Príncipe das Trevas contra Trump: relembre as críticas afiadas de Ozzy ao presidente dos EUA
Ozzy Osbourne fez declarações públicas contra o presidente dos EUA, Donald Trump
247 - Ozzy Osbourne, morto nesta terça-feira (22) aos 76 anos, um dos maiores nomes da história do heavy metal, fez declarações públicas contra o presidente dos EUA, Donald Trump — críticas diretas, impacientes e, no estilo Ozzy, cheias de ironia.
Durante a pandemia de Covid-19, o roqueiro usou seu espaço no canal Ozzy’s Boneyard, da rádio SiriusXM, para orientar os fãs a seguirem medidas de proteção. Mas não perdeu a chance de alfinetar o então presidente dos Estados Unidos:
“Se o presidente [Donald Trump] diz algo, eu faço o oposto. Ele muda de ideia toda hora, literalmente”, disse, ao pedir que os ouvintes usassem máscara, lavassem as mãos e evitassem aglomerações.
Ozzy também foi enfático ao criticar a condução do governo norte-americano durante a crise sanitária. Em entrevista à Rolling Stone EUA, não mediu palavras:
“Está piorando, e não melhorando. E esse cara está agindo como um idiota. Não gosto muito de falar sobre política, mas tenho que dizer o que sinto por esse cara. Não resta muita esperança”, afirmou.
Ozzy parecia incomodado com o negacionismo promovido por Trump. A postura errática do ex-presidente contrastava com a preocupação do cantor com o impacto da pandemia na saúde mental das pessoas.
“Quando estou sozinho com a minha cabeça, é a porra de um lugar ruim. Minha cabeça nunca me diz nada de bom”, desabafou, ao sugerir que as pessoas buscassem apoio emocional entre amigos e familiares durante o isolamento.
A morte de Ozzy, que não teve a causa revelada, marca o fim de uma era no rock. Mas também apaga uma das vozes mais lúcidas — e ferozes — contra a política destrutiva de Donald Trump.
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