.

FUP defende fortalecimento da Petrobras 

A federação reiterou que o fortalecimento da Petrobras enquanto empresa pública depende diretamente da valorização de seus trabalhadores e da manutenção de um corpo técnico robusto. Para a entidade, esses fatores são essenciais para garantir a soberania energética do Brasil e a continuidade de um projeto nacional comprometido com o desenvolvimento social e econômico do país.

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